sábado, 26 de julho de 2014

HOSPITAL DE PARAUAPEBAS – OBRA INACABADA



 


TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA COM MINISTÉRIO PUBLICO
OU PORQUE OS POLÍTICOS ENVOLVIDOS PRECISAM SER PUNIDOS


 

 

 

Este texto, visa demonstrar as possíveis outras razões desse TAC. Foi nossa proposta inicial ainda em 2013, visto como  única saída para a população de Parauapebas não pagar por mais este erro administrativo. Cometido por quem esta população escolheu democraticamente para gerir seus recursos.

Desde aquela época, como consultor, sabíamos ser a única saída. Foi rejeitado e somente agora, em pleno período eleitoral, assinada. Hoje propomos,  que este termo de ajuste de conduta, com uma empresa que há seis anos tenta entregar um hospital e não consegue, deveria ser precedido de uma tomada de preços ou licitação. Não teremos nenhuma garantia  que ela vai terminar a obra. Principalmente com os gastos astronômicos feitos na construção de duas UPAs e uma SAMU, realizados recentemente.  Vamos ao texto:


Problemas herdados da outra gestão
Mais uma solução de consultoria que propomos ao governo Valmir e que vira realidade, trazendo uma saída técnica e desenvolvimento.  Este TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA era imprescindível para terminar a obra iniciada por DARCI com o secretario de saúde EVALDO DA OPÇÃO e eivada de falcatruas, golpes, atrasos, incompetência, hesitação e perversidade com a população em geral. Ficamos sabendo que, os elevadores já construídos não suportam uma maca na horizontal. O paciente não poderá subir deitado, deverá subir de pé, amarrado. Cabe ressaltar que é um problema do governo DARCI, do PT e não do Valmir da Integral. Torna-se um problema da sua gestão, ao procurar soluções equivocadas e acobertadoras.

Grandes  impedimentos de continuidade foram encontradas pelo novo governo para a manutenção das obras do hospital  municipal. Havia toda sorte de  impedimentos legais, que foram levantados pelos mesmos auditores da Secretaria de Educação. Esta  auditoria então em andamento nas dependências da Secretaria de Saúde realizada pelos Drs. Alex e Ednilson, nos colocou numa situação  gerencial complexa. Parar ou acabar a obra do grande hospital local, com o antigo e principal caindo aos pedaços. Buscamos em diversas reuniões encontrar uma saída para a conclusão das obras do malfadado hospital.  Não era problema de Valmir da Integral. Se tornara seu problema.

Cabe ressaltar, que este novo hospital é um desastre em si. Marca da incompetência da gestão petista, que agora pega uma carona inútil no governo Valmir. Por oito anos não fizeram nada por Parauapebas. O maior legado é este prédio hospitalar, cheio de erros e contradições desde o começo das obras. Com localização e projetos inadequados, dificilmente será gerenciado pelo município, que esta pagando sozinho por sua construção.

Quando observamos a construção acelerada das UPAS, discutimos que seriam uma ampliação dos problemas existentes, considerando que o atendimento sempre foi precário demais na cidade e este secretario de saúde estava demitindo os bons quadros que restaram.

Mas diante da pressão social e jurídica, precisa este governo terminar o hospital. E não tinha saída, o MP estava atento. Havia a auditoria com todos os graves e imperdoáveis erros e falhas cometidos na gestão Darci Lermen. Então, logo na chegada do  Marconi em maio 2013, reunidos no meu escritório, ele, os Drs. Alex, Gilmar e Ednilson e o prefeito Valmir. Nesta situação  apresentamos a tese do TAC com o MP. Seria a única saída legal, para evitar um prejuízo ainda maior, não concluir as obras do malfadado hospital.

Naquele momento não ficou decidido nada. Dias depois, em reunião reservada com Valmir, ele colocou que o novo procurador achava que não devia negociar com o MP esta saída. Se eles vissem tudo, a ponto de formalizar uma TAC de mais de  10 milhões, não sairiam assim, seria um prejuízo muito maior para a atual gestão. Alertei que discordava e que seria a única saída. Agora, cerca de  um ano depois, é noticiada a TAC. A mesma que propomos, como solução de Consultoria. O que mudou, a lei ou os homens? Ao criar problemas recorrentes para a licitação e para o governo em geral, ao não encontrar solução para nenhum dos problemas apresentados, postergando tudo  até o limite, forçando o executivo a tomar medidas ilegais, ao não assinar nenhum parecer jurídico nas licitações e aconselhamentos, ao levar o prefeito a incontáveis e imperdoáveis erros,  a derrocadas judiciais marcantes para a historia política de Parauapebas, a procuradoria municipal faz a TAC com o MP.

Mas agora perguntamos: para que? Uma empresa incompetente como a DECOL, realmente merece receber mais 10 milhões por uma obra que ela nunca deu conta? Não seria a oportunidade de se fazer nova licitação e contratar uma outra empresa, já que temos duas UPP prontas para trabalhar?  Não seria uma forma de premiar a incompetência, dando esta obra para a mesma empresa? Vale todos pensarem em mais este possível erro contra Parauapebas. Ou decidirem se basta de erros.

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