sábado, 27 de junho de 2015

A derrota de uma cidade outrora confiante.

CÂMARA SOB ATAQUE!









E patrocinado. Não me surpreenderia que aquela “confissão” do Odilon tenha sido combinada com o executivo para atrair de vez os holofotes sobre os vereadores e assim, afastar de vez a manobra da “oposição” de caçar seu mandado por ser o único órgão legitimo que poderia fazê-lo. Assim, num contra-ataque espetacular manobra suas forças para atacar a câmara e desarticulá-la. Vejam esta foto. Vemos homens derrotados, a arrogância de lado, simples mortais medrosos e perplexos como o são.


Acuados pela mídia, por manobras do gabinete, por seus familiares e pelas eleições já tão próximas. O que farão nossos vereadores divididos, sob tiroteio pesado e com, JUSTAMENTE OS VEREADORES DA BASE DO GOVERNO sob raides – Odilon e Major, à exceção do irrequieto Arenes, que ninguém me convence que não foi traído e entregue exclusivamente como boi de piranha para aplacar ânimos. Estamos em guerra, as forças de segurança precisam atentar para a situação precária de Parauapebas. Não acharam armas com o prefeito porque estas estavam com seus seguranças, ali perto. São pessoas da polícia militar, apenas isto.

É preciso deixar bem claro e com precisão: o bandido aqui e a quadrilha poderosa é chefiada por Valmir da Integral e seus filhos, Flávia e Alessandro, empresários ainda mais poderosos que o Edmar, secretários e vereadores, nesta ordem: Braz, Odilon, Devanir, Major, a turma do PT.  O mensalinho sempre existiu, no tempo do Darci era distribuído 30 mil reais para cada vereador, com pagamento ocasional de até 80 mil para um certo vereador não abrir o bico.

Os golpes perpetrados por Josineto e seu pessoal é micharia perto do que foi roubado pelo executivo. Uma única quadrilha encastelada no Morro dos Ventos chega a quase 150 milhões. E tudo está fartamente documentado e sob investigação do MPE. Inicialmente serão cerca de 17 processos diferenciados e todos por crimes contra patrimônio publico, como formação de quadrilha, improbidade administrativa e tantos outros crimes hediondos. A turma do gabinete não pode e não deve tripudiar sobre a câmara dos vereadores com esta primeira matéria no Fantástico e com a repercussão na mídia paga. Crimes de verdade, com recursos ainda maiores estão para estourar em breve. Há uma quadrilha, uma não, várias ainda atuando sob coordenação ou aquiescência do executivo. Não há inteligência ali, apenas rasteiras e imediatismo. Os fatos gerenciais gritam que algo está muito errado, não há comando.

Não quero aqui justificar crimes contra o patrimônio público. Erraram sim usufruindo do mensalinho. Não deveriam ter embarcado com os corujas e ratos criados.  É um golpe cruel contra a população e uma cidade que não tem nada. Apenas alguns políticos que são agraciados com nossa obrigação de votar que enriquecem a cada quatro anos, apenas isto. Os problemas estruturais da cidade ainda são os mesmos do tempo do Chico das Cortinas.

Mas demonizar a Câmara dos Vereadores é um equívoco. Enxergo este sensacionalismo como um desvio temporal da tempestade que se abateu e abaterá ainda mais forte e destruidora sobre Valmir da Integral e seu bando. Neste momento as fichas estão dadas e toda a população vai entender os monstros que colocaram para governar Parauapebas.

Os secretários bandidos, o assassinato de Dr. Jakson, as batidas da PF no início do mandato, agora a mega operação Filisteu com invasão inclusive da casa do prefeito – ato que jamais presenciamos nesta cidade, as denúncias recorrentes de fraudes, roubos, desvios, licitação viciada e toda sorte de desvario gerencial não passara impune e não pode a Câmara dos Vereadores pagar sozinha. O mal da corrupção em Parauapebas nasce no Morro dos Ventos e seu chefe todos conhecem.


A estratégia de atacar a câmara e assim garantir o mandato, evitando a todo custo uma sessão de cassação é um caminho, inclusive avaliado por minha empresa e sabíamos que cedo ou tarde seria usada. Agora cabe a nós, formadores de opinião separar o joio do trigo. Ou o MPE concluir seu longo trabalho de investigação e intervenção.

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