quarta-feira, 3 de junho de 2015

Câmara de Vereadores Parauapebas sob controle do executivo: crimes, golpes e arranjos com dinheiro público.

FILISTEUS








Quando Josineto assumiu num golpe a presidência da câmara de vereadores de Parauapebas, completamente despreparado e com ânsias de consumo causada pela longa temporada longe de comida – dinheiro, era previsível que fosse cometido toda sorte de desatino. Um governo fraco e imoral estaria sujeito  e a mercê dos vereadores gulosos e seu presidente, Josineto era a figura ideal para executar o processo de exploração do desavisado prefeito.
  Esperaram uma resposta de Valmir por longos 60 dias. Contrataram e colocaram dentro da casa do prefeito o dileto amigo  de sua concubina Glaucia, ninguém menos que Vanterlor  Bandeira. O mesmo ex-diretor da câmara que tanto fez por ele e por Euzébio agora com acesso irrestrito ao prefeito, sabendo de tudo em primeira mão, aconselhando Valmir, respaldado pela esposa.

Percebi quanta merda estava sendo empurrada goela abaixo dele, mas não se podia fazer nada. A cidade e a sociedade teria que pagar mais este preço. Desde a candidatura de Valmir, publicamos matéria de como seria este governo.
Uma completa loucura eleger Valmir para cargo com tantos desafios. Os eleitores não leram. Minha crença pessoal é que, uma sociedade de bandidos elege bandido. Não  há escapatória ou saída. Quando somos forçados a pagar preço tão absurdo, não podemos culpar ninguém além de nos mesmo. Elegemos e vamos para casa, pela cor da pele, pela simpatia. Não pedimos bons antecedentes de ninguém e nem voltamos para cobrar.

Este momento histórico foi construído por Valmir unicamente. Sua arrogância e forma de governar transformou seus amigos de longa data em inimigos ferrenhos. Ódio, inconformação, raiva. E ele acreditando que escaparia impune a tanta revolta. Sem grupo, sem proteção, exposto às vísceras, é uma questão de tempo sua prisão e exílio. E de seus comparsas que compraram  gato por lebre. Valmir não merece defesa ou apoio, pode parecer duro, mas é assim que ele devolve gentileza e fidelidade. Não fara nada por Odilon.

Foram dois anos de muita lambança aqui na câmara. Repentinamente parecia que não havia freios para nada, haja visto a transferência obrigatória de muito recursos para a manutenção da casa. A primeira forma para retirar dinheiro de caixa e pagar seus financiadores foram as reformas e manutenções urgentes : vidros, piso, jardinagem, caminhonetes, consultorias de contabilidade,  jurídicas e outros. A segunda forma de driblar a lei era o apoio ao presidente do tribunal de contas Zeca Araújo. Tornaram amigos íntimos a ponto de Josineto afirmar que não precisa de conselhos e sim da “amizade” desse conselheiro.
Era evidente o esquema montado. Mas Valmir não deixaria  barato. O inferno começou ali. Quando o representante e único do seu partido e então líder do governo renunciou – por não aceitar as falcatruas e isolamento em curso Odilon Rocha que ansiava por esta situação abocanhou o cargo, acumulando poder. A  articulação com  Glaucia e Vanterlor promovendo sua aproximação danosa a Valmir dera muitíssimo certo. Dois malucos e experientes ratões comunicando, viralizando  a possibilidade de maior estoques de roubos, mercadorias e malversação de dinheiro público.

Mais a vontade, os vereadores impuseram varias condições a Valmir. Não o conheciam. Não sabiam que eram apenas imposições e que nunca seriam cumpridas. A longa percepção desses elementos, em sentir um prefeito conturbado, preso a referencias estritamente pessoais, elevou a capacidade de manobra e exigência. Este prefeito proprietário de uma grande empresa então não sabe nada? Seus secretários estão meio perdidos, porque também esperam sua ação administrativa.

E era pertinente a espera dos vereadores, secretários e sociedade, afinal Valmir ganhara o  titulo de  EMPRESARIO DO ANO, pouco antes da eleições. Não sabiam que todos estes prêmios são comprados e com muito dinheiro. Assim como o MÉRITO LOJISTA, principal e único evento do CDL de Parauapebas. A sociedade apenas finge que não  é. Não observam que são as mesmas empresas e pessoas que os ganham, ano após ano.

Mas a sociedade também deixou passar em branco os fracassos seguidos da INTEGRAL ao longo  do tempo. Furtos, roubos, greves, expulsões da mina de ferro, ações trabalhistas, escândalos com Célia, escândalos com Pavão, traições, brigas familiares.  Na grande maioria das vezes – crises abafadas e resolvidas por  uma certa consultoria de Parauapebas, que nunca recebeu pelos serviços. 

Então, depois de uma divisão cínica e acintosa das secretarias entre os vereadores, ou seja quem deveria vigiar, controlar e fiscalizar, briga para assumir e assume a gestão com um prefeito já na berlinda, e que é obrigado a entregar – sob severas  imposições e brutal aconselhamento de Glaucia e Vanterlor, dentro de sua casa. Numa crise imposta por sua inépcia em gerir recursos e bens de terceiros.

