SILENCIO
Vladimir
Mayakovsky, é quem me vem à cabeça quando percebo os limites dessa planície:
ilumina-me!
BRASÍLIA está em chamas. O centro político do pais está em vias de legitimar mais um
golpe, esse é da imposição das armas sobre a vontade política.
O
irresponsável expoente do PMDB, Temer golpista, tem o delírio de colocar as Forças
Armadas nas ruas de Brasília de hoje até dia 31. Céus, o insano abate sobre
esse país. Será que ninguém viveu 1964?
Me
pergunto assim, diante dessa atitude impensada, o que pensam nossas “lideranças” políticas? Por que será que nenhum, mas nenhum mesmo dos nossos políticos,
especialmente nosso vereadores sequer apresentam suas ideias sobre esses
acontecimentos? Qual será a razão do silencio de todos?
O decreto assinado por Temer
nesta quarta-feira (24) autoriza explicitamente "o emprego das Forças
Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem no Distrito Federal" no período
de 24 a 31 de maio de 2017. A área de atuação do Exército será definida pelo
Ministério da Defesa, a quem é subordinado.
Mais
estranho é nenhuma autoridade se posicionar, reunir, propor debate e mobilizar.
Não há interesse em fazer seus liderados entenderem com o que temos de nos
virar. É lamentável a perda da oportunidade de se destacarem. Uma câmara amorfa
assim, ninguém destaca, não se espera de nenhum deles uma integração da nossa
parca realidade à realidade nacional. Numa cidade em que mais da metade do território
é regido por leis federais, tudo bem.
É
o mesmo que acontece com a madeira da supressão vegetal. É de quem a madeira
que a VALE faz tanta exigência para entregar para Parauapebas?
Nós
temos a solução legal e simples para o prefeito ou os vereadores lidarem com
nossa necessidade dessa madeira que não é da VALE.
Mas
optando pelo silencio em situações que precisamos manifestar, ficamos assim, reféns
do silencio. Ou da covardia...