quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Mortalidade por covid-19 entre indígenas é 16% maior

Mortalidade por covid-19 entre indígenas é 16% maior

Levantamento aponta que impacto do coronavírus é maior entre indígenas do que entre a população em geral. Sem plano do governo para protegê-los, agentes do Estado acabaram servindo como vetores do vírus para tribos.


A pandemia provocou até o momento a morte de 889 e a contaminação de 41.250 indígenas

A pandemia da covid-19 provocou até o momento a morte de 889 indígenas e a contaminação de 41.250 membros de 161 dos 305 povos originários que vivem no Brasil. A taxa de mortalidade entre a população indígena é de 991 por milhão, 16% superior à mortalidade geral no Brasil pela doença, hoje em 852 por milhão

O número de mortes de indígenas, atualizado até esta quarta-feira (09/12), é contabilizado pelo Comitê Nacional pela Vida e Memória Indígena, criado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). A entidade lançou nesta quinta-feira (10/12) um relatório sobre como a covid-19 vem afetando os povos originários.

"A pandemia teve um impacto devastador nos povos indígenas. Não são apenas vidas, são memórias, lideranças com um histórico de luta pelos direitos de seus povos e de sua existência", afirma à DW Brasil Dinamam Tuxá, membro do povo Tuxá e da coordenação executiva da Apib.

Além do vírus, ele afirma que os povos indígenas tiveram que enfrentar neste ano ações do governo federal prejudiciais às tribos, omissão de órgãos públicos na elaboração e execução de planos para conter a pandemia nas comunidades e uma alta de 9,5% do número de invasões às suas terras, se comparado a igual período do ano passado.

 A rota de contaminação

O primeiro caso de covid-19 entre os povos indígenas, confirmado em 8 de abril, foi o de uma mulher de 20 anos do povo Kokama, na região do Alto Rio Solimões, no Amazonas, que trabalhava como agente indígena de saúde.

A infecção ocorreu após um médico da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), órgão do Ministério da Saúde responsável pelo atendimento nas terras indígenas, passar as férias em São Paulo e voltar àquela região em 25 de março para atender os indígenas, segundo o relatório da Apib.

O profissional estava com covid-19 e deu início a uma cadeia de contaminação na população local. A doença havia sido caracterizada como pandemia pela OMS em 11 de março, e em 20 de março o governo já havia confirmado a transmissão comunitária no país. Hoje, os Kokama são o segundo povo mais atingido pela covid-19, com 58 mortes e milhares de contaminados.

Também foram integrantes da Sesai que levaram o vírus a tribos que praticavam isolamento voluntário e de recente contato no Vale do Javari, no Amazonas, e no Alto Rio Puru, no Acre, segundo a Apib. Na região do Parque Tumucumaqui, na divisa entre o Amapá e o Pará, o vírus chegou aos indígenas locais por meio de equipes do Exército, afirma a entidade.

 O governo como vetor

Agentes do Estado acabaram servindo como um dos principais caminhos do vírus para os povos indígenas devido à falta de uma política estruturada de prevenção, que exigisse testes PCR e quarentena das pessoas que estivessem a caminho de terras indígenas, afirma a médica Mariana Maleronka, professora da Faculdade de Ciências da Saúde Albert Einstein e consultora do Conselho Nacional dos Direitos Humanos para saúde indígena.

Ela diz que o plano da Sesai para fazer a contenção da pandemia foi divulgado com atraso e era falho. "Não tinha indicador nem meta, e nenhum tipo de organização que pudesse dar conta do desafio de enfrentar a pandemia de uma população supervulnerável que está em área remota", afirma. Um dos erros do órgão foi usar testes rápidos de sorologia, que indicam se a pessoa já teve a doença, em vez do teste PCR, que mostra quando a pessoa está infectada.

