quinta-feira, 29 de setembro de 2016

seriam os acusados de sempre



NOVAMENTE OS
VEREADORES

Ou como se usa da lei para escamotear a ordem









Basta as coisas ficarem difíceis para Valmir que os vereadores entram em cena. Não é mera coincidência, é fato. Ou acham que o veterano e ardiloso Odilon cometeu aquela gafe por engano? Acreditam mesmo que essas filmagens que apareceram agora é por acaso vingança? Armação, é minha tese.

No começo a Operação Filisteu era para investigar e punir o executivo. Era o executivo que estava fazendo o maior e mais inominável mal feito da breve história política e administrativa de Parauapebas. Em conjunto com alguns vereadores. Então, de um sábado para terça a coisa mudou. Odilon se auto condenou, chamou a ação para si e para seus desavisados companheiros do Legislativo.  As ações definidas para a residência e destino do prefeito cederam lugar para a invasão de gabinetes e visitas também aos nobres vereadores que acabaram presos e como bois de piranha, ocuparam o lugar do prefeito na mídia e na punitiva sociedade brasileira.

Não me conformo e jamais vou entender, porque um executivo que comete as falhas e os absurdos de Valmir não esteja respondendo a nada, não foi punido por nada e ainda pode tentar ser recompensado com a reeleição. Sempre que se vê em apuros é punido ou vereadores ou seu secretariado, ou amigos de longa data e serviços prestados.

Insisto na punição de Odilon, Devanir, Luzinete, Arenes, e agora Bruno, Brás, Miquinhas e outros ocorram sempre que Valmir é pego na degola.

Dessa vez a degola é a perda das eleições 2016. Tenta-se criar mais um factoide para tentar a salvação popular de Valmir, acredito.

Todos os que caíram como Juliana, ou relegados ao quase ostracismo como Gesmar, ou ainda o silencio obediente do Horácio, tudo feito para se conseguir por um fim nos seus trabalhos que estavam realizando na agricultura e no SAAEP e foram interrompidos e fim, prevalecendo a bagunça e a confusão de Valmir como marcas.

E agora a desenfreada compra de votos, feita as claras e sob patrocínio dos mesmos aventureiros.

Portanto, não apenas defendendo os vereadores ou apostando que falham menos, nada disso. As equipes de contabilidade e de direito por trás dos dois lados são as mesmas pessoas e cometeram os mesmos erros. As provas amontoam nos órgãos de repressão ao crime organizado e a gestão pública fraudulenta. 

O que ocorre que é não andam, não avançam. As autoridades coatoras e o judiciário fazem vistas grossas, permitindo que o mal cresça e viceje nas paragens aflitas de Parauapebas. Sentimos muito. É lamentável. É nosso amado e terrível Brasil.

Lamentamos.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Pesquisas falsas, a sociedade perde



PESQUISA ELEITORAL
É COISA SÉRIA
Aliás, qualquer estudo ou analise que possa induzir, deduzir ou levar a um resultado esperado, deve e precisa ser tratado com o devido respeito e seriedade.











                             Nossa empresa em entrevista na Rádio Terra, em agosto quando tivemos a oportunidade de discutir 
                                                                             Pesquisa eleitoral e modelagem social
 


A DECISAO DO REGISTRO DE pesquisa eleitoral previamente no TRE e a obrigação da assinatura de um Estatístico serviram como limitadores para toda sorte de malandragem se instalar no pais. IBOPE, DATAFOLHA, DOXA e tantos outros entraram num mercado espetacular, que aos poucos foi se tornando viciado. Não pela ação dos pequenos, dos que não podiam pagar um estatístico, mas justamente dos grandes que, com o tempo passaram a ter alguma credibilidade e passaram a atender “pedidos” dos seus contratantes.

Afinal, num pais de acaso e descarada malandragem, quem consome previsibilidade? A quem interessa realmente a situação desse ou daquele, senão o acaso do voto, a percepção do tolo que “não quer perder seu voto”. Ainda assim pensam os políticos. As massas já saíram dessa, prova é o numero a cada eleição maior dos que não votam. Então, o voto útil é o voto em quem está na frente nas pesquisas? Pensamento da velha política.

Para não citar os milhares de casos que as pesquisas apontaram errado. Estavam em primeiro apenas por conta do instituto, não pela vontade dos eleitores.

Mas aqui parece não importar. Pesquisa, toda e qualquer pesquisa estatística precisa de série, precisa de lisura e precisa de escolha acertada dos elementos da AMOSTRA. O segredo é o tamanho da amostra. É sobre esse tamanho de amostra que se reduz a margem de erro ou aumenta a possibilidade de acerto. 

E há regras estatísticas, baseadas na longa história do modelo, que estabelece o tamanho das amostras. Especialmente num ambiente eleitoral. Não é a quantidade de “pesquisas” o que impacta o custo de uma oba pesquisa é a escolha do modelo e dos elementos da amostra. É um trabalho delicado e que exige conhecimento do espaço e dos objetivos da pesquisa.

Estamos há anos assistindo a invasão dos institutos alienígenas fazendo pesquisas de fundo de quintal, apontado caminhos diversos. É muito sério porque quebra o contrato social e desacredita a todos.

A EXCLUSIVA CONSULTORIA foi a primeira empresa a fazer uma pesquisa eleitoral em Parauapebas, ainda em 1992, quando da eleição fantasma da Bel. Naquele momento descobrimos a força de Evaldo e Nei e detectamos Cláudio Almeida. Ali cravamos que Meire Vaz seria derrotada pelo nome do Faisal e não pela imagem da Bel, uma desconhecida, ainda e nem agora, política.

