quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

como Valmir da Integral e sua trupe estão destruindo Parauapebas



O FIM DE UMA RICA CIDADE
PROFETAS NADA FAZEM. PROFETIZAM. CONSULTORES ESTUDAM O PRESENTE, O CONSTROEM CENARIOS E ALERTAM. FAZEM PLANOS, REALIZAM. FAZEM AMIGOS OU INIMIGOS.


Se continuarmos apenas olhando as ações oriundas do Morro dos Ventos, logo bombas de sal e loucura desceram sobre as casas, destruindo a cidade. Valmir perdeu o rumo há tempos. Decisões tresloucadas, imperícia, ações desconexas, desgoverno. A oposição precisa dar as caras e se levantar. Medidas impeditivas físicas se fazem necessárias. Temos que partir para o empate, embate. Parar as obras fraudadas, impedir a devastação ambiental, tomar a mídia e o ambiente politico. Somos pessoas e cidadãos e merecemos respeito.  O MPE, a Policia Civil, o Tribunal de Contas, o Judiciário de Parauapebas nos devem explicações e justificativas para tanta inanição e silencio. Não são apenas evidencias, são fatos. Valmir da Integral já é o politico mais processado do Pará. Perde até para Jader Barbalho. O silencio dos bons é aceitação tácita para crimes de toda sorte, desvios, corrupção. Há muito o prefeito foi dominado e é voz vencida nesta gestão. Não podemos respeitar grupos inescrupulosos que se fartam com nossos recursos. Um levante da sociedade em geral e da oposição, em especial num amplo e forte apoio às ações do G5 (Arenes, Bruno, Charles, Eliene e Pavão),  e do  G9 (Ângela Pereira, Cláudio Almeida, Marcelo Catalão, Jonas, Coutinho, Paulo Souza, Chico das Cortinas, Lindolfo, Massud, Claudio, Leonice, Marden, Cassio Flausino, Dílson e outros) visando o afastamento desse grupo de poder e do seu líder Valmir da Integral se fazem urgente. E já esta em movimento diversas ações e formas de denuncias, todas legitimas numa sociedade democrática. Fora Valmir é posicionamento, é salvação.


Não como profeta de plantão. Não e jamais como sabe tudo. Ou mesmo como vidente ou precursor. Invejamos estas habilidades mas não podemos exerce-las. Porque temos a modelagem de dados como divisor de águas e compressor de verdades. E salve, temos a internet para submeter nossas ideias, conhecimentos e “previsões” a todos para depois do fato não sairmos alardeando que sabíamos disso, que isto não iria acontecer e etc. e tal, como oráculos gregos. Sem fundamento, sem a possibilidade da discordância, sem o debate. Prévio.

Nisso somos vitoriosos. Previmos. Alertamos. Oferecemos e fomos contratados para consultoria por este governo. Na encruzilhada do processo fomos abortados pelos “sábios de plantão” e desgraçadamente esta dando o que deu. Passamos a ser ignorados pelo executivo que alardeava que, para manter nosso trabalho, precisaria dispensar todos os outros “secretários”. E deveria ter dispensado mesmo, hoje estaria em melhor situação.

Oferecemos a solução para abortar o desdobramento do caso Giza. Juliana não queria se comprometer. Não sabia ela que já estava profundamente comprometida quando recontratou os farsantes que atuaram com a Giza, dando  o mesmo poder de antes,  mantendo o esquema que desdobrou na primeira incursão  da Policia Federal a uma gestão corrente em Parauapebas. Não executa planejamento como todas as secretarias. Valmir onipresente e onipotente, não permite, não autoriza e quando anda, não paga. Da o cano. O pior é que todos acham que estão fazendo um excelente trabalho. Não estão, nem de longe fazendo 1% do que deveriam. Não temos uma estrutura para gestão nesta prefeitura. Tudo foi sucateado por Bel Mesquita e Darci Lermen, também sobre sua santa arrogância e “sabedoria”. Um dia serão presos pelos crimes que cometeram.