A Apib também se opôs ao envio de missões governamentais a territórios indígenas com o objetivo de fazer relações públicas. Em 30 de junho, uma comitiva com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e o coordenador da Sesai, Robson Santos Silva, deslocou-se até a Terra Indígena Yanomami, o que "desrespeitou a decisão dos indígenas pelo autoisolamento" e atraiu cerca de 20 jornalistas. A missão entregou 33 mil comprimidos de cloroquina à unidade de saúde dos Yanomami, medicamento sem eficácia comprovada contra a covid-19.

Em alguns povos indígenas, a contaminação se deu por meio de membros dessas comunidades que trabalham em frigoríficos próximos e contraíram a doença de colegas de trabalho. Foi o caso da Terra Indígena Oco'y, no Paraná, da Terra Indígena Xapecó, em Santa Catarina, e na Reserva Indígena de Dourados, no Mato Grosso do Sul.

Recurso ao Supremo não resolveu

Diante da falta de um plano do governo para proteger os povos originários da contaminação, a Apib, em conjunto com seis partidos políticos (PSB, Psol, PCdoB, Rede, PT e PDT), moveu em 1º de julho uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para exigir que o governo adotasse medidas de contenção da pandemia nesses povos.

O ministro relator da ação, Luís Roberto Barroso, determinou, uma semana depois, que o governo estabelecesse barreiras sanitárias para isolar os indígenas, a criação de uma sala de situação para avaliar a evolução da pandemia nesses povos e a retirada de invasores das terras indígenas, entre outros pontos. A decisão foi depois confirmada pelo plenário da Corte.

O governo, porém, não apresentou um plano eficaz para implementar a ordem judicial. Em 29 de julho, a gestão federal entregou um plano que, segundo especialistas convidados pelo STF, tinha erros conceituais que poderiam acelerar a pandemia, em vez de contê-la, e o texto acabou rejeitado.

Em 31 de agosto, Barroso homologou parcialmente um plano do governo para erguer barreiras sanitárias. A segunda versão geral do plano, porém, foi rechaçada pelo ministro em 22 de outubro, por ser "genérico e vago", e ele determinou a realização de um novo texto até o dia 23 de novembro.

Em 1º de dezembro, Barroso proferiu uma nova decisão, novamente determinando que o governo implemente barreiras sanitárias para o enfrentamento da covid-19 em territórios indígenas onde elas ainda não haviam sido erguidas.

Tuxá, da Apib, afirma que o governo não vem cumprindo as determinações do Supremo e que algumas barreiras sanitárias que haviam sido implementadas já foram desfeitas.

"Ficamos à mercê de uma política de Estado, e essa política nunca chegou. O que houve foram algumas mobilizações dos próprios povos para amenizar o problema", afirma. Ele diz que a inércia "agravou" a pandemia nas terras indígenas e que o governo inclusive "fomentou a contaminação", ao não se opor com veemência à invasão de terras indígenas, que também acabam expondo os povos ao vírus.

Segundo Tuxá, o ritmo de contaminação entre os indígenas não teve redução significativa ao longo do ano, como ocorreu no país como um todo até o início de novembro, e os povos enfrentam neste momento alta no número de casos devido ao afrouxamento de controles.

 Divergência sobre os dados

Os números de indígenas mortos e contaminados pela covid-19 são reunidos pela Apib com o apoio de povos indígenas, organizações regionais em todo o país, secretarias municipais e estaduais de Saúde.

A Apib decidiu fazer sua contabilidade própria pois os números oficiais da Sesai consideram apenas os indígenas que moram em terras indígenas homologadas, deixando de fora os que vivem em territórios tradicionais não homologados ou em áreas urbanas. A Apib também afirma que os dados da Sesai não são disponibilizados na íntegra, o que dificulta o seu uso.

O último boletim da Sesai, de quarta-feira (09/11), registra 496 mortes e 35.431 casos de covid-19 entre os povos indígenas. A DW Brasil entrou em contato com o órgão na terça-feira para que apresentasse as suas ações e avaliasse evolução da pandemia entre os indígenas, mas não obteve resposta.


