domingo, 14 de outubro de 2018

Uma campanha de média duração iguala oportunidades



CAMPANHAS PARA PREFEITO
VENDE-SE!



 





Melhor dar continuidade agora, esses votos obtidos se não trabalhados continuamente, vão migrar para o melhor discurso. Ou para quem oferecer mais.
Novamente vemos a mesma luta, a enorme quantidade de votos e os pífios resultados para nossa comunidade: ninguém eleito ou suplente e mais de cinquenta mil votos indo para outros candidatos que acertam melhor do que os nossos, no contato com os eleitores daqui. 



Mas Valmir da Integral se consolida como grande liderança local, tendo quase a totalidade de seus voto obtidos localmente. Sai na frente na corrida para prefeito em 2020, tendo como principal garoto propaganda o prefeito atual, Darci Lermen, que lhe devolve o favor graças a uma gestão atabalhoada e incompetente frente aos recursos de que dispõe e uma péssima agenda política. Veremos na próxima eleição, a troca de comando inversa, naquele momento Darci saindo a favor de Valmir. Ambos tendo a sombra desconfortável de dois formidáveis oponentes, Chamonzinho e Joelma Leite.

E finalmente temos alguém com a cidade a seus pés: Chamonzinho. Soube utilizar os fartos recursos de que dispõe, uma equipe afinada e planos ambiciosos aliado a planejamento futuro, qualidades essenciais da chamada nova política que nossos velhos políticos não tem e estão dispostos a não aprender. 


O que lamentamos, tentamos há séculos inovar e não vai, aliás não vai mesmo.

Os mesmos discursos, a mesma e antiga vocação para a mentira pura e simples, o desbunde e esnobe gesto de se fechar em grupinhos de compadres, de tenras fofoquinhas e a desordem de dados, capacidade de análise, logística e extrema dependência dos chefes em Belem. Ouvi que as pesquisas não valiam porque as pessoas haviam combinado entre si a não reconhecerem os políticos e essa pérola numa reunião com lideranças comprometidas com o candidato.

Não guardam para as campanhas, não buscam recursos e não tem capacidade de gerar confiança para investimento futuro. Não vai. Uma classe política desunida e cabe aqui, invejosa. Era realmente necessário que um mesmo partido lançasse dois candidatos disputando o mesmo cargo e no mesmo colégio eleitoral? 

Como pode uma “agremiação política” entender que há votos para todos? Não, não há votos para todos, senão ninguém é eleito. É preciso estratégia na composição dos candidatos e foco, as redes sociais não fazem milagres.



E precisa ter recursos para se fazer campanha, não adianta porque as massas votam por obrigação e não mais por empatia: os políticos de hoje fogem das massas, escondem e quando aparecem é para mentir, prometer, esperar das massas que os elegem entregando um cheque em branco, que façam sacrifícios e não peçam nada. No clientelismo político é assim e pronto. 

Nesses eleições vi políticos sendo enterrados, ainda bem, diga-se de passagem, apesar de estarem usando as máscaras de sempre. E vi novos políticos e possibilidades nasceram.

Não precisa enganar a todos ou imaginar que, à exceção do Gesmar e Chico das Cortinas, todos estavam fazendo ensaio eleitoral para prefeito, usando nossos recursos e nos fazendo de bestas. Ou de onde Marcelo Parceirinho, Francisca Ciza, Valmir da Integral, Joelma Leite, Fabio Sacramento e outros tiraram que teriam votos suficientes, trabalhando “sem dinheiro”, fazendo promessas e buscando resultado apenas em Parauapebas, colégio eleitoral exportador de votos para todo o estado? Estavam na verdade medindo forças ou com a gestão ou com o pleito de 2020. 

E ninguém se deu tão bem quanto Joelma Leite e Miquinha. Saem dessa campanha maiores, consolidados como lideranças de massa. Joelma pode ser a primeira vereadora a ser eleita prefeita, algo inédito em Parauapebas. 

E D. Leonice, com mais de seis mil votos numa campanha sem dinheiro mas que prevaleceu a luta e a imagem da pessoa humana especial que habita aquele corpo. Lições, lições. Seu companheiro de partido também teve expressiva votação em si tratando sempre como ensaio para prefeito e nunca como candidatos reais a cargos externos, não são tão burros assim.

Percebemos cada vez mais meros candidatos se portarem como estrelas de rock, dispensando reuniões e conversas ao vivo, esquecendo que redes sociais ainda não ganham eleições. Não da forma burra e imediata como estão usando é potencial redutor de custos de campanha.




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