Há setores nesta prefeitura que nem computadores possuem. Os técnicos esforçados levam seus computadores e o leva de volta para casa, todos os dias. Combustível em seus veículos, nem pensar. E mesmo veículos para fiscalização das obras não existem. Não há repositórios de projetos, o sistema de destruição de água teve orçamento superestimado e foram incapazes de prever o andamento e termino das obras. Porque falo? Porque fui consultor do gabinete e do SAAEP até pouco tempo atrás, meados de agosto/setembro. Tenho todas as informações estratégicas da gestão atual e que, por inercia e por incapacidade paralisante, não mudarão, mesmo porque não há mais tempo.  

O desnível da equipe, o improviso, a irresponsabilidade e arrogância assustam o mais tímido dos porteiros. São  os ditos profissionais do troco, produzem unicamente em cima do que surrupiar. Não há projetos em andamento. A crise da licitação é culpa direta da incapacidade gerencial de Valmir da Integral. Ao manter o PT no mesmo local que Darci deixou ou assumir como conselheiros principais Glaucia e Vanterlor, assumiu o antigo, o velho. Eram figuras chave na gestão anterior e nas mesmas posições. Valmir é vitima de um golpe perverso, covarde e cínico. Vanterlor e Glaucia, ambos direcionam toda a loucura e possibilidades de desvios e insucesso neste governo. E não tem como mudar este curso, a inercia das relações selaram o destino da utilidade, do bom senso e da vergonha na cara nesta outrora rica província.

Num outro front Valmir teve que engolir Gesmar Rosa, Hamilton Ribeiro e Cláudio Almeida. Até agora o grande vencedor tem sido Gesmar, porque os outros são passado e estão comprometidos. Até sua assessoria de comunicação se revelou incapaz e incompetente. Na licitação da agencia, acabou vencedora a favorita do gestor. Distribuiu promessas e pegou procurações de todos. Feriu o edital ao fazer passar sua favorita e prometeu distribuir o bolo. Não cumpriu. Consumiu a verba em pouco tempo, mesmo porque havia “muito” o que pagar. O que devolver. O que distribuir. Patrocinou uma campanha racista, contraria ao estatuto da igualdade racial e ao bom senso. Uma propaganda ufanista e antiga, onde até o bordão é inadequado diante de tanta loucura: desenvolvimento com responsabilidade. Parece e é piada de terceira. De qual responsabilidade estaríamos falando? Num conserto de malucos, responsabilidade é roubar, distribuir senhas, prometer, fazer planos mirabolantes (alguém esqueceu ai o projeto Parauapebas 500 mil?). Erros, apenas erros.

Desenvolvemos, eu e Valmir um plano de trabalho de médio prazo. Percebemos a tomada do seu governo por grupos de poder e os identificamos. Produzimos um calhamaço de 200 paginas de gráficos, razões e analise sob a luz de Herbert Marcuse, Diderot, Mikhail Bakunin, Jean-Jacques Rousseau, Émile Durkheim e principalmente Noam Chomsky. Usamos a estatística e a interpelação de grupos. O prefeito é engenheiro, dai sua vazão louca por obras e obras, não importa o orçamento e a arrecadação. Identificamos o grupo dos 6 – secretários e afins que ocupavam cargos chaves e estavam conduzindo o governo. Este trabalho vai sair agora pela Bookess Editora, e estará a disposição na internet e poderão ter acesso as entranhas dessa loucura chamada governo Valmir da Integral.

Na primeira reunião de trabalho, demonstramos a curva de tempo do mandato. Naquele momento, abril de 2013, Valmir havia consumido 740 dias, ou seja, a metade do seu mandato. Era urgente drásticas mudanças, tirar pessoal do gabinete, trocar dos cargos de comando todo o pessoal do PT e afins, contratar profissionais, compor um grupo de apoio a decisão, instituir a Secretaria de Gestão, se afastar da câmara, executar o orçamento com a ampliação da Comissão de Licitação tornando-a multinível e com planejamento de curto e médio prazo, monitorado sua execução diária através de salas de situação dentro e próximo ao gabinete.

