NOVOS
NAVEGANTES!
NOVOS?
Retornamos
à roda do tempo. Não há diferenças além da ação humana. Negociada, pensada. Os
fatos políticos são as posses de prefeitos e vereadores, em muitos lugares,
rostos diversos, corações iguais. Absolutamente iguais. Poucos estão focados no
coletivo. A maioria representando apenas seus interesses imediatos e quando
muito, de seus entes próximos.
É
um modelo esgotado, mas que ainda não temos melhor. Ou nossa sociedade não
permite alterações, apenas as mínimas.
Queria
ter a tranquilidade desse salário que todos passam a contar dentro de trinta
dias. Mas não será possível, os postos são limitados, a vaga custa fortunas. Essas
eleições deram uma sobrevida a Parauapebas, agora vamos ver. A horda de
desempregados, de sem nada já fez o pagamento, votaram.
Esperamos
muito pouco dessa turma que chega. Realmente não esperamos algo substancial,
mesmo porque todos apresentaram as mesmas propostas, a e a metade já passaram
quatro anos de estúpida bestialidade.
Manterão
a mesma estrutura e sequer vão querer ouvir ou pensar em algo novo, que rompa
os limites de sua compreensão do que é ser vereador e do que é viver numa
cidade que legislam sobre ela e sequer conhecem suas métricas e dados sobre
potencial e possibilidades.
Apresentamos
todos os anos novas potencialidades, há doze anos, apresentamos e nada. Vemos uma
câmara de vereadores cada vez mais fechada em si, mais limitada e fazer um jogo
que não lhes compete, administrar o executivo.
O
instituto da câmara, nossa secretaria de assuntos econômicos, já morto, porque
foram incapazes de nos chamar para ergue-lo.
Seus
contadores e advogados fizeram a casa ruir e quase destruíram o ambiente, mas
continuarão lá.
Sei
que podemos fazer muito melhor, mas a despeito de todos os erros e mancadas
manterão os mesmos, é de praxe e sabemos disso
há décadas.
São
mimosas sensíveis e não tem a brutalidade argêntea das coisas que transformam o
mundo: vento, erupções, tempestades, mares e desertos, cheias e vazantes. São apenas
seixos inertes.