O JOGO DO FAZ DE CONTA
Cidadãos
da segunda cidade mais rica e mais importante internacionalmente do isolado
estado do Pará esta sendo enganado, ludibriado e humilhado pelas ditas
“autoridades” locais. Com o afastamento do milionário prefeito local, a vice
foi empossada e tudo não passou de uma brincadeira. Valmir da Integral continua
firme, dando ordens, assinando pagamentos, escolhendo quem paga e etc. e tal.
Não houve transição. A dita “oposição” apenas malogrou um ensaio de rebeldia
que na prática não redundou em nada. Tiveram seus passes valorizados por
decisões atabalhoadas de alguns, e agora estão sendo negociados aos milhões.
Evidencias fartam das negociatas, mas
como falamos no inicio, não há quem neste estado ouse desafiar o estado de
coisas.
Quem
desafia morre, como o saudoso presidente da OAB Parauapebas – Dr. Jackson, que
se foi, violentamente assassinado, num claro crime de aluguel e já estão todos
esquecendo de sua luta. Revoltante. Pior ainda, as conclusões da policia do
Amazonas, que segue a linha de latrocínio. É, mais um, mais um. Já ouvi isto
antes na história dessas “autoridades”. Seus desafetos são mortos a mando, mas
a policia acoberta como latrocínio. É muito fácil matar no Brasil. A vitima
acaba sendo o culpado. Dos cinquenta e oito mil assassinatos ao ano, apenas uns quatro mil são elucidados. Uma policia que não
investiga, não busca provas, não pensa. A memoria desse amigo, este advogado que tanto serviu a esta
cidade, Dr. Jackson merece mais respeito, ao menos uma elucidação e aos culpados
a cadeia.
Mas
voltando as “autoridades”, diga-se de passagem, de “nada”, se reúnem todas as
terças para especular sobre o impossível, sobre a prevaricação e a
irresponsabilidade. Os novos vereadores, com mandatos comprados e já se
tornando milionários, os novos secretários de ar, já se tornando milionários, vão
ocupando cada vez mais um espaço, uma representação e uma possibilidade.
Agora
mesmo, um dos secretários, dono de uma empresa, entrou na justiça cobrando do
prefeito Valmir da Integral, uma quantia milionária de serviços de campanha. Degringolou.
A tal conta ou serviço de campanha não estava na prestação de contas da chapa e
tudo virou novamente uma confusão dos
diabos. Os arquitetos do saber – um bando de trapalhões irresponsáveis –
retornam a cena da maluquice no que sabem fazer melhor: acabar com a esperança
da cidade.
E
não somos uma cidade qualquer. É o maior PIB de exportação do Brasil inteiro,
portanto um dos maiores PIB de exportação do mundo. Não há esgoto, água tratada, energia elétrica, internet, hospitais decentes, máquinas de
hemodiálise, segurança de mobilidade, nada. Nem fluxo bancário, de mercadorias ou econômico
existem. O meio ambiente, devastado pela sanha imobiliária, destruiu todas as
referencias históricas e naturais da planta urbana.
E
uma câmara de vereadores como abrimos esta, patética, moleca, desconhecedora de
leis. Não propõem nada porque não tem estrutura de poder, não foram eleitos
para legislar. Foram eleitos para dividir com o executivo a gestão. E para com
ele fazer negócios. O vereador Devanir teve sua casa comprada pela prefeitura,
Major teve terrenos comprados, negócios de 5 milhões no total aproximado. João do Feijão vendeu seu
mandato e todos sabem, as secretarias foram distribuídas de acordo com o poder
de negociação de cada um, Odilon, Brás – cuja esposa é secretaria de habitação
e tem fortes interesses nas decisões dessa turma. Uma farra, um samba maluco,
uma total irresponsabilidade institucional, bem a cara desse estado miserável,
isolado e violento. E a cada dia que passa, mais isolado, haja visto o
governador estar envolvido em diversos crimes e sua oposição também esta comprometida.
Ambos correm risco de perda de mandatos e até com possibilidade de nova
eleição.
De
onde pode vir o exemplo? O G5 no afogadilho, se contaminou com os piores, os
mais fracos e famintos. Deixou de ser um
exemplo quando, dentre os seus, há aqueles que roubaram, que fizera o mesmo que
agora denuncia... é bem esquisito.
Mas
assim vamos, a espetáculo teatróide desses seres que se dizem “vereadores”.
Deveriam ser fazendeiros, negociantes, mercadores. De ilusão, são especialistas
é disso. Ilusão, factoides, merda.
Mas
uma coisa digo. Viva a malandragem, a concupiscência, a cumplicidade de um povo que recebe 50, 100 reais para participar.
E das elites ou autoridades que seduzem com gestos, dinheiro ou promessas. Este
povo que vende seu voto e vai para casa. Que se cala. Este povo que aplaude.
Quero
saudar a paciência de outro povo.
Este
povo que pode partir para cima e exigir
ou mesmo impor as mudanças necessárias e
urgentes para salvar uma cidade inteira que agoniza enquanto espera.
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