PESQUISAS,
PARA
QUE SERVEM?
Como
empresa de pesquisas e busca de dados brutos para analise, poderíamos elencar
uma cantilena de utilidades e finalidades das pesquisas – todas eles, sejam das
ciências físicas às ciências sociais, seja a aplicação pura da estatística às
melindrosas medidas de influência e de comportamento futuro das massas e de
pessoas, todas sujeitas ao conhecimento e sob conhecimento de matemática e de
análise de dados, servem para prever cenários futuros ou confirmarem crenças,
desconfianças ou sucesso, fracasso, verdades e ilusões.
Nas
ruas ou nos laboratórios, pessoas comuns, cientistas e políticos lançam mão de
estudos de dados de pesquisas ou observações meticulosas para sedimentarem
ilusões – quadrados mágicos de logica, na mais acurada e suplementar loucura de
tentar prever o imprevisível.
E
dos meios, caminhos ou recursos para se chegar a tanto.
No
caminho do big data, pelo volume de dados à disposição, vê-se o que já foi
feito e daí traça-se projeções futuras com mínima margem de erro. Me agarrando
a Psicohistoria de Isaac Asimov e da NASA, enquanto houver qualquer
possibilidade de erro, ele estará presente e poderá ocorrer.
Então,
porque buscamos obsessivamente minerar através das pesquisas possíveis resultados?
Porque gastamos tempo e recursos com algo que em tese nos dará apenas possíveis
resultados?
Porque
a natureza com sua imensa sabedoria não é perfeita e reta, é na sua essência um
caos limitado por padrões ocasionais mas que estão lá. Então dados estatísticos
servem sim, merecem serem buscados e analisados.
Tanto
que no Brasil, o TSE exige o registro das pesquisas eleitorais. Achamos que é um
erro gigantesco, porque oficializa também maquiagens e montagens grotescas. Deveria
deixar o mercado livre
Humberto
Eco em diversificadas ocasiões colocou que a questão humana, dada a sua
pequenez e ignorância, de tentar o tempo todo colocar as imensidões em contexto
de Listas e Números, em classificar e quantificar seria uma maneira de dominar o tudo do mundo e das coisas.
Já
Zygmunt Bauman grita contra os estereótipos dos tempos líquidos. Ora,
quantificar por amostragem traz resultados práticos imediatos e líquidos, rápidos
e desmemoriáveis. As tais enquetes relâmpago, em que uma pequena minoria dá números
para grandes resultados e na maioria das vezes acertando.
Fazemos
pesquisas por amostragem porque precisamos planejar passadas, precisamos
quantificar recursos financeiros e logística, e não temos tempo ou capacidade
outra de margear nossos objetivos e metas de outra forma. A margem de erro
compensa porque além dela fica uma horizonte de possibilidades.
Afinal
se planeja ações humanas, uma espécie com grande potencial de erros e re
inicializações. Portanto a visão limitada mas positiva do resultado que
pesquisas de opinião e estatísticas vem trazendo para a humanidade e
especialmente para a classe política é o verdadeiro impulsionador desse trabalho. Vamos
em frente!