quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A crise continua




O PEQUENO BRAZ

Ou a história dos homens que não sabiam planejar












Vereadores com maioria e lista de votação prontos para afastar o prefeito, protocolam pedido no prazo legal e a tempo de ser apreciado e votado.  Tudo conforme preconiza a lei. Tudo dentro da norma e legalidade. Talvez por confiança, falta de visão estratégica ou mesmo planejamento, acreditam que será cumprido a lei.

Na casa de leis municipal, as mesmas precisam ser respeitadas e o pequeno Braz, lacaio descarado do prefeito,  mesmo vendo o destino do seus pares – Odilon, Josineto, Devanir, Luzinete, Arenes e Major, afastados e impedidos de até conversarem entre si – faz o mesmo papel de vilão e se coloca perigosamente na linha de tiro. Tudo pela sedução impecável de Valmir. Ou pelos crimes e desmandos de sua esposa Maquivalda, à frente da Secretaria Municipal de Habitação.

Talvez nem seja Valmir e os riscos de apoiá-lo, mas que sejam os milhões amealhados com as desapropriações criminosas realizadas pela secretaria de sua esposa – num nepotismo cruzado, secretaria municipal de habitação. Ele, presidente da câmara. Ferindo a lei. Apostando na impunidade porque, sendo o casal uma sociedade, há relação entre a câmara e o vereador Braz e sua esposa no executivo. A justiça precisa ver isto e afastar ou ela ou ele. Mas esta é uma das vantagens de ser amigo do rei. E de defendê-lo, mesmo rasgando as leis, com ele diz, sempre fornecendo combustível – no caso tempo, para um governo assassinado, sem tática, largado e irresponsável, a ponto de quase destruir o municipio. De bilionário a pedinte.

Assim o presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, recebe o pedido de afastamento do prefeito e não coloca em pauta. Resolve rasgar a lei e o próprio regimento interno da mesma.

Fica teimosamente com Valmir e seus extremos, com uma gestão tresloucada e incompetente. É lamentável que homens diminutos tenham tamanho poder. Transcende a eles, demonstrando à historia e a sociedade sua real dimensão.

Braz se perde numa defesa perdida. Este governo não tem salvação. Pode até ir prevalecendo sobre a justiça e a lógica. Mas não sobreviverá ao jugo social e à historia. Braz será rasgado e cuspido para fora do  manual dos bons exemplos, passando aos livros como um anão covarde e subalterno. Não merecia ser presidente de nada.

Pedido de afastamento foi protocolado

Apontando várias ilegalidades cometidas pelo prefeito de Parauapebas, VALMIR DA INTEGRAL, nesta manhãs de terça-feira foi protocolado mais um pedido de afastamento do chefe do executivo municipal.

Confirmado protocolo, deliberação é na primeira sessão

Após o registro do protocolo, o pedido deve ser colocado na primeira sessão a ser realizada pela Câmara.

Veja o que diz o DECRETO LEI 201/67:

Art. 5º O processo de cassação do mandato do Prefeito pela Câmara, por infrações definidas no artigo anterior, obedecerá ao seguinte rito, se outro não for estabelecido pela legislação do Estado respectivo:

II - De posse da denúncia, o Presidente da Câmara, na primeira sessão, determinará sua leitura e consultará a Câmara sobre o seu recebimento. Decidido o recebimento, pelo voto da maioria dos presentes, na mesma sessão será constituída a Comissão processante, com três Vereadores sorteados entre os desimpedidos, os quais elegerão, desde logo, o Presidente e o Relator.


Nenhum comentário:

Postar um comentário