Um software de gestão, usado em todos os tribunais de contas sérios do país – e estranhamente o tribunal de contas do Pará não utiliza nenhum software, e até pela presidência da república seria instalado  e treinado o pessoal, automatizando uma serie de procedimentos burocráticos e devoradores de tempo. A maior parte da licitação seria automatizada, assim como contratações, estoque de recursos e planejamento. A execução orçamentaria se daria em paralelo a contabilidade e sua aplicação na gestão, evitando propinas e atrasos na prestação de contas e na divulgação obrigatória no portal da transparência. A folha de pagamento seria licitada e o banco com melhor proposta administrativa, inclusive com adiantamentos de contingência, evitando o endividamento legal da prefeitura.


A administração da limpeza urbana, a saúde, a educação, teria nas salas de situação  e na ação líder dos conselhos, uma autonomia técnica de alto nível, antecipando ao social e a todos as demandas que as hesitações da administração acabam atrasando e criando gargalos desnecessários.

Pedimos neste ato a demissão do Dr. Romulo, de Vanterlor, de Dário Veloso e de uma dúzia de “agentes do mal” que sabíamos, iria e estavam travando o processo administrativo e estavam se preparando para tomar o poder de uma ou de outra forma. As reuniões de secretários, que apenas expunham a ignorância do prefeito seriam eliminadas e substituídas por reuniões de trabalho – exclusivamente com secretarias afins e com temas suplementares. Reuniões de trabalho, como em qualquer empresa que preste contas aos seus acionistas e financiadores – neste caso , o povo.

Emanado de um planejamento fortemente centralizado no gabinete, os secretários cumpririam  ações  e metas, com a licitação e a procuradoria – uma procuradoria de verdade, de pareceres administrativos e jurídicos (quando necessários) sendo disparados em consonante restrita com a licitação. Os processos teriam inicio e conclusão sob a gestão do  gabinete, trabalhando, usando o tempo a seu favor.


Assistimos em recorrentes situações, Marconi travando as compras, elencando apenas as do seu interesse e que lhe fornecesse recursos. Valmir foi traído. Odilon teve brigas homéricas com este procurador, quando lutou para o programa do Karate não definhar, inclusive suplantando ordens diretas de Valmir. As visitas ao gabinete seriam encerradas, com  o prefeito reunindo com as comunidades que seriam instruídas para colaborar e fiscalizar, tendo acesso mensal para reunião de avaliação e desenvolvimento. Órgãos sociais, como ACIP, CDL, Sindicatos, associações formariam um conselho aberto, com acesso ao gabinete. Ou melhor, abririam suas reuniões para o prefeito e seus agentes quando necessário. Uma gestão técnica e democrática, como eu e Valmir pensamos lá em 1996, quando planejamos este momento especial – um governo de empresários desenvolvimentistas. Naquele momento Valmir era odiado pelos seus pares. Ninguém vendia um tubo de cola para a Integral.

E tivemos a um passo de implementar esta gestão. Um passo, que culminou com a intervenção do próprio Valmir na questão do lixo – determinando a USIMIG como empresa que substituiria a CLEAN, dando um prejuízo de 6,5 milhões  a SAPEGEL, que já tinha contratado 450 pessoas, adquirido estes caminhões que hoje circulam, entregues a Hamilton Ribeiro e agora locados ilegalmente e demais equipamento. Marconi deu dois pareceres, um favorável, outro contra. Hoje sabemos de onde partiu a decisão final e todo este imbróglio que estamos assistindo e sentindo na pele.

Os crimes da saúde, da educação, da assistência social, da assessoria de comunicação, da secretaria de planejamento, do grupo da secretaria de finanças, da procuradoria, de obras – sob Dário e Queiroga, os contratos fraudulentos, as licitações viciadas, as obras de fachada, as opções por utilizar verbas locais em detrimento de verbas publicas, o papel de cada um no grande esquema montado, primeiro a revelia de Valmir, depois tragando-o para seu centro, acompanhamos tudo. Sabemos onde esta cada esquema, cada lucro  pessoal e indevido com a desgraça das massas.

