Irmãos em guerra.
Porque temos que acelerar o
entendimento social e politico. E porque precisamos pressionar os órgãos
repressores para resolverem como vão tratar os desmandos e a ilegalidade do
governo Valmir da Integral. A sociedade tem que impor uma trégua ou o fim da
queda de braço entre executivo e legislativo. Por sua própria salvação.
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Já durou tempo demais. Afinal são dois
anos e cinco meses, restando pouco mais de um ano e meio para encerrar uma
gestão que vamos precisar de preces e muita complacência para esquecer. Afinal a
imobilidade executiva de Parauapebas já causou estragos demais, todos estão
perdendo. Nem estamos mais buscando, se
houvesse, o bom senso do grupo de Valmir da Integral em renunciar ou ao menos
reformular completamente, reciclando pessoas e atitudes. Foram longe demais. O pior
é que todos os agentes envolvidos nesta paralisação assustadora de Parauapebas
não terem maturidade o bastante para perceberem que foram longe demais. Afinal ,
nossas convicções afetam a todos e precisamos entender que para resolver o
impasse de gestão vamos precisar de mais do que temos feito até agora e nem
surtido efeito prático.
O único – a saída de Valmir da
Integral e sua trupe desonesta. Esta paralisia compromete para sempre o futuro
de Parauapebas. É neste momento, enquanto a VALE ainda pode que devemos iniciar
conversações sobre sua responsabilidade sobre os destinos da cidade. É neste
momento que todos os agentes de desenvolvimento e crescimento econômico tem que
estar dispostos a sentar, discutir e encontrar a melhor saída para o fim de uma
era de recursos abundantes e desperdícios. Parauapebas não pode continuar
perdendo seu rumo, caminhando para o caos.
Originalmente a guerra seria contra
a corrupção. Mas todos se corromperam ao longo do processo e não temos mais
saída. O G5 ampliado para G7 ainda não conseguiu mostrar a que veio. Sem a
sociedade civil a partilhar e empurrar o processo, podemos ver este estado de
coisas por mais longos 18 meses, até a eleição do novo prefeito. As sessões da câmara
se tornaram cenário de filme medíocre, uma disputa que nem mesmo os vereadores
sabem porque a travam. Assim vemos que não tem mais vencedores, apenas um bando
a cada dia maior de deserdados, de prejudicados, de perdidos. Penso na tragédia
dos últimos dias públicos de Odilon, de Brás, e dos aliados de Valmir –
tentando defender o indefensável. Será apenas
pelo dinheiro roubado da população? Enquanto se perdem em suas misérias publicas,
com Valmir da Integral acuado mas ainda à frente de todos, este se locupleta
num ambiente seu a vida inteira – o caos.
Enquanto isto crianças morrem a míngua no hospital da prefeitura. Enquanto isso as mortes violentas triplicam
nos finais de semana e feriados. Enquanto isso vemos a cada dia o estado de
direito mais e mais ameaçado por grupos de pressão, por mortes de encomenda
(Dr. Jackson), por perseguições.
Ou teremos que mobilizar as massas,
as ditas lideranças para darmos um basta a tanta dissidia e loucura? O que esta
prevalecendo agora nos corações e mentes desses “políticos”? Dessas
“lideranças” de nada, que infelizmente nunca tivemos oportunidade de gerar,
lideranças realmente comprometidas com o desenvolvimento desta cidade, estão
pensando o que? Devemos continuar esperando por eles, encontrarem um paliativo,
uma possível saída para tao grave momento social?
A história tem sido cruel com este
sitio. Primeiro Faisal, agora encostado
e com graves acusações de trabalho escravo nas costas. Elegeu a primeira
prefeita biônica da Nova Republica, sua ex-esposa, que se voltou contra ele e
entregou a cidade as máfias, Welney à frente. Cometeu crimes e se impôs por
longos oito anos. Sua característica eram festas e mais festas, arrumando uma
popularidade que mais foi real. Depois vieram Darci e agora Valmir. Dois
tresloucados “líderes” plugados justamente pela falta de liderança, que
confusão. E foi realmente este os acontecimentos. Salva e redime este mapa de
gente ruim, a presença isolada de Chico das Cortinas e Meire Vaz. Tudo que
temos hoje surgiu sob a gerência desses dois e até hoje permanece. Não víamos
tanta desgraça acontecendo, mesmo guardado as proporções históricas e o
desenvolvimento. Era moral, era gestão, era boa vontade.
