sábado, 28 de julho de 2018

Pesquisando


PESQUISAS,

PARA QUE SERVEM?













Como empresa de pesquisas e busca de dados brutos para analise, poderíamos elencar uma cantilena de utilidades e finalidades das pesquisas – todas eles, sejam das ciências físicas às ciências sociais, seja a aplicação pura da estatística às melindrosas medidas de influência e de comportamento futuro das massas e de pessoas, todas sujeitas ao conhecimento e sob conhecimento de matemática e de análise de dados, servem para prever cenários futuros ou confirmarem crenças, desconfianças ou sucesso, fracasso, verdades e ilusões.

Nas ruas ou nos laboratórios, pessoas comuns, cientistas e políticos lançam mão de estudos de dados de pesquisas ou observações meticulosas para sedimentarem ilusões – quadrados mágicos de logica, na mais acurada e suplementar loucura de tentar prever o imprevisível.

E dos meios, caminhos ou recursos para se chegar a tanto.

No caminho do big data, pelo volume de dados à disposição, vê-se o que já foi feito e daí traça-se projeções futuras com mínima margem de erro. Me agarrando a Psicohistoria de Isaac Asimov e da NASA, enquanto houver qualquer possibilidade de erro, ele estará presente e poderá ocorrer.

Então, porque buscamos obsessivamente minerar através das pesquisas possíveis resultados? Porque gastamos tempo e recursos com algo que em tese nos dará apenas possíveis resultados?

Porque a natureza com sua imensa sabedoria não é perfeita e reta, é na sua essência um caos limitado por padrões ocasionais mas que estão lá. Então dados estatísticos servem sim, merecem serem buscados e analisados.

Tanto que no Brasil, o TSE exige o registro das pesquisas eleitorais. Achamos que é um erro gigantesco, porque oficializa também maquiagens e montagens grotescas. Deveria deixar o mercado livre

Humberto Eco em diversificadas ocasiões colocou que a questão humana, dada a sua pequenez e ignorância, de tentar o tempo todo colocar as imensidões em contexto de Listas e Números, em classificar e quantificar seria uma maneira de dominar o tudo do mundo e das coisas.

Já Zygmunt Bauman grita contra os estereótipos dos tempos líquidos. Ora, quantificar por amostragem traz resultados práticos imediatos e líquidos, rápidos e desmemoriáveis. As tais enquetes relâmpago, em que uma pequena minoria dá números para grandes resultados e na maioria das vezes acertando.

Fazemos pesquisas por amostragem porque precisamos planejar passadas, precisamos quantificar recursos financeiros e logística, e não temos tempo ou capacidade outra de margear nossos objetivos e metas de outra forma. A margem de erro compensa porque além dela fica uma horizonte de possibilidades.

Afinal se planeja ações humanas, uma espécie com grande potencial de erros e re inicializações. Portanto a visão limitada mas positiva do resultado que pesquisas de opinião e estatísticas vem trazendo para a humanidade e especialmente para a classe política é o verdadeiro impulsionador desse trabalho. Vamos em frente!