Noticia: Dw.com



 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

"O que é importado não é o racismo, mas discursos de racistas"

Para Silvio Almeida, autoridades brasileiras "tropicalizam" ideias propagadas por racistas no exterior. Negacionismo em relação à violência cotidiana contra negros contribui para manutenção do racismo no Brasil, diz.

"Protestos antirracistas tendem a aumentar à medida que não houver respostas eficazes", diz Silvio Almeida


Nesta semana, o jurista e filósofo Silvio Almeida foi classificado como um "detrator". Seu nome apareceu numa lista elaboradora por uma empresa contratada pelo governo federal, a pedido do Ministério da Economia, como um influenciador crítico à gestão do presidente Jair Bolsonaro.

Sua resposta veio de forma irônica, pelo Twitter – onde ele é seguido por mais de 250 mil usuários. "Acabo de saber que meu nome foi incluído em um relatório produzido a mando do Ministério da Economia. Minha grande preocupação agora é: em qual lugar do currículo Lattes devo colocar esta honraria?", escreveu, fazendo referência à plataforma acadêmica que serve como repositório de currículos de pesquisadores brasileiros.

Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Fundação Getúlio Vargas, ambas em São Paulo, e pesquisador visitante da Universidade Duke, nos Estados Unidos, Almeida é uma importante voz contemporânea nas discussões antirracistas no Brasil. Ele preside o Instituto Luiz Gama, organização não governamental que luta pela defesa dos direitos e garantias de negros e minorias, e é autor do livro Racismo Estrutural, publicado no ano passado.

Ele conta que, ao ver as notícias sobre o espancamento até a morte de João Alberto Freitas num supermercado Carrefour de Porto Alegre no último dia 19, ficou "absolutamente sem reação".

Em meio às repercussões após o crime, Almeida incomodou-se com a maneira como Bolsonaro, e o vice, Hamilton Mourão, buscaram negar a existência de racismo no Brasil, classificando a questão como uma causa "importada”.

"O que está sendo importado, na verdade, não é o racismo, mas os discursos feitos pelos racistas em outros lugares e que, agora, são tropicalizados a partir da experiência brasileira e das autoridades brasileiras", afirma o pesquisador em entrevista à DW Brasil. "Se está havendo importação, essa importação está sendo feita por aqueles que não se importam com o racismo no país."

DW Brasil: Na última terça-feira (01/12), se tornou pública uma "lista de detratores", produzida a mando do Ministério da Economia, com jornalistas, professores e influenciadores que seriam contrários ao atual governo. Seu nome constava nela. Como o senhor se sente em relação a isso?

Silvio Almeida: Um sentimento misto. Por um lado, me faz pensar que estou do lado certo da história, da vida, da democracia. Do lado do povo brasileiro, do lado daqueles que lutam por igualdade, dando orgulho aos nossos ancestrais e aos meus companheiros e companheiras.

Ao mesmo tempo, vejo isso com muita apreensão, porque sou um homem negro neste país. Então, fica um temor pela segurança da minha pessoa, da minha família, dos meus amigos. E também, por conta do meu país, um temor por saber que estou vivendo sob um governo de pessoas que são autoritárias, pessoas que não têm nenhum apreço pela democracia. Isso é algo assustador.

A partir deste mês, a Fundação Palmares, entidade do governo federal, oficialmente atualizou a lista dos homenageados pela instituição. Quase 30 nomes deixaram de ser considerados "personalidades negras", entre eles Gilberto Gil, Martinho da Vila e Madame Satã. Entram outros, como Mussum e o policial do Bope Rostan Honorato da Silva. Como o senhor avalia essa mudança?

Há certas ocasiões na vida em que atos aparentemente de afronta, atos que querem nos diminuir acabam nos engrandecendo. Esse é um ato de engrandecimento, porque tem lugares em que é melhor não estar, diante de certas circunstâncias. Acredito que, daqui a um tempo, a história vai reservar um lugar bastante apropriado para todos os atores dessa circunstância, esta peça que está sendo desenvolvida. Só isso que tenho a dizer. Quero expressar meu respeito, minha admiração ainda maior por todas as pessoas que foram retiradas dessa lista.

