sexta-feira, 20 de novembro de 2009

CÂMARA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS - CASA DO POVO

POLITICA I


Neste ano político, vamos analisar brevemente a ação dos vereadores de Parauapebas, mostrando um histórico das ações que não renderam votos, retirando seus autores da cena política da cidade. Para se ter votos indefinidamente como vereador, basta não fazer nada. Isto mesmo, nada. Apenas ser fiel aos seus pilares eleitorais e não fazer nada. Portanto, se sua meta é permanecer na Câmara, pode parar a leitura deste aqui.



Introdução

Apesar da enorme população flutuante, é exigido socialmente a transferência do titulo eleitoral para este município. Incorpora-se milhares de novos eleitores a cada eleição mas fica uma forte e cada vez mais ampliada base de antigos eleitores, que não vão mais sair daqui. Esta base, está dividida percentualmente entre o grupo do Faisal – 22 a 25% e grupo do Darci – 50 a 53%. Portanto temos ai, um resíduo de mais ou menos 25% dos eleitores em tese indecisos, mas abertos a atração por um dos grupos ou a uma interessante nova proposta. Nestas últimas eleições para prefeito, detectamos uma significativa redução da participação do grupo do Faisal, que não se transferiram para o grupo do Darci, mas votaram em outros. É um indicio tímido que o grupo atualmente no poder estaria sofrendo o desgaste do tempo, naquele momento.



Visibilidade e História

Mas o interessante é notar como os vereadores que se posicionam e acham problemas especialmente na gestão do executivo ou na ação da mineradora, logo perdem terreno e não conseguem se reeleger. Quem hoje lembra do José Dias, do Rinio, do Walmir? O povo não perdoou a ruptura com o partido, as hesitações. O caso mais recente é do Wanterlor. Primeiramente eleito pelo partido, passa a fazer oposição ao mesmo e em seguida o abandona. Mais adiante volta ao partido, deixando claro que não sabia o que estava fazendo. O que num primeiro momento atrai publico, também o afasta, porque gera opinião e demonstra como seu agente pensa e age. Mesmo Odilon e Faisal foram eleitos quando longe dos mandatos, em ações resguardadas e conciliadoras. Os vereadores que mantiveram seus mandatos na última eleição fizeram um para casa perfeito. Mas e daqui para frente? Vão repetir a lição e exemplo do (com todo o respeito e consideração que ele merece) Juca?



Ponderação

Esta percepção de ação tem que ser resguardada, minuciosa e calmamente, num processo de se expor e retrair. Toda ação enseja reação e o executivo não esta morto. Ele tem o poder nas mãos e as câmaras de vereadores não valem nada perante esta ação. Naturalmente os vereadores tem tempo demais e trabalham de menos. Sem criticas vãs, os vereadores e falo de todos, ficam perdidos du-rante quatro anos, acreditando nas suas ações assistencialistas, nesta razão abandonando seu sonho político, sua carreira. Falando de Parauapebas, não temos nenhum vereador, em quase vinte anos de política eleito para um cargo maior. Nem deputado, nem diretor de estatal, nem comissão estadual disso ou daquilo, nem apoio explicito de grandes grupos econômicos, nada. É preocupante, pois a população de uma cidade como a nossa, com tantos grandes problemas, na sua esmagadora maioria a serem resolvidos longe daqui, não conseguir eleger e manter alguém que possa lá fora falar em seu nome é preocupante. E vejam só, os estudos da Diagonal apontam para um caos nos próximos anos, em que a população chegará a quinhentos mil habitantes. Imaginem, Marabá, com muito mais historia e madura está longe disso. Não é crescimento, é inchaço, inflação. Fica a pergunta: como vamos lidar com isto?





Estudos locais

Nossos estudos mostram uma cidade cada dia mais pobre, mais jovem e iletrada. Mais ilegal e vio-lenta. Estamos construindo, um barril de pólvora social e sinceramente não sei como podemos ame-nizar ou deter esta explosão, com o agravante de ser logo aqui, neste Estado com relações sociais complexas e relativamente desajustadas, alias, como todo nosso querido país, em que matar e morrer de forma violenta, são ações cotidianas e louváveis.



Conclusão

Portanto, sem motivos para participar, sem planejamento ou objetivos de médio e longo prazos, vemos uma câmara morta, sem direção e metas. Acredito que a reeleição devem sim ser desejada, mas ficam perdidas a oportunidade de excelentes pessoas, que contaram com a confiança do eleito-rado, se acabarem rapidamente perante estes mesmos eleitores, por não ousarem ou desejarem algo maior em prol desta população. Como costumava falar com o Chico das Cortinas que, por hesitar, acabou entregando a carteira recheada de dinheiro que lhe foi passada. E assim será com a maioria dos senhores vereadores. Quatro anos são quatro dias. O tempo que sobra, não permite administrar projetos pessoais, a vida fica em compasso de espera. Na verdade ela pede um planejamento de car-reira, com ações claras e objetivas em direção a uma meta política. Feito de ultima hora as coisas podem não dar certo e se perdem mais quatro anos.



