sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Vereadores fazem o que?


A IMENSA DÍVIDA SOCIAL DA CÂMARA DE VEREADORES DE PARAUAPEBAS
DA inutilidade de certos cargos numa democracia,




Pergunta-se recorrentemente para que servem vereadores ou câmara baixa numa democracia e por que – em se tornando uteis – merecem tamanha atenção e tamanhos recursos. As pessoas observam o monstruoso orçamento da Câmara Municipal e o tamanho dos ganhos dos vereadores. Observam as suas comodidades. Observam sobretudo seus ganhos marginais obtidos para legislarem contra o povo. (Vide o caso da taxa de iluminação pública dentre outros...), eu não sei responder.

O típico caso citado na matéria dessa foto. A sociedade a cada dia percebe a real necessidade que movem um grupo de líderes se aboletarem no poder legislativo apenas para legitimar as ilegalidades de um executivo que compra tudo: terceiro setor, vereadores, imprensa, desempregados, empresários, políticos, partidos, todos.

O orçamento bilionário da cidade contrasta violentamente com o abandono das crianças pelas ruas e vielas, devido ao fato das escolas dividirem seus horários em quatro turnos. Os prédios das escolas largados, uma rede de assistência de saúde aos frangalhos, e uma urbe largada em si mesma para assistir um gran finale de sujeira, escaramuças, trapos e fome.

Estudamos o desenvolvimento de Parauapebas desde 1990 e vemos uma cidade inchar sem planejamento, buscando problemas e trazendo para si e sua administração apenas tropeços. Não se consegue vislumbrar resolução dos problemas criados por uma sistemática má gestão e pela irresponsabilidade de legisladores que jamais mereceram o posto.

E lamentavelmente vemos, pelo estouro da manada que ainda em 2020 a cidade não terá futuro, não haverá renovação no seu principal executivo, pois as massas querem o passado de volta...

Ainda à espera de soluções e com seus problemas multiplicados, um sonho que seria a renovação dessa casa quase inútil, se anuncia perdido. A esperança de ares juvenis ou adultos com algum grau de independência e menos malandragem, se perdem frente ao poder da compra aberta de votos e apoios. A maioria dos possíveis eleitos já bebem fartamente na fonte do recurso público, entendidos por todos ali, como de ninguém.

Seriam as massas detentoras de algum poder sobre seu voto que passasse longe de sua comercialização, sua venda espúria para assim deter algo do bolo dividido entre iguais?

Numa cidade faminta e refém “do quem indicou” não vemos horizonte. O atual esforço supremacista em que a administração municipal tenta desordenamente se apossar de afazeres da sociedade civil piora ainda mais a sobrevivência de iniciativas independentes como a formação profissional.  E o pior, a estatização da colocação profissional faz do desempregado cliente fixo do prefeito que passa a indicar os seus somente.

Enquanto isso, em conluio prefeito e vereadores se apossam desses recursos assustadores que compõem um orçamento de 375 milhões de dólares. Só os mesmos, apenas os mesmos.




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