domingo, 17 de julho de 2016

Não temos representação



UM SILENCIO QUE CUSTAM VOTOS
“... e que os mercadores do futuro nem se interessam, estarão  venda e por migalhas, afinal temos a fome e o desemprego como comparsas urgentes.”














O silencio e a falta de iniciativa da câmara dos vereadores de Parauapebas amplamente dominada pelo staff do prefeito assusta e causa enjoo a qualquer cidadão minimamente consciente de seus direitos a uma representação politica.

É estranho e tem algo de factóide o abandono do PT, tendo a frente Miquinhas e Euzébio que militaram por três longos anos ao lado e firmemente com Valmir da Integral, dando-lhe total e completo apoio para toda sorte de males, se bandearam para outro grupo assim, tão rápido e se acomodando numa parceria antecipada a tudo. 

Foram canalhas o tempo todo, será que agora tomaram juízo e realmente buscam o melhor para suas vidas e para Parauapebas?

Hoje são homens ricos e já não tem o mesmo ideal de quando começaram. A questão não é ideológica ou de pensamento,  é puro  e safado fisiologismo. Esse PT que no passado tanto prometeu para a sociedade brasileira vira hoje uma galinha com fome e com medo: não suportariam viver sem os privilégios de sempre. Se não for com Darci, será com Valmir, se não com Valmir, será com outrem.

Azar de seus representados. Não podem,  é pessoal, escaparem ou ficarem longe do poder, não sobreviveriam. Um bando amorfo, hoje sem projeto ou esperança.

Esses vereadores, salvo uma ou duas exceções não merecem os salários, vantagens ou respeito da sociedade. Se perderam na gestão, no comercio fácil de influencia e na safadeza implícita do negocio de representar as massas obtusas.

E que negocio. Neste exercício cada um desses meliantes custam ao nosso suor, cerca de três milhões de reais, um milhão de dólares. E pagamos silenciosamente, sendo ignorados e sem voz, gostamos desse tratamento, somos masoquistas e até gozamos com o mau trato.

O voto não pode ser necessariamente obrigatório. As massas devem se abster, não votar, não dar continuidade a um sistema que não a representa. 

Que a abstenção anule pleitos e aumente nosso prejuízo até que aprendamos a votar nos nossos, em quem realmente conhecemos e nunca mais pela aparência ou palavras belas e ocas.

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