HOUVE UM
TEMPO
A redução das
oportunidades aparentes de Parauapebas não sensibilizou o coração dos
vereadores e das autoridades ou lideranças oficiais. Continuaram covardemente a
fazer petições inúteis, a tentarem intervir em áreas limítrofes, a se
submeterem ao judiciário nas suas ações.
As
oportunidades precisam serem criadas e temos enormes e definidas dificuldades
de avançar sobre o mundo, desmontar crenças e atitudes viciadas. Me espanta a
acomodação dessas pessoas que, contando com todos os recursos milionários
disponibilizados principalmente pela mineração, não conseguem sair de sua zona
de conforto e buscar a inovação e o contraditório.
A greve dos caminhoneiros,
um locaute descarado sequer foi comentado por nossas autoridades. Seu resultado
nefasto sobre as finanças populares sequer foram mitigados por um
posicionamento popular contrário por exemplo, ao aumento exorbitante no preço
do gás, que salto de uma vez, vinte reais.
Nada. Qualquer
esforço para baratear itens alimentícios, haja visto vivermos numa cidade em
serio contingente alimentar, não foi percebido. Vivemos como se nada que ocorre
no resto do pais nos afete. É a cidade dos sonhos dos zumbis!
Ao não se
apresentar frente aos momentos que forçam o pais a se reinventar, nossas
autoridades cegam por completo quanto a violência crescente e preocupante, a
inoperância da policia e da justiça local, aos juros escorchantes cobrados de
financiamentos de veículos e habitacionais, aos pagamento impossíveis obrigados
a uma população desempregada e ainda em lenta retirada. Os líderes não podem
oferecer nada além de pantomina e silencio.
Cabe a um
movimento social crescente, organizado e preparado uma esperança. Esperamos que
os repasses dos vereadores não vire caso de polícia contra essas entidades que
acreditam fazer algo pela população cada vez mais desanimada, desamparada e
solitária.
Uma câmara de
vereadores, se quiser trabalhar e olhar para o futuro, pode fazer muito, pode
impor uma agenda legislativa e popular de transformações e exploração de
potencialidades muito além do mineiro e do silencio ultrajante mascarado de
petições e pedidos miseráveis de obras ao prefeito. E de cargos e de ocupações
executivas. Mas vivemos câmaras legislativas que não enxergam, teimosamente não
olham para o futuro.
ESSE texto é uma singela homenagem aos ex-vereadores Juca e Ribamar Leite