quarta-feira, 24 de maio de 2017

Ressuscita-me, lutando contra as misérias do cotidiano...



SILENCIO
Vladimir Mayakovsky, é quem me vem à cabeça quando percebo os limites dessa planície: ilumina-me!








BRASÍLIA está em chamas. O centro político do pais está em vias de legitimar mais um golpe, esse é da imposição das armas sobre a vontade política. 

O irresponsável expoente do PMDB, Temer golpista, tem o delírio de colocar as Forças Armadas nas ruas de Brasília de hoje até dia 31. Céus, o insano abate sobre esse país. Será que ninguém viveu 1964?

Me pergunto assim, diante dessa atitude impensada, o que pensam nossas “lideranças” políticas? Por que será que nenhum, mas nenhum mesmo dos nossos políticos, especialmente nosso vereadores sequer apresentam suas ideias sobre esses acontecimentos?  Qual será a razão do silencio de todos?


O decreto assinado por Temer nesta quarta-feira (24) autoriza explicitamente "o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem no Distrito Federal" no período de 24 a 31 de maio de 2017. A área de atuação do Exército será definida pelo Ministério da Defesa, a quem é subordinado.


Mais estranho é nenhuma autoridade se posicionar, reunir, propor debate e mobilizar. Não há interesse em fazer seus liderados entenderem com o que temos de nos virar. É lamentável a perda da oportunidade de se destacarem. Uma câmara amorfa assim, ninguém destaca, não se espera de nenhum deles uma integração da nossa parca realidade à realidade nacional. Numa cidade em que mais da metade do território é regido por leis federais, tudo bem.

É o mesmo que acontece com a madeira da supressão vegetal. É de quem a madeira que a VALE faz tanta exigência para entregar para Parauapebas?

Nós temos a solução legal e simples para o prefeito ou os vereadores lidarem com nossa necessidade dessa madeira que não é da VALE.

Mas optando pelo silencio em situações que precisamos manifestar, ficamos assim, reféns do silencio. Ou da covardia...

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