Agora vemos a cada semana a mesma
novela mexicana. A trupe de Valmir ainda sem saber salva-lo da bancarrota,
ainda metidos e arrogantes, a turma da Ângela ainda à espera do milagre, em
reuniões recorrentes, em juntada de documentos, em apelos de ajuda e em
promessas, se endividando desnecessariamente, sem foco, sem rumo.
O G5 vitaminado mas ainda débil e
presa mesmo se esforçando para formar o até então desnecessário G7, com uns
dois membros tão ou mais enrolados que Valmir. O crescimento do grupo partiu da ideia desproporcional de
trazer dois irresponsáveis para uma luta de longa duração. Também sob investigação, ambos não sabem a
quem recorrer e fazem a aposta de suas vidas. Os advogados, de ambos os lados
nem sabem para onde apelam, chega a ser divertido ver tanta gente metida a
besta sem saber o que fazer. É o que demonstram. Eles não tem a solução, ficará
o mal feito, o mal acabado. Ainda bem que as eleições estão próximas, fazendo
os partidos agirem como tal: agremiações de semelhantes, em prol da sociedade.
Mas agora enfrentamos dois
pesadelos limítrofes: a queda brutal da capacidade de caixa da VALE e a má
gestão publica se cruzarem. A crise instalada não será passageira, é uma
renovação, uma mudança no sentido de existir de Parauapebas. A velha pujança
não voltará. Apesar de nunca termos sido uma cidade rica, tínhamos a impressão
de sê-lo. Pelo volume de pessoas, de veículos, de comercio. Que ao primeiro
tropeço da mineradora, ficaram todos órfãos. A esperança de ser dormitório de
Canaã não se realiza, não sabemos se o S11D ira vingar, se vai realmente
produzir num cenário de excesso de oferta de minério. O comercio parado, os
hotéis vazios, vazias as ruas, avenidas, supermercados, praças. Em breve vazias
e desertas as casas e os novos loteamentos, lançados na bolha imobiliária que
esta para se romper no pais inteiro.
Enfrentando o primeiro refluxo
populacional de sua curta historia, Parauapebas enfrenta desafios que redefinem
sua trajetória. E num momento de lideres mortos ou inexistentes, de reduzida
capacidade de reação e enfrentamento, sua sociedade dividida e suas associações
pesadas e mal acostumadas com o antigo.
É justo neste momento que o
executivo e o legislativo se funcionassem, estariam traçando planos e buscando
novas matrizes, estudando e propondo a nova arrumação da casa. Mas estamos
inertes e estamos em guerra.
E nem temos capacidade de reação.
Porque os anos e anos acostumados a esperar pelos repasses do CEFEM nos
tornaram acomodados e confiantes demais que a usina atrás do morro sempre nos
manteria na ilusão de não termos problemas, que tudo se resolveria. Agora,
pegos na surpresa da falta, recrudesce nossas diferenças e o melhor caminho se torna o do aeroporto ou
das estradas. A grande maioria pensa em partir, mas como deixar para trás
investimentos do melhor de suas vidas? É uma sociedade tão egoísta e medíocre
que ninguém pensa em articular grupos para propor soluções e recomeço.
Nossa matéria Novas Matrizes Econômicas (http://nossosservicos1.blogspot.com.br/2014/08/a-oportunidade-de-propor-uma-nova.html não empolgou, não iniciou nenhuma
discussão ou conversa e não temos noticias de ação semelhante.
Assim, vereadores, prefeito e
secretários precisariam, se não houvessem estas brutais e praticamente inegociáveis
diferenças, iniciar esta conversa,
burilar pensamentos, buscar saídas. Ainda temos a VALE que seguramente, não sei
por quanto tempo neste formato, que é de seu interesse participar e propor. Mas
com esta disputa de poder, talvez amanha seja tarde. Ou pode ser que nem
tenhamos um amanha.
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