COMO A
PREFEITURA ATRASA O DESENVOLVIMENTO
DE
PARAUAPEBAS
DAM
- SEMA MUNICIPAL - VIGILANCIA SANITÁRIA - DEPARTAMENTO DE TERRAS – CORPO DE
BOMBEIROS
Esses
órgãos existem ou são meramente ficção?
Experimente empreender em
Parauapebas. Experimente estabelecer-se como processadora de açaí, escritório
de serviços, microempreendedor individual, marcenaria ou outra atividade que
dependa do órgão controlador municipal. Você vai encontrar tantas portas fechadas
e tamanha desorganização e falta de conhecimento básico no atendimento que, se
não desistir, vai aguardar um tempo maior do que muitos negócios não dispõe.
É uma cidade de merda, um
retrocesso do potencial do capital e da capacidade de empreender como elemento
transformador de um aglomerado, seja vilarejo, vila, cidade, estado ou pais.
Me pergunto como os vereadores,
muitos dos quais representando negócios em Parauapebas nada fazem e parecem nem
perceber o quanto a própria prefeitura está travando e criando enormes e quase
intransponíveis barreiras ao negócio e desenvolvimento da cidade.
Uma das piores iniciativas foi essa
prefeitura fechar os empregos do SINE para si. Erro grasso porque se der
liberdade para a iniciativa privada os custos serão menores e o desgaste
inexistente. Ao tomar parte da execução de contratação de mão de obra a
prefeitura assume um poder que desemboca sempre em corrupção e em seletividade
– contrate os meus, o que é errado.
Estranhamente nessas férias todos
os órgãos fecharam suas portas por mais de quinze dias. Todos os negócios que
dependiam de atendimento público foram suspensos aguardando o fim das férias de
verão dos funcionários da prefeitura. E numa cidade como Parauapebas, que luta
para sair da dependência do minério de ferro...
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Existe? Talvez para os pequenos, os
ainda pobres sim. Falamos porque apartir do protocolo de qualquer iniciativa
são pedidos de 10 a 15 dias para se iniciar o procedimento. Incrível não? Para
duvidar basta irem ao Supermercado Mateus, açougue e sentir o fedor, o tremendo
mau cheiro oriundo de carnes podres que ali recendem. Essa inoperância da
vigilância sanitária permite a venda de hortigranjeiros que não cozinham,
linguiça de porco feita com carne de vaca e corantes e toda porcaria que se
quer vender na cidade. É uma lentidão impressionante e irresponsável para com a
saúde da população, aumentando ainda mais a pressão sobre uma Secretaria de Saúde praticamente inexistente.
SEMA MUNICIPAL
Esse órgão é autoritário, não
compreende as normas e tem as taxas mais abusivas e as piores exigências. Deveria ser criado um setor de acompanhamento
ambiental na câmara municipal ou algo que repense o modelo determinado por e
para essa secretaria.
DAM
Esse é o órgão mais infernalmente
burocrático e sem sentido da administração. Céus, quanta dificuldade, idas e
vindas, detalhes inúteis, perda de tempo, de resultado, mentiras, ignorância
perpetrados pelos estagiários ali alocados. Até parece a junta comercial local.
O descaso municipal com as empresas que querem se legalizar demonstram o atraso
geral de gestões e gestões que apenas se estabeleceram para criar dificuldades
para os empreendedores locais. O gestor, Sr. Anizio esforça, quer coisas positivas mas não tem pessoal ou suporte.
CORPO DE BOMBEIROS
Sem as devidas competências para
debelar um incêndio sequer, se torna o órgão com real poder de controle para a
abertura de novos negócios. Sem pagar sua taxa arbitraria e ilegal, cujos
calculo e valor para cada atividade é um mistério, sem quaisquer condições de
real atendimento imparcial, obrigando as empresas a levarem tudo pronto, você
não consegue ter uma licença em mãos. E isso tudo exclusivamente no tempo
deles.
TERRAS
Não entendemos, como não pode ser
parte do DAM esse órgão. As idas e vindas chegam a serem abusivas, lamentáveis.
Estamos há trinta anos estudando a
cidade. Não adianta, não há crescimento, desenvolvimento, as cabeças são as
mesmas. Ninguém percebe que o tremendo potencial da urbe está travado por
homens de pouca visão.
Precisamos modernizar a legislação
municipal, estudar os setores e estabelecer um projeto sério de automação
fiscal e desenvolvimento. Deixar nossas convicções para trás, que apenas nos
tornam menores. É uma merda uma cidade que precisa se desenvolver continuar a
ser tratada assim, como um vilarejo pobre, distante.
Não, somos a capital do
minério de ferro e não ganhamos nada com isso!
Por onde andam os pensadores, os
legisladores, os executivos? Na preocupação provinciana de grupelhos fechados e
excludentes não conseguem olhar além. Ficamos na miséria das relações e das
possibilidades.
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