terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Uma chuva de sal para expurgar



MAIS UM BILHAO
Um bilhão e tantos num ano eleitoral e numa cidade a beira da miséria. A fome retornou, as bicicletas, o desemprego é total, há inquietação e despedidas. No reino do minério  de ferro e do bilhão algo de podre e triste esta acontecendo.










Neste exercício social e politico corrente verificamos como pessoas e como  eleitores se estes homens e mulheres que conquistaram nossos votos são de fato merecedores dos mesmos. Podemos começar pela tragédia que se abateu sobre uns e outros. Arenes por exemplo que não é réu de corrupção, é réu por porte ilegal de arma que estava na sua casa e a justiça local o colocou no balaio comum, arrolando-o e condenando ele e a todos antes do julgamento, como réus da Operação Filisteu. Um grande equivoco que precisa ser reparado. 


Esta ação na Câmara dos Vereadores foi definida e direcionada pelo Gabinete, assim como a prisão do Jonas. Foi uma retaliação dos pensadores de Valmir em como  deter o processo e a possibilidade de Impeachment do notório prefeito.

O pior é que a sentença aparentemente vaga e inconsistente do judiciário local encontrou respaldo nas outras cortes do Pará e do Brasil, mantendo os mesmos  afastados e condenados. 

O executivo, de longe o maior contraventor, o mais pernicioso dos usurpadores do erário publico ainda resiste incólume – a caminho da reeleição! E isto assusta. E deve tirar o sono do judiciário local. Reeleger um costumaz e consistente usurpador da lei é algo perigoso. Abre um precedente moral, técnico, ético e social que levaremos anos e anos para recompor a reencontrar a normalidade. 

Se nada acontecer com Valmir da Integral ele poderá ser reeleito e serão mais cinco anos de dor de cabeça, de reações intempestivas e de desculpas jurídicas para não puni-lo como todos os brasileiros que cometem crimes devam ser punidos. 

O bilhão não é passaporte, não é carta de permissão para alguém ou um grupo adentrar e permanecer, desafiando a lei e a ordem, o território do crime organizado, da formação de quadrilha, do desrespeito  a ordem judicial quando  emanada. 

Que o judiciário não esqueça de sua ordem para afastar a Flávia – filha de Valmir, solenemente ignorada por ele e até a promovendo em claro e assombroso desrespeito a uma decisão judicial. Nem recorreu, apenas mudou de função e pronto.

O vendaval que se abateu sobre a Câmara dos Vereadores poupou órgãos, advogados e pessoas. Quem no Tribunal de Contas do Pará aceitou as manobras do presidente? Quem no executivo era beneficiado? 

Não desculpando a traição do Josineto, Odilon, Devanir, comparsas e outros, mas relativizando como foi suavizada a ação criminosa, em grau muito maior e mais elevado, no executivo. Mendes e sua turma sabem do que falamos. Valmir da Integral sabe.

Então neste ano eleitoral todos temendo a força do bilhão quedam calados e na expectativa. Ouço nomes bons, Dr. Charles, Eliene, alguém mais? 

Há um vazio, mas acreditam que a grana e o desespero são excelentes eleitores. Estão acostumados na corrupção, não tem jeito. E temos uma cidade e toda uma população abandonada e com pires na mão. Assusta!

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