PESQUISA
ELEITORAL
É
COISA SÉRIA
Aliás,
qualquer estudo ou analise que possa induzir, deduzir ou levar a um resultado
esperado, deve e precisa ser tratado com o devido respeito e seriedade.
Nossa empresa em entrevista na Rádio Terra, em agosto quando
tivemos a oportunidade de discutir
Pesquisa eleitoral e modelagem social
A
DECISAO DO REGISTRO DE pesquisa eleitoral previamente no TRE e a obrigação da
assinatura de um Estatístico serviram como limitadores para toda sorte de malandragem
se instalar no pais. IBOPE, DATAFOLHA, DOXA e tantos outros entraram num
mercado espetacular, que aos poucos foi se tornando viciado. Não pela ação dos
pequenos, dos que não podiam pagar um estatístico, mas justamente dos grandes
que, com o tempo passaram a ter alguma credibilidade e passaram a atender
“pedidos” dos seus contratantes.
Afinal,
num pais de acaso e descarada malandragem, quem consome previsibilidade? A quem
interessa realmente a situação desse ou daquele, senão o acaso do voto, a
percepção do tolo que “não quer perder seu voto”. Ainda assim pensam os
políticos. As massas já saíram dessa, prova é o numero a cada eleição maior dos que não votam. Então, o voto útil é
o voto em quem está na frente nas pesquisas? Pensamento da velha política.
Para
não citar os milhares de casos que as pesquisas apontaram errado. Estavam em
primeiro apenas por conta do instituto, não pela vontade dos eleitores.
Mas
aqui parece não importar. Pesquisa, toda e qualquer pesquisa estatística
precisa de série, precisa de lisura e precisa de escolha acertada dos elementos
da AMOSTRA. O segredo é o tamanho da amostra. É sobre esse tamanho de amostra
que se reduz a margem de erro ou aumenta a possibilidade de acerto.
E
há regras estatísticas, baseadas na longa história do modelo, que estabelece o
tamanho das amostras. Especialmente num ambiente eleitoral. Não é a quantidade
de “pesquisas” o que impacta o custo de uma oba pesquisa é a escolha do modelo
e dos elementos da amostra. É um trabalho delicado e que exige conhecimento do
espaço e dos objetivos da pesquisa.
Estamos
há anos assistindo a invasão dos institutos alienígenas fazendo pesquisas de fundo
de quintal, apontado caminhos diversos. É muito sério porque quebra o contrato
social e desacredita a todos.
A
EXCLUSIVA CONSULTORIA foi a primeira empresa a fazer uma pesquisa eleitoral em
Parauapebas, ainda em 1992, quando da eleição fantasma da Bel. Naquele momento
descobrimos a força de Evaldo e Nei e detectamos Cláudio Almeida. Ali cravamos
que Meire Vaz seria derrotada pelo nome do Faisal e não pela imagem da Bel, uma
desconhecida, ainda e nem agora, política.
De
lá pra cá, acertamos em todas as pesquisas e todas foram realizadas dentro dos
mais duros parâmetros de uma medição social: isenção, rigor no método e não
negociação de resultado. Nesta eleição, apenas um político contratou nossos
serviços, fizemos três medições para sua campanha, o FOCUS GROUP, a ANÁLISE
PROFUNDA DE PERSONALIDADE e a PESQUISA ESTRUTURADA POR AGRUPAMENTOS. São
poderosas ferramentas de análise social e estatística que apontam com estreita
margem de erro um possível resultado dada a manutenção da situação atual e a
perspectiva do cliente. Então a comunidade está evoluindo. São ferramentas de análise
sofisticadas e nenhum grupo deveria contratar apenas a PESQUISA DE OPINIÃO.
Elas não são infalíveis, são instrumentos de situação e podem induzir a erros graves. O mais grave deles é a SÍNDROME DO AVESTRUZ, o resultado gritar e todos entocarem a cabeça.
Pesquisa
eleitoral é para consumo interno. É para análise e planejamento, para definir
estratégias, para se conhecer e se tornar conhecido, focando em pontos falhos e
espaços vazios. Pesquisa eleitoral nunca deveria ter se tornando ferramenta de
marketing eleitoral. É pernicioso para a sociedade, fez a ferramenta tornar-se
uma mercadoria. Os institutos vendem abertamente resultados, não mais importam
com sua credibilidade, apenas querem faturar.
