quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Politica em chamas



CÂMARA EM ALVOROÇO







Desde que o vídeos da propina apareceram com fortes imagens da corrupção e envolvendo um empreiteiro que comprou a tudo e a todos aqui, que os vereadores novamente perderam o sossego já escasso. Ora, não passa mais de uma distração em relação ao executivo, podem apostar.

A transferência do juiz para outra localidade é um procedimento normal, Líbio tem um caminho pela frente no qual ele precisa trilhar. O judiciário paraense é competente para tratar de casos de corrupção, que sobram nesse estado esquecido. 

Agora, que novamente Valmir e seus asseclas levam vantagem, é óbvio. Tenta-se puxar para a lama vereadores e pessoas ainda não condenadas, perde-se referencias tais como Bruno, Charles, Maride, até agora fora das especulações perversas. O mensalinho da câmara dos vereadores sempre existiu, em todos os governos depois de Chico das Cortinas. Mas corrupção não atende pelo mesmo nome de Parauapebas.

Finalmente esse empresário umbilicalmente ligado a Valmir da Integral começa a entregar sua quota. Fizeram loucuras os dois com a máquina pública. Finalmente a Operação Filisteu chega ao gabinete, depois de uma antiga e determinante ação na casa do prefeito, no gabinete e em várias secretarias, tendo levado à prisão uma secretaria de uma pasta forte, a educação. 

Precisamos que esse tempo de proteção ao executivo tenha chegado ao fim. A transição é um momento em que o MPE, GAECO e PF devam estar atentos e se possível, exigirem acesso. Não se pode permitir a “continuidade”, especialmente nesse momento da cidade: desemprego, fim do ciclo do minério de ferro e toda sorte de abandono. A posição inicial desses órgãos, quanto a gestão de Parauapebas, vai inibir muita loucura em qualquer grupo que assuma o poder aqui.

Quanto aos problemas dos vereadores eleitos, esperamos que todos paguem justamente o que devem e o que for provado. Especulações mancham reputações duramente construídas e precisamos sempre separar o joio do trigo. 

Não podemos jamais esquecer o tamanho da destruição deixada por Valmir da Integral e seu grupo: Juliana, Odilon, Arenes, Devanir, Major, Ciza, Bruno, Josineto, Brás, Magvalda, Shirlean e tantos outros importantes personagens de Parauapebas. Vai ficar em aberto a destruição e ele vai para casa tranquilo. O rastro de dor e desespero deixado não tem volta. 

A cidade começa uma mudança radical sinalizado pela moçada que quase chegou e que, com tantas quedas de eleitos previsto, vão ocupar cadeira nessa assembleia maluca, alcunha da Câmara de Vereadores de Parauapebas.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Enfim Parauapebas respira. O Fora Valmir foi ouvido



LIBERTADOS!


Me pergunto: de quem será cobrado os calotes de Valmir à frente da prefeitura? Na maioria deles não houve licitação ou contrato, os serviços foram entregues mas não há a possibilidade da entidade assumir.

Me pergunto ainda: a derrota de Miquinhas e Euzébio estariam diretamente ligadas ao apoio incondicional as maquinações de Valmir? Se for, sua sanha destruidora deixa repercussões com Odilon, Devanir, Major, Miquinhas, Euzebio, Bruno e dezenas de secretários e agentes.













Enfim parte da justiça começou a ser feita. Valmir da Integral que protagonizou o desgoverno mais desastrado e irresponsável da história de Parauapebas foi mandado para casa. Dado o tamanho do desastre que causou e do prejuízo incalculável que trouxe a empresas e pessoas da cidade, foi despachado com impressionantes 47918 mil votos. Uma cifra que da bem a dimensão do quanto foi acertado ter sido eliminado a reeleição. Com a máquina na mão, comprou o quanto de votos pode, manobrou, agiu na penumbra. Não adiantou. Valmir nunca mais.  O mesmo com seu séquito perverso, ninguém foi eleito, a exceção de Horácio que mereceu. Mas Valmir sai forte, tem uma carreira política pela frente. Melhor para Parauapebas, que elegeu Darci, que pode não ser o melhor mas fez a campanha mais inteligente, barata e consistente.

Durante quase dois anos esteve à frente nas pesquisas, marcando até 30% de diferença. Nenhum dos grupos teve a capacidade de lhe fazer frente.

Marcelo Catalão fez uma campanha bonita e totalmente fora dos padrões da cidade. Mas com dois vereadores continua na lide, e com seus 16276 mil votos ganha contato ainda mais com a população que não o conhecia. É inegavelmente uma força política e tem avenidas de oportunidade. Um homem integro. Um líder em construção.

Chico das Cortinas com 5846 votos   e com o tamanho de sua campanha mantém sua força política. Em 2018 ainda estará no páreo, tendo lançado seu filho que, com o devido incentivo, pode ser o ótimo candidato em 2020.

Dr. Hypólito com uma campanha modesta teve 2226 votos. Se continuar investindo na sua imagem, poderá tirar alguma vantagem futura de sua projeção atual.  Não sabemos a que veio, atirando por todos os lados. 

O mais importante é a sociedade ter se livrado de Valmir da Integral, ainda no primeiro mandato, algo inédito na história de Parauapebas. Também inédito a reeleição de um prefeito. Dividiu seu eleitorado com Marcelo Catalão e mais uma vez os políticos daqui demonstraram sua incapacidade de gerenciar momentos.