Assustado fiquei quando vi a submissão  de Valmir ao  sistema. Partindo de dentro de sua própria casa era uma péssima surpresa e um entendimento cruel. Desse não haveria escapatório e a cidade inteira teria que pagar a conta amarga.

Responsável porque fez escolhas e desenvolveu caminhos impossíveis. Responsável porque trocou momentos pessoais por soluções de milhares. Não estava preparado para os percalços e armadilhas, não poderia liderar. Valmir da Integral cometeu os  últimos pecados de sua vida. Trocou sua possibilidade de redenção por momentos lúbricos e pessoais. Não pode ser perdoado. Assumiu o que não deveria. A inocência e desconhecimento tem limites. Cometeu crimes com e por os seus. Nesse cenário não haveria espaço para um trabalho serio e consequente.

As idas e vindas de Valmir a Belém eram apenas para sistematizar a pirataria. Mauro Santos e toda sua  armação canalha seduziu o governo para as mesmas armadilhas que tantos prefeitos paraenses nela mergulharam. Vão pagar, a gestão publica hoje é caso de policia por culpa de tantos advogados que se fazem de especialistas levando aos executivos falsas e impossíveis promessas de blindagem, de caminhos escusos e depois pulam fora com os bolsos cheios. Não sei se teremos um dia investigação da OAB ou da PF quanto a estes profissionais. Acredito que num primeiro tempo – uns 20-30 anos, os executivos despreparados irão pagar sozinhos. Valmir não sabia que, caso fosse preso, seus conselheiros, procuradores ou advogados não o acompanhariam. Assustou, mas se entregou mais.

Com uma maquina insana para sucatear os cofres de Parauapebas estruturada e azeitada, assistimos nestes dois anos toda sorte de golpe. Perdeu-se muito dinheiro e se consumiu tempo demais. É assustador perguntar quem pagou as despesas do helicóptero que buscou Valmir para Belém, na campanha do Jatene. Como foram entregues e por quem as malas e malas de dinheiro que daqui saíram para a campanha do PSD nacional e estadual? A cidade não aguentou. Prova disso é a quebradeira geral, fornecedores há 6 meses sem receber, prestadores de serviços como eu, com serviço entregue e sem a possibilidade de receber pela pratica ilegal e criminosa dessa gestão de tomar serviços sem a cobertura orçamentária. Aliás, orçamento é palavra desconhecida pela trupe. E limites legais. E respeito com a coisa publica. Poderiam planejar o saque ilegal e faze-lo aos poucos. Mas a pressa foi tamanha, talvez para aproveitar a inocência do velho, talvez fosse a pressa do próprio velho, o empresário Valmir da Integral.

Mais grave ainda são  as denuncias do  Marconi, piloto do avião que teria levado Valmir e amigos em voo de saúde, ambulância aérea mas na verdade fraudando o sistema, não haviam doentes, apenas um pequeno grupo numa viagem particular. Assusta. Fico pensando como um homem, com a vivencia desse prefeito permite tantas loucuras em seu  nome. Como falava para Chico das Cortinas la atrás, em 1992: quatro anos são quatro dias, quando se tem o poder. É precário. É passageiro. É para servir.

O novo grupo que vai se instalar quando da cassação desse, precisa fazer a lição de casa. Precisa aplicar um planejamento prévio e seguir a lei.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A SOCIEDADE TEM QUE MOBILIZAR PARA EXTIRPAR A CORRUPÇÃO E O DESCASO




HELP ME,
GRITA PARAUAPEBAS
Conviver com cidadãos, empresários, lideres sociais, organizações e conselhos municipais e observar seu silencio covarde, sua forte tendência a concordar com o errado, ao desrespeito a lei e aos cidadãos que votaram em busca de algo melhor é muito ruim.  Mas por outro lado, conviver com aqueles que, mesmo sob suspeita dos primeiros e mesmo assim enfrentam o isolamento, o abandono econômico e o reconhecimento de defensor da moralidade e da esperança numa administração publica decente, tais como D. Leonice e Dr. Marden,  os vereadores do G5 (Dr. Charles, Bruno Soares, Arenes, Pavão e Eliane), o Dr. Jakson e Dr. Helder, a vice-prefeita Ângela Pereira e agora o Grupo de Oposição, aumentam nossa confiança que haverá justiça sim e aqueles que hoje tripudiam, amanha serão apanhados e pagarão por seus crimes. Parauapebas agora agoniza e grita, help me.




