FILISTEUS
Quando
Josineto assumiu num golpe a presidência da câmara de vereadores de Parauapebas,
completamente despreparado e com ânsias de consumo causada pela longa temporada
longe de comida – dinheiro, era previsível que fosse cometido toda sorte de
desatino. Um governo fraco e imoral estaria sujeito e a mercê dos vereadores gulosos e seu presidente,
Josineto era a figura ideal para executar o processo de exploração do
desavisado prefeito.
Esperaram
uma resposta de Valmir por longos 60 dias. Contrataram e colocaram dentro da
casa do prefeito o dileto amigo de sua
concubina Glaucia, ninguém menos que Vanterlor Bandeira. O mesmo ex-diretor da câmara que
tanto fez por ele e por Euzébio agora com acesso irrestrito ao prefeito,
sabendo de tudo em primeira mão, aconselhando Valmir, respaldado pela esposa.
Percebi
quanta merda estava sendo empurrada goela abaixo dele, mas não se podia fazer
nada. A cidade e a sociedade teria que pagar mais este preço. Desde a candidatura
de Valmir, publicamos matéria de como seria este governo.
Uma
completa loucura eleger Valmir para cargo com tantos desafios. Os eleitores não
leram. Minha crença pessoal é que, uma sociedade de bandidos elege bandido.
Não há escapatória ou saída. Quando
somos forçados a pagar preço tão absurdo, não podemos culpar ninguém além de
nos mesmo. Elegemos e vamos para casa, pela cor da pele, pela simpatia. Não
pedimos bons antecedentes de ninguém e nem voltamos para cobrar.
Este
momento histórico foi construído por Valmir unicamente. Sua arrogância e forma
de governar transformou seus amigos de longa data em inimigos ferrenhos. Ódio,
inconformação, raiva. E ele acreditando que escaparia impune a tanta revolta.
Sem grupo, sem proteção, exposto às vísceras, é uma questão de tempo sua prisão
e exílio. E de seus comparsas que compraram
gato por lebre. Valmir não merece defesa ou apoio, pode parecer duro,
mas é assim que ele devolve gentileza e fidelidade. Não fara nada por Odilon.
Foram
dois anos de muita lambança aqui na câmara. Repentinamente parecia que não
havia freios para nada, haja visto a transferência obrigatória de muito
recursos para a manutenção da casa. A primeira forma para retirar dinheiro de
caixa e pagar seus financiadores foram as reformas e manutenções urgentes :
vidros, piso, jardinagem, caminhonetes, consultorias de contabilidade, jurídicas e outros. A segunda forma de
driblar a lei era o apoio ao presidente do tribunal de contas Zeca Araújo.
Tornaram amigos íntimos a ponto de Josineto afirmar que não precisa de
conselhos e sim da “amizade” desse conselheiro.
Era
evidente o esquema montado. Mas Valmir não deixaria barato. O inferno começou ali. Quando o
representante e único do seu partido e então líder do governo renunciou – por
não aceitar as falcatruas e isolamento em curso Odilon Rocha que ansiava por
esta situação abocanhou o cargo, acumulando poder. A articulação com Glaucia e Vanterlor promovendo sua aproximação
danosa a Valmir dera muitíssimo certo. Dois malucos e experientes ratões
comunicando, viralizando a possibilidade de maior estoques de roubos, mercadorias e malversação de dinheiro público.
Mais
a vontade, os vereadores impuseram varias condições a Valmir. Não o conheciam.
Não sabiam que eram apenas imposições e que nunca seriam cumpridas. A longa
percepção desses elementos, em sentir um prefeito conturbado, preso a
referencias estritamente pessoais, elevou a capacidade de manobra e exigência.
Este prefeito proprietário de uma grande empresa então não sabe nada? Seus
secretários estão meio perdidos, porque também esperam sua ação administrativa.
E
era pertinente a espera dos vereadores, secretários e sociedade, afinal Valmir
ganhara o titulo de EMPRESARIO DO ANO, pouco antes da eleições.
Não sabiam que todos estes prêmios são comprados e com muito dinheiro. Assim
como o MÉRITO LOJISTA, principal e único evento do CDL de Parauapebas. A
sociedade apenas finge que não é. Não
observam que são as mesmas empresas e pessoas que os ganham, ano após ano.
Mas
a sociedade também deixou passar em branco os fracassos seguidos da INTEGRAL ao
longo do tempo. Furtos, roubos, greves,
expulsões da mina de ferro, ações trabalhistas, escândalos com Célia,
escândalos com Pavão, traições, brigas familiares. Na grande maioria das vezes – crises abafadas
e resolvidas por uma certa consultoria
de Parauapebas, que nunca recebeu pelos serviços.
Então,
depois de uma divisão cínica e acintosa das secretarias entre os vereadores, ou
seja quem deveria vigiar, controlar e fiscalizar, briga para assumir e assume a
gestão com um prefeito já na berlinda, e que é obrigado a entregar – sob
severas imposições e brutal
aconselhamento de Glaucia e Vanterlor, dentro de sua casa. Numa crise imposta
por sua inépcia em gerir recursos e bens de terceiros.