Como o senhor soube do assassinato de João Alberto Freitas, um homem negro, num Carrefour de Porto Alegre? Qual foi a sua reação?

Soube do caso pela televisão […] quando vi mais uma vez um ato de violência e, mais uma vez, um caso de violência racista. Vi tudo aquilo com muito choque. Não houve primeira reação. Fiquei absolutamente sem reação. Foi muito brutal, muito chocante.

Qual sua leitura sobre os protestos que surgiram em consequência ao assassinato?

São absolutamente fundamentais. Dão índice de que não perdemos a capacidade de indignação. Os protestos tendem a aumentar à medida que não houver respostas eficazes que possam interromper esse ciclo de violência institucional, que é estrutural no nosso país. Precisamos caminhar para a construção de respostas eficientes ao problema da violência, e os protestos, eles vão se intensificar à medida que essas respostas não forem dadas.

A sociedade brasileira está conseguindo compreender que há, sim, racismo no Brasil?

O debate ganhou força e está sendo travado de uma forma sofisticada. Estamos conseguindo discutir o racismo para além das questões individuais, para além de discutir relações interpessoais. Estamos discutindo mais o racismo do que o racista. É importante entender que é o racismo que forma o racista, que permite dar espaço para o ódio. O racismo é um processo social, político, histórico.

Pensar em racismo estrutural necessariamente é estabelecer um pensamento crítico, que nos leva a pensar não apenas nos contornos analíticos do problema, mas também pensar em formas de ação. Acho que este é o próximo passo. Está havendo também muitas vezes uma distorção do conceito de racismo estrutural para dar guarida à irresponsabilidade de certos indivíduos. Entendemos que o racismo é algo que nos atravessa independentemente da consciência, ele nos constitui, nos molda. Mas à medida que sabemos disso, temos responsabilidade inclusive por nossos atos individuais. Precisamos ficar mais atentos. A responsabilidade aumenta, não diminui.

De que forma discursos como o do vice-presidente Mourão, que disse que não existe racismo no Brasil, que "é uma coisa que querem importar", fortalecem comportamentos racistas da sociedade?

[Pronunciamentos assim] são fundamentais para o fortalecimento do racismo, porque é uma postura negacionista de uma violência que é cotidiana. É como se houvesse um beneplácito do Estado brasileiro, por meio de suas autoridades, para que essa violência continue, permaneça.

Acho que um dos componentes para a manutenção do racismo no Brasil é o negacionismo. Esse discurso de importação é um discurso antigo, velho, que não quer reconhecer que os seus problemas são seus, ou seja, que o Brasil é um país onde todos os índices e dados estatísticos mostram que população negra é, sim, discriminada, não lhe é dada condição de exercer os direitos garantidos. Mas o governo atual não gosta muito de ciência, não gosta muito de nada que lembre dados e realidade. Isso de dizer que é um problema importado é uma forma de blindar os racistas e o racismo.

No Dia da Consciência Negra, o presidente Bolsonaro também negou a existência de racismo no Brasil e disse ser "daltônico", como forma de ressaltar que não vê diferença entre as etnias…

Em inglês daltonismo é color blindness [cegueira à cor]. Há uma grande discussão hoje das teorias acerca das relações raciais sobre como o discurso racista vai ganhando novas formas, e uma das formas é justamente o discurso do color blindness. Porque isso permite que situações de desigualdade e discriminação sejam vistas apenas como atos isolados, e não como resultado de uma clivagem racial.

O que está sendo importado, na verdade, não é o racismo, mas os discursos feitos pelos racistas em outros lugares e que, agora, são tropicalizados a partir da experiência brasileira e das autoridades brasileiras. Se está havendo importação, essa importação está sendo feita por aqueles que não se importam com o racismo no país.



Noticia: Dw.com 

domingo, 4 de outubro de 2020

A ELEIÇÃO QUE EVIDENCIA A PAUPÉRRIMA E RICA PARAUAPEBAS

 


A nefasta política de atrair pobres e deserdados para habitar Parauapebas. Terrível, a maior e mais cara campanha da história da cidade, calcada na atração e promessas que não se cumprem, mas que, ao autorizar invasões desfiguram completamente o futuro urbanístico da cidade.