Preocupante o silencio de todos frente a tanta barbárie de Valmir da Integral. Principalmente da classe politica. Se estão calados e não sabem avaliar o tamanho da destruição patrocinada por este governo, certamente não serão bons gestores no futuro. Porque após Valmir, não restara pedra sobre pedra de moralidade e cuidado com a coisa pública. Leis e orçamentos serão ignorados, acordos políticos e morais, desafiados, nepotismo e aberrações jurídicas serão aceitos como normais e o pior, a saúde, a educação, a mobilidade e a segurança estarão comprometidos para sempre. É um pacto perigoso que agora a classe politica esta fechando, pelo seu silencio e imobilidade, com o empresário Valmir. Precisamos repensar estas atitudes e posicionamentos.

Devastação é quando todos os agentes de uma comunidade se envolvem em praticas ilegais e há um conluio de abafamento e aceitação. Entidades que poderiam e deveriam ser lideres, inclusive assumindo que seu projeto de poder – a eleição de Valmir da integral – deu errado e é danoso demais para eles próprios e para a cidade – ACIP, nas pessoas de sua antiga diretoria: Zé  Rinaldo,  Leo da Reciclel Borrachas e outros que pensaram Valmir como uma estratégia de poder, precisam compreender que esta pretensa estratégia fracassou. Eles precisam ter a humildade de apoiar e trabalhar pela remoção de Valmir.

A ACIP pode ter um papel histórico nesta renovação. Começa reunindo a sociedade de empresários e questionando para onde foram 3,5 bilhões em dois anos apenas. Eles foram beneficiados? Qual empresa ou empresário local conseguiu  um bom contrato com Valmir e esta ganhando dinheiro honesto? A exceção de Hamilton Ribeiro, que nem filiado é à  entidade, todos estão a ver navios. Até a Secretaria de Segurança que foi prometida e fundada pelo Leo, não foi para as mãos da entidade. Precisam participar, apoiar, ajudar a decidir a saída de Valmir da frente do executivo. Da CDL, parece que preocupa apenas com festas e com o mérito, mas a entidades que representam a sociedade de Parauapebas precisa mobilizar para monitorar ou dar fim a este governo.

As entidades de classe – citamos o CREIA regional, não esta atuando  nem multando a prefeitura de Valmir da Integral. Porque? Este tipo de relação incestuosa de órgãos fiscalizadores com o poder constituído assusta porque legitima o errado, o indevido. 

Assim ficam o CREIA, o MPE, OS SINDICATOS, A ACIP, CDL, A MAÇONARIA, AS ASSOCIAÇÕES RELIGIOSAS, As ASSOCIAÇÕES BAIRRO, ENTIDADES SOCIAIS, todas caladas frente aos atos de uma única pessoa que, na sua imensa ignorância das relações sociais sacrifica toda a esperança de uma cidade inteira.

Assistimos a devastação ambiental sem reservas. Para que estamos ampliando a PA160? É uma estrada estadual, NÃO TEMOS RECURSOS PARA TAL GASTO. É um corredor quase que exclusivo da VALE. Porque será que esta empresa nunca se preocupou com tal ampliação? Porque será que, mesmo sem licença ambiental o morro do Beira Rio esta sendo destruído  assim, sendo cortado miseravelmente e seus restos usados na atabalhoada ampliação da PA, que tem cara de serviço mal feito, irresponsável e às pressas. Nem audiência publica dessa obra foi feita. Comenta-se pelas esquinas e escritórios de advogados que a licitação foi viciada, marcada  para ser vencida por quem de direito.