Tudo
acontecendo quanto estávamos iniciando uma co-gestão, nossa empresa e o prefeito.
Nesta altura estávamos desenvolvendo um trabalho dentro da gestão que prometia
resultados eficazes. Neste curto período a sociedade começou a acreditar na
gestão. Valmir iniciou um voo de
popularidade. Um curto período em que as coisas começaram a dar certo. Quando
decidimos fazer ANALISE DE PODER, quando a obra ficou pronta, com todos os planos
de trabalho, caminhos e sua estratégia de controle e gestão prontos e entregues, saímos do governo.
Naquele momento, os grupos de poder que
identificamos e impomos controle, reuniram e o fizeram escolher – eles ou nossa
presença. Era o momento de inaugurar a
feira do Altamira. Construída pelo Darci, sem sistema de esgoto, sem
infraestrutura para feira, sem nada. E com elevadíssimo custo de manutenção não
poderia ser inaugurada naquele momento, sem as obras necessárias.
Naquela
altura o prefeito já sabendo que estava perdido, entregue seu governo a este
grupo de seis a oito “secretários” e sob controle de dois ou três
“empresários”, de certa forma Valmir da Integral capitulou. Já não tinha moral
ou animo para seu trabalho. Era o que realmente comandava e percebeu ai que o
melhor a fazer era tomar parte do butim, entregando apenas a merda que estamos
recebendo.
A
câmara dividida e em luta: De um lado o
G5 fazendo o correto, cobrando, investigando, decidido a corrigir o demasiando
errado porque não era possível corrigir tudo e o restante dos vereadores
apostando tudo na sacanagem, na aliança destruidora do tudo, na formação de
quadrilha para o grande saque: Euzébio, Miquinha, Major, Odilon, João do
Feijão, Luzinete, Brás, Devanir, Maride e Josineto. Definido os lados, de fato o executivo passa a
comandar as ações do legislativo numa aberração indecente e incapacitante.
Vereadores eleitos e que deveriam enxergar, fiscalizar e definir a gestão,
passam a gerir a cidade numa inversão de
funções que daria no que deu, infelizmente.
Neste
meio tempo favorecimentos impensáveis estavam em curso para vereadores “fundamentais”:
a
desapropriação de uma casa do vereador Devanir por R$794.000,00 em maio de 2014
é o que vem a tona primeiro. Poxa, comprou vereadores, procuradores e juízes e
mesmo assim esta cercado e sozinho?
Toda a relação
“comercial” e de interesse privado dos vereadores com o prefeito – cita a
desapropriação da casa do Devanir, a compra da área da Mactra por
R$2.113.900,00, propriedade do vereador Major da Mactra, a entrega das
secretarias para Odilon, Devanir, Maquivalda e tantas benesses e repasses
criminosos, é assunto e tema de investigação, tipificação, crime, punição. Isto
não é nada do que Miquinha, Euzébio, Brás e todos receberam. Ainda vai aparecer
muita coisa ruim.
E
não havia neste momento grupo ou pessoa capaz de compreender os acontecimentos e
intervir. Aquele era o ponto de salvação, já relativo. Foi quando saímos do governo
e passamos a montar a estratégia da renovação.
Sempre
afirmamos aqui e em outros blogs que controlamos que não há e não haveria
perdão. Todos estes criminosos serão presos ou condenados. As evidencias falam
por si, estão fartamente documentadas e os processantes irão até o fim. As
investigações sob segredo de justiça não
permitem acesso. É como o pessoal do Sol do Carajás afirmou, todos os
envolvidos devem por as barbas de molho, se prepararem para o pior. Não tem
nada certo, correto ou licito no governo Valmir da Integral. Todos que
relacionaram com esta gestão tem culpa no cartório. Com o aprofundamento das investigações, muita coisa ruim vai
aparecer. Personagens serão expostos.
A
multiplicidade de crimes envolvem uma miríade de órgãos, em todas as esferas de
poder – municipal, estadual e federal. São tantos órgãos de controle que a máquina
do bilhão não conseguira comprar todos. A investigação, o amplo e irrestrito
direito de defesa e a sentença sairão. Sabemos do tempo da justiça. Nela nada é
resolvido de imediato e a bala, como fizeram com o Grande, com Dr. Jakson e Dr.
Dacio.
Há
uma fila de “autoridades”, vereadores e secretários e empresários que sabem de
seus erros e compromissos. Deveriam se antecipar e pedirem a delação premiada.
Vão responder por seus atos, por seu
enriquecimento ilícito. É uma questão de
tempo. E os familiares de Valmir,
seus filhos, devem se unir para pagar as
dividas do pai. Quando a justiça mandar devolver os milhões juntados de forma
ilícita é a fortuna deles que pagarão as contas. É a lei. Apesar de saber que
ele não participou de tudo, apenas permitiu que espertalhões fizessem a limpa.
Mas por saber e permitir vai responder
por seus atos e de todos eles. Era o prefeito, foi eleito para governar
e não
ser
governado. É a lei. Réquiem para Valmir da Integral, seus gananciosos secretários,
coordenadores e vereadores diletos. Matraca!