Uma
reflexão sobre o destino histórico de nossa cidade.
Por
anos, todos os vereadores e atores aqui presentes, viveram numa cidade em
expansão. São quase 30 anos de tresloucada gestão de ativos e pessoas, tudo
amontoado aos pés do morro da maior mina de ferro do mundo. O que isto
significa para o mundo humano e dos bichos e plantas? Tal qual um touro numa loja de porcelanas,
permitimos a destruição irreversível da região, agregando lotes, casas, fossas,
veículos, retirando minério, cavoucando, destruindo. E não temos escolha ou
retorno, os negócios estão fechados, não há alternativas, trata-se de um
acordo, de um pacto de agentes safados, em completo conluio
Por
quase trinta anos, os legisladores de Parauapebas se dobraram aos seus
interesses pessoais. Prova disso é que, até agora, salvo uma ou duas exceções,
alguém saiu desta casa para um cargo maior, na capital do estado ou na
federação brasileira. Nenhum, ou ninguém daqui, jamais se tornou prefeito.
Todos, sem exceção se tornaram aposentados, após o cumprimento de quantos
mandatos quiseram.
Boa
parte dos vereadores aqui presentes, em mandato, estavam aqui nos últimos 16
anos, quando vimos duas ideologias, dois grupos poderosos, destruírem os sonhos
de uma cidade. De tantas pessoas que
vieram aqui buscar seus sonhos e realizar seus projetos e planos. Falo de
todos, incluindo a massa de anônimos que religiosamente e por obrigação, vão as
urnas a cada dois anos – votar, entregar tantos recursos a tão poucos sortudos.
Que nem precisam prestar contas a eles.
Quando
permitiram o inchaço dessa cidade, cedendo a pressão do capital, para a
destruição do meio ambiente, cortando morros, aterrando vazantes, sufocando
alagadiços, loteamento sem sistema de coleta de esgotos, sem rede pluvial, com
asfaltamento precário, sem qualquer
outra preocupação com as condições de vida que ofereceriam a seus clientes num
futuro próximo, quando não pensaram em hospitais, em atendimento medico, em
mobilidade urbana, em inovações baratas
e populares como o taxi-lotação, quando não se informaram que nascem em media 5
mil crianças por ano nesta cidade, quando fecharam os olhos para a segurança
dos bairros distantes, todos aqui confessaram não ter condições de governar, de
se posicionar no posto de executivo dessa cidade.
A
água. Foram quase trinta anos que todos,
sem exceção sofreram com a falta desse produto essencial a vida. Todos devem
calar e ouvir seu coração, quedar no seu silencio vergonhoso. Todos nos,
calamos frente e imperícia e incapacidade dos últimos gestores – prefeitos que
passaram por aqui. Enquanto muitos tentavam colocar secretários, ocupar cargos
com seus indicados, estes prefeitos em verdade desprezavam seus votos e seus
eleitores. Nunca trataram de frente o problema da falta de água. E justamente
onde todos os humanos do planeta sabem que ela é abundante: nesta região estão
20% de toda a água do mundo. Doce, pronta para consumo. E faltava água.
Esperamos
quase 30 anos por Valmir da Integral. Por Gesmar Santos. Por Sergel Barbosa e seus heróicos
subordinados, que peitam diariamente, as vezes por até 24 horas de trabalho
duro, os entraves do sistema caduco, herdado ainda dos tempos de Chico das
Cortinas. Muitos estavam aqui, quando tudo isto se iniciou. Agora estamos prestes a universalizar a oferta de água doce
tratada, de excelente qualidade. Universalizar
a oferta, significa que todos terão água em casa, dentro de 10 meses.
Isto
após 30 anos de cidade. Precisava ter um governo diferente dos anteriores para
se conseguir o que nenhum deles conseguiu: trabalhar de verdade.
Em
todas as frentes Valmir da Integral
acena com inovação e desenvolvimento: na agricultura, algo inédito
acontece em todas as praticas e princípios de gestão, desbragada, firme e
sedutora do Sr. Horacio.
As
obras da saúde, três Upas – pequenos hospitais, um Samu, 16 postos de saúde,
mais médicos, medicamentos, com foco firme do prefeito – emana do seu gabinete,
a decisão de humanizar atendimento e procedimentos,
Na
educação, após os percalços iniciais, a firmeza de ações empresariais, que
muitos não compreendem, estão acostumados com as antigas praticas que seduzem,
mas destruíram nossa capacidade de crescimento – muita maquiagem e pouco ou
quase nenhum resultado. Os alunos de segundo grau ainda estão sem professores.
Falta escolas, apesar desse governo ter começado mais de 30 escolas, creches e
até escolas de tempo integral.
Todas
as trocas de pessoa, secretários, agentes públicos, foram para o bem do serviço
publico. Um governo que quer e precisa entregar resultados, não podem coadunar
com elementos que fazem da coisa publica, chicana. Que tentam se acobertar por
um poder precário e passageiro, para atender suas exclusivas necessidades.
Temos
agora este momento histórico: nossos netos, no futuro, lançaram uma linha
divisória, entre o antes e o depois desse governo. Estamos diante da maior
transformação que Parauapebas já teve, na sua curta historia. Amanha será a
cidade moderna, completa, segura, sem sede.
Neste momento, o governo Valmir da Integral abraça os vereadores e a
sociedade.
Este
abraço, não é doado nacos do governo a este ou aquele vereador. Não é
parcelando o orçamento para agradar ao cacique, ao poder econômico. É a chamada
para aderir a causa do povo. Para devolver ao povo, a confiança depositada nas
urnas, há apenas um ano atrás.
Neste
momento, chamamos os vereadores e toda a sociedade civil, para impor este marco
conosco. Abaixo a corrupção, abaixo a mistura indevida de poderes – aos
vereadores, legislar, ao executivo, executar.
Esta casa tem muita coisa a
fazer. A lei geral da cidade, a implantação do estatuto das cidades, a
vigilância contra a corrupção, aos crimes do colarinho branco. Aos desmandos do
executivo, a proteção dos cidadãos, a elisão das contas publicas. Não
assinaremos o pacto de safados, não deixaremos passar a oportunidade de fazer,
de realizar, de buscar o novo, de devolver ao povo a confiança em nos
depositada.
E nem precisamos das lições da Vale, no seu erro histórico
de ignorar Parauapebas. Um dia a conta vira. Não sabemos quando, mas um dia
nos, emissários desse povo, vamos apresentar a conta. Nossa parceira, é ao
mesmo tempo, heroína e vilã. Nos sustenta, mas retira nosso solo e o envia para
alem mar. Estamos aqui por ela, mas temos nossos planos e projetos, cada vez mais
distantes do comum. Hoje sabemos, com 20 anos de atraso, que teremos e devemos
propor e criar novas matrizes de produção, novos clusters. Logo estaremos a
SOS. Mas herdamos uma estrutura firme e vamos, entre outras coisas, servir
nossos vizinhos.
Mas Parauapebas, renascida, cumprira seu destino
– nosso lar.
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