E
mais, nunca você pode ou deve fazer sua própria pesquisa. Sua mente ou
“vontade” vai influenciar o resultado. Acontece até na física, na química,
quanto mais na matemática social. Pesquisas baratas e com amostra pré-definidas
também não servem. Deixe a empresa trabalhar, o resultado que você imagina não
foi combinado com ninguém. Achar é muito fácil, qualquer percentual de milhares,
é milhares, então sua impressão não serve. Doxa e seus congêneres ganharam
mercado porque fazem barato: não conhecem a realidade de cada cidade onde
entram, seus custos e seus currais.
A
legislação deve mudar. O TSE ou sai da frente ou contrata alguém para definir
parâmetros de igualdade e credibilidade. Divulgar no seu site apenas legitima o
errado, o fake. Desmoraliza a instituição, o legislador, as empresas de pesquisa e a própria ferramenta
pesquisa.
O
IBOPE foi contratado pelo PT de Darci na última eleição. Chutou resultado
favorecendo a chapa Coutinho-Bel e deu no que deu. Naquele momento analisando o
próprio resultado do IBOPE demonstramos os erros e publicamos em 23 de setembro
quem seria o próximo prefeito de Parauapebas. Está publicado há quatro anos.
Portanto,
sabemos também nesse momento quem é o prefeito de Parauapebas em 2017. Não temos
mais futuro e não vemos o futuro como algo que vai acontecer. O futuro para nós
é apenas a projeção do passado. Portanto essa eleição foi ganha lá atrás. O
espaço de manobra é muito pequeno para os grupos tentarem reverter esse quadro.
Não estão na temperatura e na velocidade necessárias para quebrar a inércia.
Os
modelos estatísticos de hoje, com todos os recursos que temos evitam o
desperdício de dinheiro e energia, apontando quase certezas ou meios de alterar
as certezas. Mas precisa da lisura da técnica. É isso que estamos perdendo
quando utilizamos pesquisas como ferramenta de marketing e propaganda.
Nossos comentários
nas redes sociais:
Sol do
Carajás
Realmente essas pesquisas, na sua grande maioria, com margens de
erro enormes apenas dão uma ideia de como vamos conviver com a merda do
controle do judiciário sobre pesquisa de opinião. O intuito é claro, burlar a legislação
e enganar os eleitores. Quando falo que uma pesquisa de 7 mil é barata demais, vê-se
o IBOPE cobrando 36 mil para 301 eleitores. Cobramos 25 mil para 1309
eleitores. E estamos com dificuldade para fazer aqui. Porque historicamente a
EXCLUSIVA não negocia resultado. Na primeira eleição de DARCI, acertamos até a
dezena dos votos. E assim foram ao longo dos anos até a malandragem e o engodo
vencerem na política local. Com esta amostra é impossível, estão acertando pelo
erro. Em todas as pesquisas que pegamos até agora para analisar, a marem de
erro corrigida era de 10,9%, portando totalmente inválida. Gostaria que você
Lindolfo, publicasse isso. Estamos a disposição para maiores esclarecimento.
Temos mais material de análise no targetpm.blogspot.com.
Facebook
A PF, o MPE deve e tem que entrar nesse "negocio" de
pesquisa eleitoral para investigar. Claro está que um candidato com o nível de
rejeição de Valmir jamais teria alcançado a liderança nessa altura. Darci está
à frente há mais de ano. Estatisticamente não é possível, foi manipulada a
pedido, seguramente foi vendido o resultado. Desafio contraprova e auditoria. É
o período técnico de crescimento do segundo e terceiro, que também se
encaminham para o teto de crescimento. Quem mais cresce é justamente Marcelo
Catalão. Portanto merece denuncia mais esse crime cometido contra a população
de Parauapebas. Aliás, a bem da verdade, a este reduzido público do face e
internet, já que 60% dos eleitores não estão nem ai para esses factoides. Essa
eleição vai ser decidida em 2 de outubro. E não serão essas pesquisas fake que
decidirão. Leia mais em camarapebas.blogspot.com
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