Darci está novamente à frente para continuar inquilino do Morro dos Ventos. E com folgada diferença, deixando inclusive Valmir da Integral lá atrás, com o dobro e dependendo do cenário com até o triplo de votos.

E não tem pra ninguém, se toda a oposição se juntar ainda não vence Darci. Pelo menos nesse momento. As eleições serão daqui a quarenta e um dias.

Talvez o principal erro nessa eleição bilionária seja justamente esse, estar largamente à frente e ser o alvo preferencial de todos os que estão atrás. E Darci tem muitos problemas a serem resolvidos, muitos. Precisa ganhar essa eleição para continuar em liberdade.

Valmir e seus problemas históricos e monstruosos esteve à frente nesses últimos anos dois, três anos e era certo sua vitória, agora interrompida por esta ascensão espetacular do prefeito natimorto.

Agora imaginem o custo desta virada. Pensem em quantas promessas, quanto a sociedade perde nessas negociações de esquinas e sombras.

Francine do Hipersenna e Joelma Leite embarcaram na jornada do Valmir da Integral e se afundaram com ele e seu histriônico grupelho. Não sobreviverão e ainda estarão vendo nascer a nova força politica da cidade, Julio Cesar. O Cavalo de Tróia Julio Cesar.

Francine perdeu oportunidades, foi persuadida por alguns dos seus conselheiros que trabalharam o tempo todo contra ela, ali na sua antessala e sob seus auspícios. A maturidade da derrota vai mostrar-lhe os reais acontecimentos, o quanto suas decisões e ordens foram sabotadas, o quanto de tempo perdeu em reuniões e em apoios custosos.

Lamentável, a força de sua pessoalidade ter se diluído na péssima companhia de Valmir da Integral.

Bem faz o Marcelo Catalão de saber esperar. Apesar de sua gravidade estar sendo suplantada pela força de Julio Cesar, o peso de sua história poderá prevalecer lá na frente.

Porque agora, o fenômeno da vez é Julio Cesar. É ele quem está ocupando nesse momento os espaços históricos de Marcelo Catalão e Joelma Leite. Não sabemos ainda se terá forças e grupo para manter essa dianteira que agora é fato.


Quantos aos outros candidatos a prefeito gostaria de que entendessem que sem união e cada um por si, jamais vencerão por aqui. Deveriam desistir e repassar o fundo partidário para alguns de seus vereadores, criaturas que realmente merecem suporte, pessoas como D. Leonice, Sindima Pinto, Cícero João, Cassio da VS10. Pessoas que realmente poderia fazer muito mais do que contemplar vaidades.

Nós da EXCLUSIVA CONSULTORIA estamos encerrando uma pesquisa com 1305 pessoas ouvidas em cem bairros da cidade. Temos fortes bases para expressar opiniões baseadas em dados e fatos. Porque somos EXCLUSIVA. Porque SOMOS OND DEMAND!

Mas atenção, nada está decidido ainda, temos pela frente longos e intensos quarenta e um dias

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Petrobras aprova pagamento de R$ 1,7 bilhão a acionistas

Decisão foi tomada em assembleia geral ordinária

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A Petrobras aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ 1,7 bilhão para as ações ordinárias da empresa e de R$ 2,5 milhões para ações preferenciais.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1312122&o=node

A decisão foi tomada em assembleia geral ordinária, realizada ontem (22), no Rio  de Janeiro, com base no resultado anual de 2019 e na variação da taxa Selic nos sete primeiros meses do ano (até 22 de julho).

Com isso, o pagamento será de R$ 0,238069 por ação ordinária e de R$ 0,000457 por ação preferencial. O pagamento do dividendo será realizado em 15 de dezembro deste ano.

Mais informações podem ser obtidas no site da Petrobras.


Edição: Kleber Sampaio