Estamos assistindo um governo que gastou quase 20 milhões de reais em duas campanhas politicas que não favorecem em nada nossa município e região. Forçar a demissão de 30% (trinta por cento) do pessoal contratado e com direitos trabalhistas para pagar estas dividas de campanha é um absurdo. A sociedade que elegeu este prefeito aceitar calada mais este desvario, mais este ato bestial já indica comprometimento. 

Como uma sociedade que esta sofrendo a estagnação econômica pode aceitar ainda mais desemprego porque uma única pessoa decidiu investir neste ou naquele politico iluminado e depois apresentar a conta a pais de família, a mães de família que nunca conheceram motivos de investir neste ou naquele, em detrimento de milhares, pode aceitar mais este arrocho?

E o pior, a obra de distribuição de água do  Beira Rio II. Quem é a empresa que esta fazendo tal obra? Cadê as placas da obra, conforme a legislação exige? Quanto esta custando esta obra? Quanto vai custar  entregar água a câmara dos vereadores de Parauapebas? Quando foi o processo licitatório e quais foram os participantes? É preciso a sociedade investigar e se, o executivo continuar autorizando compras sem o devido processo licitatório estará desobedecendo a Lei 8896, e precisa ser impedido e devidamente punido. 

Cadê o CREIA local e suas autuações?  Age apenas contra os puxadinhos e pobres?

Obras sem licitação são resultantes diretas da corrupção e do mal gasto do dinheiro publico.  Já foram muitas obras e serviços realizados e agora seus proprietários não podem receber porque não foram realizados dentro dos procedimentos legais. São milhares de reais, podemos citar Constru Construtora e Incorporadora, Editora Formato2, as caminhonetes e tantas outras que impressiona. A decisão de burlar a lei, de fazer errado, de arriscar pode ser apenas sabotagem. O próprio grupo de Valmir da Integral esta sabotando suas decisões, induzindo-o ao erro e ao fracasso. Porque apenas obras não resolvem. Não ganham eleições. Obras são feitas para melhorar a vida das pessoas, que precisam ser cuidadas. Este cuidado revela o bom administrador quando ele se preocupa em como gastar o dinheiro que lhe foi entregue. Valmir da Integral gastou 3,5 bilhões de forma irresponsável, criminosa. Numa cidade em que falta tudo, não poderíamos ter gasto todo este dinheirama e ainda não ter uma única maquina de hemodiálise funcionando em todo o município.  Ou medicamentos básicos, ou ainda, tudo na saúde, na limpeza urbana e em tantos outros setores.

 Pior ainda, a cidade parada, sem movimento financeiro, a prefeitura patrocinar a demissão em massa de seus servidores, seus fornecedores de bens e serviços estarem amargando um calote que dura mais de quatro meses. É preocupante esta sociedade oprimida ainda estar calada e em casa.


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Inoperância do Ministério Público em Parauapebas

Caro Promotor Alessandro, sou Marden Lima, fonoaudiólogo e servidor público de carreira, componho atualmente o Conselho Municipal de Saúde, exerço a presidência da comissão de orçamento e finanças do mesmo.

Vivemos uma situação de calamidade pública em Parauapebas no que concerne à saúde pública, somos um município minerador, com uma população em cerca de 200 mil habitantes, que arrecada cerca de R$ 1,5 BILHÃO/ANO, nos tornando uma da maiores rendas per capita do Brasil, porém toda esta riqueza não reflete em qualidade de vida de nossa população, e isto muito se deve a falta de atuação do Ministério Público em nossa cidade, que demonstra-se omisso na maioria das denúncias realizadas em relação as aplicações dos recursos públicos.

Desde Fev/2014, este membro do conselho de saúde que vos escreve, efetuou denúncia a respeito de mau uso dos recursos da saúde em nosso município, com gastos milionários não autorizados pelo conselho municipal de saúde e que não havia previsão orçamentaria para tais gastos, ferindo desta forma a Lei n° 8.080/90. A secretaria de saúde realizou execução financeira de todo o ano de 2013 e agora de 2014, sem respeitar os princípios básicos da Lei n° 8.080/90, não realizando as programações anuais de saúde, não realizando as prestações de contas. Todas essas informações foram repassadas de forma oficial ao Ministério Público estadual em nosso município, para que o mesmo tomasse alguma providência, até o momento nada foi feito pela nobre promotora CRISTINA e por nenhum de seus pares.

