sexta-feira, 25 de maio de 2018

Parando um país


VIVEMOS














A paralização dos caminhoneiros precisa ser pensada na forma de quem está por trás dela. É um movimento espontâneo ou planejado e cooptado quando estava na folha do golpe? Quem manipula essa poderosa organização de caminhoneiros, um grupo que literalmente carrega uma nação às costas? Estão falando dos aumentos de combustível, não estão falando contra governos explicitamente como fizeram e maltrataram da Dilma. Deveriam pedir desculpas a ela. Fizeram um troca perversa, ignorante. O grupo do Mineirinho não faria melhor para a economia do Brasil que sobreviveu estoicamente a uma gigantesca crise global e saiu ileso. Era hora de pagar a conta.

É importante ver um pais de covardes reagindo. É alentador, mas temo que os mesmos agentes golpistas estejam por trás desse movimento. 

Mas por bem ou por mal o povo está mobilizando novamente, próximo as eleições não sabemos onde isso irá. Mas já se tem um movimento em ação contra a prisão do Lula e as reações contrarias ao seu encarceramento só cresce mundo afora. Mas a grande mídia não mostra. Porque estariam dando tanto destaque a essa greve de caminhoneiros?

Como os caminhoneiros irão se pronunciar politicamente? São contra a nefasta política econômica da turma do Temer ou são a favor do Brasil? Vamos ver no que as negociações vão dar, que fim levara esse levante.

Interessante que a poucos dias do início da Copa do Mundo, encontramos um pais discutindo não futebol, mas sobrevivência. Espero que estejamos como nação aprendendo a analisar o custo antes de pagar um preço.

Enquanto tudo acontece lá fora, a vida no burgo Parauapebas segue seu ritmo assossegado e alienado. Como as massas sobreviventes não tem mais força para reação, vemos os acontecimentos pelo retrovisor, como algo feito pelos outros lá fora.

A classe política, as lideranças como sempre estão silenciosas e fartas. Todos se ajeitando para desfrutar do momento pessoal.

Nada de ação de estado, de política de redirecionamento de gastos e investimento local. Aqui até parece que está tudo bem.

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