O
PEQUENO BRAZ
Ou
a história dos homens que não sabiam planejar
Vereadores
com maioria e lista de votação prontos para afastar o prefeito, protocolam pedido
no prazo legal e a tempo de ser apreciado e votado. Tudo conforme preconiza a lei. Tudo dentro da
norma e legalidade. Talvez por confiança, falta de visão estratégica ou mesmo
planejamento, acreditam que será cumprido a lei.
Na casa
de leis municipal, as mesmas precisam ser respeitadas e o pequeno Braz, lacaio
descarado do prefeito, mesmo vendo o
destino do seus pares – Odilon, Josineto, Devanir, Luzinete, Arenes e Major,
afastados e impedidos de até conversarem entre si – faz o mesmo papel de vilão e
se coloca perigosamente na linha de tiro. Tudo pela sedução impecável de
Valmir. Ou pelos crimes e desmandos de sua esposa Maquivalda, à frente da Secretaria
Municipal de Habitação.
Talvez
nem seja Valmir e os riscos de apoiá-lo, mas que sejam os milhões amealhados
com as desapropriações criminosas realizadas pela secretaria de sua esposa –
num nepotismo cruzado, secretaria municipal de habitação. Ele, presidente da câmara.
Ferindo a lei. Apostando na impunidade porque, sendo o casal uma sociedade, há relação
entre a câmara e o vereador Braz e sua esposa no executivo. A justiça precisa ver
isto e afastar ou ela ou ele. Mas esta é uma das vantagens de ser amigo do rei.
E de defendê-lo, mesmo rasgando as leis, com ele diz, sempre fornecendo combustível
– no caso tempo, para um governo assassinado, sem tática, largado e irresponsável,
a ponto de quase destruir o municipio. De bilionário a pedinte.
Assim o
presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, recebe o pedido de afastamento
do prefeito e não coloca em pauta. Resolve rasgar a lei e o próprio regimento
interno da mesma.
Fica teimosamente
com Valmir e seus extremos, com uma gestão tresloucada e incompetente. É lamentável
que homens diminutos tenham tamanho poder. Transcende a eles, demonstrando à
historia e a sociedade sua real dimensão.
Braz se
perde numa defesa perdida. Este governo não tem salvação. Pode até ir prevalecendo
sobre a justiça e a lógica. Mas não sobreviverá ao jugo social e à historia. Braz
será rasgado e cuspido para fora do
manual dos bons exemplos, passando aos livros como um anão covarde e
subalterno. Não merecia ser presidente de nada.
Pedido de afastamento foi protocolado
Apontando várias ilegalidades cometidas pelo
prefeito de Parauapebas, VALMIR DA INTEGRAL, nesta manhãs de terça-feira foi
protocolado mais um pedido de afastamento do chefe do executivo municipal.
Confirmado
protocolo, deliberação é na primeira sessão
Após o
registro do protocolo, o pedido deve ser colocado na primeira sessão a ser
realizada pela Câmara.
Veja o que
diz o DECRETO LEI 201/67:
Art. 5º O
processo de cassação do mandato do Prefeito pela Câmara, por infrações
definidas no artigo anterior, obedecerá ao seguinte rito, se outro não for
estabelecido pela legislação do Estado respectivo:
II - De
posse da denúncia, o Presidente da Câmara, na primeira sessão, determinará sua
leitura e consultará a Câmara sobre o seu recebimento. Decidido o recebimento,
pelo voto da maioria dos presentes, na mesma sessão será constituída a Comissão
processante, com três Vereadores sorteados entre os desimpedidos, os quais
elegerão, desde logo, o Presidente e o Relator.
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