Venho através deste email, suplicar a intervenção do CNMP em Parauapebas, pois todos os dias temos pacientes indo a óbito, por falta de estrutura mínima em nossa saúde, devido a má aplicação dos recursos, só em 2013, foram mais de R$ 270 MILHÕES destinados à secretaria de saúde.

A titulo de exemplo de mau uso dos recurso da saúde:
Novo hospital municipal, em obras há 10 anos, com valor inicial orçado em R$ 8,5 MILHÕES, já recebeu mais de 10 aditivos superando o montante de R$ 70 MILHÕES, até hoje nunca foi entregue a população, tudo isso sem investigação e com anuencia do MP/estadual.

Contrato de R$ 3,3 MILHÕES/MÊS com uma OSCIP, em 2012, investigada pela Polícia Federal, sem licitação e sem aprovação do conselho, denunciada ao MP, nada foi feito.

Compra no valor de R$ 10 MILHÕES em contraceptivos importados, não preconizados pelo SUS, em DEZ/2013, sem constar no plano orçamentário e sem autorização deste conselho, MP nada fez.

A prestação de contas dos anos de 2012 e 2013 reprovadas pelo conselho, com indícios claros de irregularidades, denunciadas ao MP, que nada fez.

Esses são apenas alguns exemplos da inoperância dos nosso promotores, quando o assunto é investigar denuncias contra o governo municipal.

Desde já agradeço a atenção prestada, certo de contar com a vossa colaboração, uma vez que a instituição que deveria primar pela defesa dos interesses da nossa comunidade, não o fazem, nos restando então esta alternativa de recorrer a esta respeitável instituição que é o CNMP.

Por favor, confirmar o recebimento deste.

Marden Henriques de Lima

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Ode Aos Ratos







Utilizo esta bela música de Chico Buarque, na voz inconformada de Ney Matogrosso para Homenagem a 10 vereadores da câmara municipal de Parauapebas. São um pouco piores, mas são os piores dos homens que conhecemos nesta província. Os vereadores do mandato anterior, permitiram ao Sr. Moisés e cia, quintuplicar a cidade, sem sistema de esgoto, sem água, sem energia. E o pior, sem nenhuma, nenhuma, LICENÇA AMBIENTAL. Inviabilizaram a cidade tanto geográfica, quanto economicamente. 

Deverão ser punidos. Estes vereadores agora, exceto o G5, estão no mesmo caminho, talvez num pior, pois já ajudaram a escamotear cerca de 2 bilhões. Então, ODE AOS RATOS, a estes ilustres senhores e seus companheiros do executivo municipal.

Rato de rua
Irrequieta criatura
Tribo em frenética proliferação
Lúbrico, libidinoso transeunte
Boca de estômago
Atrás do seu quinhão
Vão aos magotes
A dar com um pau
Levando o terror
Do parking ao living
Do shopping center ao léu
Do cano de esgoto
Pro topo do arranha-céu
Rato de rua
Aborígene do lodo
Fuça gelada
Couraça de sabão
Quase risonho
Profanador de tumba
Sobrevivente
À chacina e à lei do cão
Saqueador da metrópole
Tenaz roedor
De toda esperança
Estuporador da ilusão
Ó meu semelhante
Filho de Deus, meu irmão
Rato
Rato que rói a roupa
Que rói a rapa do rei do morro
Que rói a roda do carro
Que rói o carro, que rói o ferro
Que rói o barro, rói o morro
Rato que rói o rato
Ra-rato, ra-rato
Roto que ri do roto
Que rói o farrapo
Do esfarra-rapado
Que mete a ripa, arranca rabo
Rato ruim
Rato que rói a rosa
Rói o riso da moça
E ruma rua arriba
Em sua rota de rato