MAIS
UM BILHAO
Um
bilhão e tantos num ano eleitoral e numa cidade a beira da miséria. A fome retornou,
as bicicletas, o desemprego é total, há inquietação e despedidas. No reino do minério
de ferro e do bilhão algo de podre e
triste esta acontecendo.
Neste
exercício social e politico corrente verificamos como pessoas e como eleitores se estes homens e mulheres que
conquistaram nossos votos são de fato merecedores dos mesmos. Podemos começar
pela tragédia que se abateu sobre uns e outros. Arenes por exemplo que não é réu
de corrupção, é réu por porte ilegal de arma que estava na sua casa e a justiça
local o colocou no balaio comum, arrolando-o e condenando ele e a todos antes
do julgamento, como réus da Operação Filisteu. Um grande equivoco que precisa
ser reparado.
Esta
ação na Câmara dos Vereadores foi definida e direcionada pelo Gabinete, assim
como a prisão do Jonas. Foi uma retaliação dos pensadores de Valmir em
como deter o processo e a possibilidade de
Impeachment do notório prefeito.
O
pior é que a sentença aparentemente vaga e inconsistente do judiciário local encontrou
respaldo nas outras cortes do Pará e do Brasil, mantendo os mesmos afastados e condenados.
O
executivo, de longe o maior contraventor, o mais pernicioso dos usurpadores do erário
publico ainda resiste incólume – a caminho da reeleição! E isto assusta. E deve
tirar o sono do judiciário local. Reeleger um costumaz e consistente usurpador
da lei é algo perigoso. Abre um precedente moral, técnico, ético e social que
levaremos anos e anos para recompor a reencontrar a normalidade.
Se
nada acontecer com Valmir da Integral ele poderá ser reeleito e serão mais
cinco anos de dor de cabeça, de reações intempestivas e de desculpas jurídicas para
não puni-lo como todos os brasileiros que cometem crimes devam ser punidos.
O
bilhão não é passaporte, não é carta de permissão para alguém ou um grupo adentrar
e permanecer, desafiando a lei e a ordem, o território do crime organizado, da
formação de quadrilha, do desrespeito a
ordem judicial quando emanada.
Que
o judiciário não esqueça de sua ordem para afastar a Flávia – filha de Valmir,
solenemente ignorada por ele e até a promovendo em claro e assombroso
desrespeito a uma decisão judicial. Nem recorreu, apenas mudou de função e
pronto.
O
vendaval que se abateu sobre a Câmara dos Vereadores poupou órgãos, advogados e
pessoas. Quem no Tribunal de Contas do Pará aceitou as manobras do presidente? Quem
no executivo era beneficiado?
Não
desculpando a traição do Josineto, Odilon, Devanir, comparsas e outros, mas relativizando
como foi suavizada a ação criminosa, em grau muito maior e mais elevado, no
executivo. Mendes e sua turma sabem do que falamos. Valmir da Integral sabe.
Então
neste ano eleitoral todos temendo a força do bilhão quedam calados e na expectativa.
Ouço nomes bons, Dr. Charles, Eliene, alguém mais?
Há
um vazio, mas acreditam que a grana e o desespero são excelentes eleitores. Estão
acostumados na corrupção, não tem jeito. E temos uma cidade e toda uma
população abandonada e com pires na mão. Assusta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário