quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Geleia Geral



IMOBILIDADE!
Como a máquina de 300 milhões de dólares emperra a vida politica e  o sonho de renovação de toda uma cidade. Parauapebas encontra-se num ensaio a cegueira do mesmo: Valmir continua por mais  quatro anos, se os agentes políticos continuarem temendo.











Os possíveis candidatos que poderiam estar desafiando o ocupante do Palácio dos Ventos preferem fazer a lição de casa e se valorizarem para ocupar o cargo mais importante nestas eleições municipais. Todos, a exceção de um ou dois, estão na verdade se credenciando para a vaga de vice. Todos querem no máximo serem vice prefeito e estarem próximos a bagatela de mais ou menos 300 milhões de dólares anuais. É  realmente muito dinheiro. Em qualquer lugar do mundo é uma montanha assustadora de dinheiro. Ainda mais em mãos de incautos e caolhos administradores públicos, que gerem recursos de ninguém, na sua calhorda concepção.


Os candidatos que teriam alguma chance frente a máquina, seja por arrancada de pleito federal, seja por histórico local, perderam o folego de forma irreversível. O candidato sempre a frente em todas as pesquisa é na verdade um balão de ensaio. Em quarenta e cinco dias não há como  manter sua hegemonia, simplesmente porque em oito anos de governo ele não tem nada a apresentar em sua defesa. Valmir, apesar de toda a loucura e crimes, fez muito mais. Portanto Darci não vinga, tem seu partido contra si, toda sua bancada na câmara sempre apoiou e apoia Valmir. 

Todos os outros eminentes ou não tem dinheiro ou grupo, ou estão vendo as coisas para ver como fica. Na verdade não temos competidores. O “grupo de oposição” esta muito mais para “grupo de enrolação”. Não tem um discurso, um posicionamento, uma historia ou estratégia. É como um presente para o gabinete que, com muito menos recurso e logística controla todos os seus  possíveis oponentes.


Correto estão Flávio Veras e Chico das Cortinas correndo por fora. Flavio com uma inteligente e estratégica reunião de “boas” pessoas, dificilmente cooptáveis pela máquina de dólares. Chico das Cortinas vencendo o tempo e mantendo um invejável cartel de votos e de pessoas que nem eram nascidas quando fez seu  belo trabalho de prefeito.

O Partido Verde é refém do gabinete. Será que Adelson, com tantos motivos para dar as costas a Valmir, estaria neste conluio miserável? E como fica o  Psol, Marden de um lado e Zezinho do outro, com visões antagônicas de participação e politica?

Seria Dr. Hypólito um paladino, um vampiro as avessas que em vez de estar sendo preparado para o matadouro, desperte e vingue a ação perversa dos seus comparsas?

Seria Marcelo Catalão capaz de sonhar por toda uma sociedade que clama por administração e gestão, com o amparo moral às pessoas  e controle irrestrito da corrupção?


Salada geral. Sai em vantagem o resiliente Valmir da Integral. Com a justiça na sua modorrenta e cega visão e reação a seu favor, esta “oposição” não esta capacitada  para tira-lo de seu posto pelos próximos quatro anos.

Lamentável e terrível para Parauapebas. Vamos assistir, se nada acontecer, mais desvario, mais desvios e crimes escabrosos. Com a turma de Bel Mesquita mandando por ali, veremos o pior de dois infernos: os maléficos e danosos tempos da Bel com os desvairados e criminosos tempos do Valmir. 

A sociedade civil e a cidade não vão resistir. O primeiro refluxo populacional vai se tornar um êxodo as avessas. A cidade ficara vazia, como já esta ficando, com tantos partindo. Não teremos mais respeito as leis administrativas e tampouco referencia jurídica. O caos já instalado por esta gestão, se tornará modelo de desobediência legal. Continuará sendo um salve-se quem puder.

Perdas, perdas. Infelizmente não se tem forças politicas fortes o bastante  para ganhar estas eleições. Historicamente nunca os grupos de fora conseguiram tomar o poder no primeiro mandato. Não será diferente dessa vez. Pior para todos. Lamentável.

Só há um meio de romper este paradigma. Há um só meio de acabar com esta “tendência perversa” de se manter quem tem o cheque nas mãos, mesmo sendo apenas para prevaricar com todos os valores de uma sociedade em retirada. Valmir da Integral pode ser vencido se houver movimentação, aliada a inteligência e estratégia. 


Nunca esquecer de que, quem vota e elege são as massas, o povo incontrolável e simples, pessoas diversas, muito além da internet. 


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Uma chuva de sal para expurgar



MAIS UM BILHAO
Um bilhão e tantos num ano eleitoral e numa cidade a beira da miséria. A fome retornou, as bicicletas, o desemprego é total, há inquietação e despedidas. No reino do minério  de ferro e do bilhão algo de podre e triste esta acontecendo.










Neste exercício social e politico corrente verificamos como pessoas e como  eleitores se estes homens e mulheres que conquistaram nossos votos são de fato merecedores dos mesmos. Podemos começar pela tragédia que se abateu sobre uns e outros. Arenes por exemplo que não é réu de corrupção, é réu por porte ilegal de arma que estava na sua casa e a justiça local o colocou no balaio comum, arrolando-o e condenando ele e a todos antes do julgamento, como réus da Operação Filisteu. Um grande equivoco que precisa ser reparado. 


Esta ação na Câmara dos Vereadores foi definida e direcionada pelo Gabinete, assim como a prisão do Jonas. Foi uma retaliação dos pensadores de Valmir em como  deter o processo e a possibilidade de Impeachment do notório prefeito.

O pior é que a sentença aparentemente vaga e inconsistente do judiciário local encontrou respaldo nas outras cortes do Pará e do Brasil, mantendo os mesmos  afastados e condenados. 

O executivo, de longe o maior contraventor, o mais pernicioso dos usurpadores do erário publico ainda resiste incólume – a caminho da reeleição! E isto assusta. E deve tirar o sono do judiciário local. Reeleger um costumaz e consistente usurpador da lei é algo perigoso. Abre um precedente moral, técnico, ético e social que levaremos anos e anos para recompor a reencontrar a normalidade. 

Se nada acontecer com Valmir da Integral ele poderá ser reeleito e serão mais cinco anos de dor de cabeça, de reações intempestivas e de desculpas jurídicas para não puni-lo como todos os brasileiros que cometem crimes devam ser punidos. 

O bilhão não é passaporte, não é carta de permissão para alguém ou um grupo adentrar e permanecer, desafiando a lei e a ordem, o território do crime organizado, da formação de quadrilha, do desrespeito  a ordem judicial quando  emanada. 

Que o judiciário não esqueça de sua ordem para afastar a Flávia – filha de Valmir, solenemente ignorada por ele e até a promovendo em claro e assombroso desrespeito a uma decisão judicial. Nem recorreu, apenas mudou de função e pronto.

O vendaval que se abateu sobre a Câmara dos Vereadores poupou órgãos, advogados e pessoas. Quem no Tribunal de Contas do Pará aceitou as manobras do presidente? Quem no executivo era beneficiado? 

Não desculpando a traição do Josineto, Odilon, Devanir, comparsas e outros, mas relativizando como foi suavizada a ação criminosa, em grau muito maior e mais elevado, no executivo. Mendes e sua turma sabem do que falamos. Valmir da Integral sabe.

Então neste ano eleitoral todos temendo a força do bilhão quedam calados e na expectativa. Ouço nomes bons, Dr. Charles, Eliene, alguém mais? 

Há um vazio, mas acreditam que a grana e o desespero são excelentes eleitores. Estão acostumados na corrupção, não tem jeito. E temos uma cidade e toda uma população abandonada e com pires na mão. Assusta!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Teremos uma luz no túnel?

PARAUAPEBAS AINDA SITIADA.

Uma cidade em que recorrentes denuncias, investigações, prisões, mortes e outras calamidades ocorrem e nada acontece. É o retrato da imoralidades e descaso de 500 anos de historia desse país. Lamentável.











Não se precisa esperar grandes transformações. Com os vereadores submissos e sob controle, todas as vontades do velho caudilho se firmarão.  Não há resistência. Existe sim um certo desconforto pelo fato de toda a sociedade compreender que ainda não há mudanças no Brasil. Os acontecimentos local sistematizam os acontecimentos de Brasília: uma perseguição orquestrada contra Lula, Dilma e sua turma. Estranho que, todos os envolvidos e toda sua base de apoio foram dizimadas pela Operação Lava Jato. Estão presos ou sob desgraça. Suas empresas com problemas e muita gente arrependida de ter apoiado o  PT nesta ou naquela situação.

As reações do judiciário local e das ordens de Belém mandaram para sob o tapete tudo que a moralidade administrativa e o bom senso com o dinheiro público são capazes de realizar, uma melhoria na qualidade de vida de todos. A corrupção esta preocupadamente vencedora. Corremos o risco – sob a falta de reação da sociedade – de termos continuidade desta forma tenebrosa de gestão que fez de Parauapebas uma cidade doente e imobilizada, quase anestesiada.

Vimos com crescente preocupação todos os aumentos de preços, principalmente aqueles que são utilizados pelas massas diariamente, serem colocados na calada da noite. Ônibus, metro, barcas, taxis. Todos empurrados durante os festejos de fim de ano. Como acontecia nos tempos da alta inflação.  Estes aumentos nos dão o tom desse ano e a apartir dele. Estamos voltando no tempo. Há um retrocesso em curso e para pior.


Aqui em Parauapebas temos este desafio de parar definitivamente a liberdade que esta gestão tem de submeter interesses, destruir regras e impor seu jogo.