De lá pra cá, acertamos em todas as pesquisas e todas foram realizadas dentro dos mais duros parâmetros de uma medição social: isenção, rigor no método e não negociação de resultado. Nesta eleição, apenas um político contratou nossos serviços, fizemos três medições para sua campanha, o FOCUS GROUP, a ANÁLISE PROFUNDA DE PERSONALIDADE e a PESQUISA ESTRUTURADA POR AGRUPAMENTOS. São poderosas ferramentas de análise social e estatística que apontam com estreita margem de erro um possível resultado dada a manutenção da situação atual e a perspectiva do cliente. Então a comunidade está evoluindo. São ferramentas de análise sofisticadas e nenhum grupo deveria contratar apenas a PESQUISA DE OPINIÃO. Elas não são infalíveis, são instrumentos de situação e podem induzir a erros graves. O mais grave deles é a SÍNDROME DO AVESTRUZ, o resultado gritar e todos entocarem a cabeça.

Pesquisa eleitoral é para consumo interno. É para análise e planejamento, para definir estratégias, para se conhecer e se tornar conhecido, focando em pontos falhos e espaços vazios. Pesquisa eleitoral nunca deveria ter se tornando ferramenta de marketing eleitoral. É pernicioso para a sociedade, fez a ferramenta tornar-se uma mercadoria. Os institutos vendem abertamente resultados, não mais importam com sua credibilidade, apenas querem faturar.

E mais, nunca você pode ou deve fazer sua própria pesquisa. Sua mente ou “vontade” vai influenciar o resultado. Acontece até na física, na química, quanto mais na matemática social. Pesquisas baratas e com amostra pré-definidas também não servem. Deixe a empresa trabalhar, o resultado que você imagina não foi combinado com ninguém. Achar é muito fácil, qualquer percentual de milhares, é milhares, então sua impressão não serve. Doxa e seus congêneres ganharam mercado porque fazem barato: não conhecem a realidade de cada cidade onde entram, seus custos e seus currais. 

A legislação deve mudar. O TSE ou sai da frente ou contrata alguém para definir parâmetros de igualdade e credibilidade. Divulgar no seu site apenas legitima o errado, o fake. Desmoraliza a instituição, o legislador, as empresas de pesquisa e a própria ferramenta pesquisa.

O IBOPE foi contratado pelo PT de Darci na última eleição. Chutou resultado favorecendo a chapa Coutinho-Bel e deu no que deu. Naquele momento analisando o próprio resultado do IBOPE demonstramos os erros e publicamos em 23 de setembro quem seria o próximo prefeito de Parauapebas. Está publicado há quatro anos. 

Portanto, sabemos também nesse momento quem é o prefeito de Parauapebas em 2017. Não temos mais futuro e não vemos o futuro como algo que vai acontecer. O futuro para nós é apenas a projeção do passado. Portanto essa eleição foi ganha lá atrás. O espaço de manobra é muito pequeno para os grupos tentarem reverter esse quadro. Não estão na temperatura e na velocidade necessárias para quebrar a inércia.

Os modelos estatísticos de hoje, com todos os recursos que temos evitam o desperdício de dinheiro e energia, apontando quase certezas ou meios de alterar as certezas. Mas precisa da lisura da técnica. É isso que estamos perdendo quando utilizamos pesquisas como ferramenta de marketing e propaganda.


Nossos comentários nas redes sociais:

Sol do Carajás
Realmente essas pesquisas, na sua grande maioria, com margens de erro enormes apenas dão uma ideia de como vamos conviver com a merda do controle do judiciário sobre pesquisa de opinião. O intuito é claro, burlar a legislação e enganar os eleitores. Quando falo que uma pesquisa de 7 mil é barata demais, vê-se o IBOPE cobrando 36 mil para 301 eleitores. Cobramos 25 mil para 1309 eleitores. E estamos com dificuldade para fazer aqui. Porque historicamente a EXCLUSIVA não negocia resultado. Na primeira eleição de DARCI, acertamos até a dezena dos votos. E assim foram ao longo dos anos até a malandragem e o engodo vencerem na política local. Com esta amostra é impossível, estão acertando pelo erro. Em todas as pesquisas que pegamos até agora para analisar, a marem de erro corrigida era de 10,9%, portando totalmente inválida. Gostaria que você Lindolfo, publicasse isso. Estamos a disposição para maiores esclarecimento. Temos mais material de análise no targetpm.blogspot.com.

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A PF, o MPE deve e tem que entrar nesse "negocio" de pesquisa eleitoral para investigar. Claro está que um candidato com o nível de rejeição de Valmir jamais teria alcançado a liderança nessa altura. Darci está à frente há mais de ano. Estatisticamente não é possível, foi manipulada a pedido, seguramente foi vendido o resultado. Desafio contraprova e auditoria. É o período técnico de crescimento do segundo e terceiro, que também se encaminham para o teto de crescimento. Quem mais cresce é justamente Marcelo Catalão. Portanto merece denuncia mais esse crime cometido contra a população de Parauapebas. Aliás, a bem da verdade, a este reduzido público do face e internet, já que 60% dos eleitores não estão nem ai para esses factoides. Essa eleição vai ser decidida em 2 de outubro. E não serão essas pesquisas fake que decidirão. Leia mais em camarapebas.blogspot.com