Tudo acontecendo quanto estávamos iniciando uma co-gestão, nossa empresa e o prefeito. Nesta altura estávamos desenvolvendo um trabalho dentro da gestão que prometia resultados eficazes. Neste curto período a sociedade começou a acreditar na gestão. Valmir iniciou  um voo de popularidade. Um curto período em que as coisas começaram a dar certo. Quando decidimos fazer ANALISE DE PODER, quando a obra ficou pronta, com todos os planos de trabalho, caminhos e sua estratégia de controle e gestão  prontos e entregues, saímos do governo. Naquele  momento, os grupos de poder que identificamos e impomos controle, reuniram e o fizeram escolher – eles ou nossa  presença. Era o momento de inaugurar a feira do Altamira. Construída pelo Darci, sem sistema de esgoto, sem infraestrutura para feira, sem nada. E com elevadíssimo custo de manutenção não poderia ser inaugurada naquele momento, sem as obras necessárias.

Naquela altura o prefeito já sabendo que estava perdido, entregue seu governo a este grupo de seis a oito “secretários” e sob controle de dois ou três “empresários”, de certa forma Valmir da Integral capitulou. Já não tinha moral ou animo para seu trabalho. Era o que realmente comandava e percebeu ai que o melhor a fazer era tomar parte do butim, entregando apenas a merda que estamos recebendo.

A câmara dividida e em luta:  De um lado o G5 fazendo o correto, cobrando, investigando, decidido a corrigir o demasiando errado porque não era possível corrigir tudo e o restante dos vereadores apostando tudo na sacanagem, na aliança destruidora do tudo, na formação de quadrilha para o grande saque: Euzébio, Miquinha, Major, Odilon, João do Feijão, Luzinete, Brás, Devanir, Maride e Josineto.   Definido os lados, de fato o executivo passa a comandar as ações do legislativo numa aberração indecente e incapacitante. Vereadores eleitos e que deveriam enxergar, fiscalizar e definir a gestão, passam  a gerir a cidade numa inversão de funções que daria no que deu, infelizmente.

Neste meio tempo favorecimentos impensáveis estavam em curso para vereadores “fundamentais”: a desapropriação de uma casa do vereador Devanir por R$794.000,00 em maio de 2014 é o que vem a tona primeiro. Poxa, comprou vereadores, procuradores e juízes e mesmo assim esta cercado e sozinho?

Toda a relação “comercial” e de interesse privado dos vereadores com o prefeito – cita a desapropriação da casa do Devanir, a compra da área da Mactra por R$2.113.900,00, propriedade do vereador Major da Mactra, a entrega das secretarias para Odilon, Devanir, Maquivalda e tantas benesses e repasses criminosos, é assunto e tema de investigação, tipificação, crime, punição. Isto não é nada do que Miquinha, Euzébio, Brás e todos receberam. Ainda vai aparecer muita coisa ruim.

E não havia neste momento grupo ou pessoa capaz de compreender os acontecimentos e intervir. Aquele era o ponto de salvação, já relativo. Foi quando saímos do governo e passamos a montar a estratégia da renovação.

Sempre afirmamos aqui e em outros blogs que controlamos que não há e não haveria perdão. Todos estes criminosos serão presos ou condenados. As evidencias falam por si, estão fartamente documentadas e os processantes irão até o fim. As investigações  sob segredo de justiça não permitem acesso. É como o pessoal do Sol do Carajás afirmou, todos os envolvidos devem por as barbas de molho, se prepararem para o pior. Não tem nada certo, correto ou licito no governo Valmir da Integral. Todos que relacionaram com esta gestão tem culpa no cartório. Com o aprofundamento  das investigações, muita coisa ruim vai aparecer. Personagens serão expostos.

A multiplicidade de crimes envolvem uma miríade de órgãos, em todas as esferas de poder – municipal, estadual e federal. São tantos órgãos de controle que a máquina do bilhão não conseguira comprar todos. A investigação, o amplo e irrestrito direito de defesa e a sentença sairão. Sabemos do tempo da justiça. Nela nada é resolvido de imediato e a bala, como fizeram com o Grande, com Dr. Jakson e Dr. Dacio.

Há uma fila de “autoridades”, vereadores e secretários e empresários que sabem de seus erros e compromissos. Deveriam se antecipar e pedirem a delação premiada. Vão responder por seus  atos, por seu enriquecimento ilícito. É uma questão  de tempo. E os  familiares de Valmir, seus  filhos, devem se unir para pagar as dividas do pai. Quando a justiça mandar devolver os milhões juntados de forma ilícita é a fortuna deles que pagarão as contas. É a lei. Apesar de saber que ele não participou de tudo, apenas permitiu que espertalhões fizessem a limpa. Mas por saber e permitir vai responder  por seus atos e de todos eles. Era o prefeito, foi eleito para governar e não
ser governado. É a lei. Réquiem para Valmir da Integral, seus gananciosos secretários, coordenadores e vereadores diletos. Matraca!


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