Ponto de vista

Temos uma visão de como poderiam os vereadores se expor e em conjunto criar condições de parti-cipação e crescimento político. Em como contribuir para tornar nossa cidade melhor. Em como ter uma ação destacada na representação externa dos interesses de Parauapebas. Não se trata de estar contra este ou aquele, mas de conciliar, sair da estagnação social a que seus cargos, cuja função é representar, acaba se voltando e anulando suas pretensões maiores.

Neste momento há interesses econômicos criando novas alternativas e grupos localmente. É natural do processo político e social. Mas também trata-se de uma oportunidade que os políticos tradicionais ou novos não se encaixaram ou perceberam. Estes grupos vão representar interesses de quem?



Com protestos de estima, na sincera esperança de não ter ofendido ninguém,

Paulo Souza

Diretor da Exclusiva Consultoria















































Câmara dos Vereadores de Parauapebas

Att. Srs. Vereadores







Entendemos que o legislativo municipal, pela sua importância no contexto da governabilidade, perspectivas de desenvolvimento e responsabilidade social, deva se abrir mais em direção ao povo, nesta ótica vistos como eleitores e clientes dos seus serviços. Para criar uma situação em que a ação seja fator determinante na relação eleitor x vereador que propomos:



1 – criação do programa VEREADOR MIRIM, sucesso absoluto de aproximação com a juventude, comunidades e sociedade em geral, ocorrendo em diversas cidades e capitais do país.

2 – SERVIÇO DE APOIO SOCIAL, diretamente ligada a presidência da casa, onde seriam disponibilizados ações de assistência social a associações, encaminhamentos a empresas contratadoras, crédito popular, enfim suporte aos eleitores, num contexto de respeito, sinceridade e responsabilidade social,

3 – criação do INFORMATIVO DA CÂMARA, em formato e papeis especiais, a ser veiculado quinzenalmente, inserido nos periódicos da cidade e distribuído nas sessões,

4 – criação da REVISTA DA CÂMARA, com circulação bimestral, em formato e papeis especiais, a ser distri-buída em empresas, entidades, assinantes, eleitores e sessões,

5 – implantação do DATA CLIPPING e DATA STORAGE

6 – criação do PORTAL DA CÂMARA, com informações gerais, histórico dos vereadores, documentos, legisla-ção, assistência a distancia, comunicação, e-mail dos vereadores, interação e videoconferência plenária, com instalação de câmeras para divulgação das sessões pela Internet

7 – implantação da COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO, com orçamentos e verba próprias especialmente voltada para a imagem da casa, visando apoios e patrocínios estrategicamente definidos em função dos interesses dos vereadores,



8 – implantação, a nível interna da CÂMARA, da SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONO-MICO E SOCIAL, visando a coleta e análise de dados para suportar as decisões a serem tomadas pelo grupo de vereadores e posicionamentos a nível de decisões econômicas de grandes grupos empresariais e do executivo municipal e estadual.



Esta proposta foi colocada para a vereadora Percilia em 2005 e para o atual presidente da Câmara, em jan2006. sucessivamente em 2007, 2008 e agora 2009. Queremos ser ouvidos. Analisamos as ações e atitudes dos vereadores e sabemos melhorar. É preciso destacar que a cidade e sua governança não tem dados para decisão, não tem referencias para planejamento. Precisamos nos equiparar aos grandes grupos empresariais que nos circundam e ter os elementos gerenciais dos mesmos, fundamentais para nossa cidade: capacidade de decisão, planejamento, execução. É urgente e necessário termos nossos dados e mais ainda, saber traba-lha-los a nosso favor. As consultorias contratadas virão obter informações sob sigilo para cumprir seus contra-tos. Cabe a Câmara decidir qual jogo quer entrar e se preparar tecnicamente para isto.

Somos uma Consultoria local, com conhecimentos e capacidade para fornecer dados altamente técnicos para suportar decisões de governança. Com a vantagem de conhecedores das especificidades locais.



9 – criação do TV CÂMARA, programa mensal a ser veiculado nos canais de Parauapebas, em horário melhor conveniente aos interesses de divulgação da casa(este informativo está no ar, sem a contrapartida de créditos para nossa empresa, quando se usou outra denominação MINUTO CÂMARA.

10 – consultoria técnica em todas as áreas e assuntos de pauta. Pesquisa e banco de dados.



O conjunto das idéias e sua implementação, caso haja interesse, são da consultoria, vistas como oportunidade de desenvolvimento de negócios e inserção da Câmara Municipal de Parauapebas.





Atenciosamente, EXCLUSIVA CONSULTORIA.

Vivendo Parauapebas, fomentando parcerias!