NOVAMENTE OS
VEREADORES
Ou como se usa da lei para escamotear a ordem
Basta
as coisas ficarem difíceis para Valmir que os vereadores entram em cena. Não é
mera coincidência, é fato. Ou acham que o veterano e ardiloso Odilon cometeu
aquela gafe por engano? Acreditam mesmo que essas filmagens que apareceram
agora é por acaso vingança? Armação, é minha tese.
No
começo a Operação Filisteu era para investigar e punir o executivo. Era o
executivo que estava fazendo o maior e mais inominável mal feito da breve história
política e administrativa de Parauapebas. Em conjunto com alguns vereadores. Então, de um sábado para terça a
coisa mudou. Odilon se auto condenou, chamou a ação para si e para seus
desavisados companheiros do Legislativo.
As ações definidas para a residência e destino do prefeito cederam lugar
para a invasão de gabinetes e visitas também aos nobres vereadores que acabaram
presos e como bois de piranha, ocuparam o lugar do prefeito na mídia e na
punitiva sociedade brasileira.
Não
me conformo e jamais vou entender, porque um executivo que comete as falhas e
os absurdos de Valmir não esteja respondendo a nada, não foi punido por nada e
ainda pode tentar ser recompensado com a reeleição. Sempre que se vê em apuros
é punido ou vereadores ou seu secretariado, ou amigos de longa data e serviços
prestados.
Insisto
na punição de Odilon, Devanir, Luzinete, Arenes, e agora Bruno, Brás, Miquinhas
e outros ocorram sempre que Valmir é pego na degola.
Dessa
vez a degola é a perda das eleições 2016. Tenta-se criar mais um factoide para
tentar a salvação popular de Valmir, acredito.
Todos
os que caíram como Juliana, ou relegados ao quase ostracismo como Gesmar, ou ainda o silencio obediente do Horácio, tudo feito para se conseguir por um fim nos seus trabalhos que estavam realizando na agricultura e no SAAEP e foram interrompidos e fim, prevalecendo a bagunça e a
confusão de Valmir como marcas.
E
agora a desenfreada compra de votos, feita as claras e sob patrocínio dos
mesmos aventureiros.
Portanto,
não apenas defendendo os vereadores ou apostando que falham menos, nada disso.
As equipes de contabilidade e de direito por trás dos dois lados são as mesmas pessoas
e cometeram os mesmos erros. As provas amontoam nos órgãos de repressão ao
crime organizado e a gestão pública fraudulenta.
O
que ocorre que é não andam, não avançam. As autoridades coatoras e o judiciário
fazem vistas grossas, permitindo que o mal cresça e viceje nas paragens aflitas
de Parauapebas. Sentimos muito. É lamentável. É nosso amado e terrível Brasil.
Lamentamos.
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