sábado, 27 de junho de 2015

A derrota de uma cidade outrora confiante.

CÂMARA SOB ATAQUE!









E patrocinado. Não me surpreenderia que aquela “confissão” do Odilon tenha sido combinada com o executivo para atrair de vez os holofotes sobre os vereadores e assim, afastar de vez a manobra da “oposição” de caçar seu mandado por ser o único órgão legitimo que poderia fazê-lo. Assim, num contra-ataque espetacular manobra suas forças para atacar a câmara e desarticulá-la. Vejam esta foto. Vemos homens derrotados, a arrogância de lado, simples mortais medrosos e perplexos como o são.


Acuados pela mídia, por manobras do gabinete, por seus familiares e pelas eleições já tão próximas. O que farão nossos vereadores divididos, sob tiroteio pesado e com, JUSTAMENTE OS VEREADORES DA BASE DO GOVERNO sob raides – Odilon e Major, à exceção do irrequieto Arenes, que ninguém me convence que não foi traído e entregue exclusivamente como boi de piranha para aplacar ânimos. Estamos em guerra, as forças de segurança precisam atentar para a situação precária de Parauapebas. Não acharam armas com o prefeito porque estas estavam com seus seguranças, ali perto. São pessoas da polícia militar, apenas isto.

É preciso deixar bem claro e com precisão: o bandido aqui e a quadrilha poderosa é chefiada por Valmir da Integral e seus filhos, Flávia e Alessandro, empresários ainda mais poderosos que o Edmar, secretários e vereadores, nesta ordem: Braz, Odilon, Devanir, Major, a turma do PT.  O mensalinho sempre existiu, no tempo do Darci era distribuído 30 mil reais para cada vereador, com pagamento ocasional de até 80 mil para um certo vereador não abrir o bico.

Os golpes perpetrados por Josineto e seu pessoal é micharia perto do que foi roubado pelo executivo. Uma única quadrilha encastelada no Morro dos Ventos chega a quase 150 milhões. E tudo está fartamente documentado e sob investigação do MPE. Inicialmente serão cerca de 17 processos diferenciados e todos por crimes contra patrimônio publico, como formação de quadrilha, improbidade administrativa e tantos outros crimes hediondos. A turma do gabinete não pode e não deve tripudiar sobre a câmara dos vereadores com esta primeira matéria no Fantástico e com a repercussão na mídia paga. Crimes de verdade, com recursos ainda maiores estão para estourar em breve. Há uma quadrilha, uma não, várias ainda atuando sob coordenação ou aquiescência do executivo. Não há inteligência ali, apenas rasteiras e imediatismo. Os fatos gerenciais gritam que algo está muito errado, não há comando.

Não quero aqui justificar crimes contra o patrimônio público. Erraram sim usufruindo do mensalinho. Não deveriam ter embarcado com os corujas e ratos criados.  É um golpe cruel contra a população e uma cidade que não tem nada. Apenas alguns políticos que são agraciados com nossa obrigação de votar que enriquecem a cada quatro anos, apenas isto. Os problemas estruturais da cidade ainda são os mesmos do tempo do Chico das Cortinas.

Mas demonizar a Câmara dos Vereadores é um equívoco. Enxergo este sensacionalismo como um desvio temporal da tempestade que se abateu e abaterá ainda mais forte e destruidora sobre Valmir da Integral e seu bando. Neste momento as fichas estão dadas e toda a população vai entender os monstros que colocaram para governar Parauapebas.

Os secretários bandidos, o assassinato de Dr. Jakson, as batidas da PF no início do mandato, agora a mega operação Filisteu com invasão inclusive da casa do prefeito – ato que jamais presenciamos nesta cidade, as denúncias recorrentes de fraudes, roubos, desvios, licitação viciada e toda sorte de desvario gerencial não passara impune e não pode a Câmara dos Vereadores pagar sozinha. O mal da corrupção em Parauapebas nasce no Morro dos Ventos e seu chefe todos conhecem.


A estratégia de atacar a câmara e assim garantir o mandato, evitando a todo custo uma sessão de cassação é um caminho, inclusive avaliado por minha empresa e sabíamos que cedo ou tarde seria usada. Agora cabe a nós, formadores de opinião separar o joio do trigo. Ou o MPE concluir seu longo trabalho de investigação e intervenção.

domingo, 14 de junho de 2015

CULPADOS? É constrangedor o silencio da Câmara de Vereadores de Parauapebas sobre as acusações publicas do MPE.

CULPADOS?










O CONSTRANGEDOR SILENCIO de todos os vereadores sobre a prisão do líder do governo e a possível acusação pública do presidente da câmara até final de 2014 é na verdade uma quase confissão. Serão todos culpados e o mensalinho ocorreu de fato?


Temos evidencias para acreditar que sim. Tivemos diversas vezes ouvindo denúncias de clientes do nosso escritório que venderam serviços para a câmara e tiveram de pagar pesadas propinas para Odilon e Devanir. Como já postei anteriormente, deve-se investigar os vidros da fachada, a troca do piso, a jardinagem, o sistema de som, e a cortina de vidro que separa os vereadores do povo. Agora sabemos o real motivo dos vidros, peraltas se protegendo das massas. Porque foi o que sempre foi, desde os tempos de Chico, Bel, Darci e agora Valmir. Um grupo de canalhas envolvendo o povo, ora em discursos moralizadores, ora se omitindo desavergonhadamente. Como agora estão fazendo, este silencio constrangedor é uma possível confissão:

Grupo de Poder em conversas sigilosas

Eliene Soares (PT): “Fizemos o que estava ao nosso alcance. Através do grupo de vereadores de oposição, fomos em todos os órgãos, fizemos as denúncias sempre acreditando. Quero reafirmar o que já tenho dito: Eu acredito na Justiça de Deus e também na justiça que está aqui. Quero aqui no nome do Doutor Nelson Medrado parabenizar as autoridades pelo trabalho que estão fazendo aqui no Município. Enquanto as pessoas não acreditavam nos mantemos firmes e acreditamos. Não adianta cobrar nada mais da Câmara, pois o trabalho de vereador é esse mesmo: aprovar requerimento e projeto de Leis; denunciar o que está acontecendo. Agora é hora de esperar. Estamos ansiosos para que aconteça a justiça no tempo dela”.

Entendo como uma confissão e um grande equívoco dessa arrogante e mimimi vereadora. Não fizeram nada frente aos desafios de Parauapebas. Antes, todos nós, com estratégia, conhecimento, doação e crença, motivamos a todos fazer o que suas consciências mandavam. No início do seu mandato não saia da sala de Valmir, assim com Euzébio e Miquinha. Algo deu errado para ela tomar tanto ódio do prefeito como sempre deixou claro. Estes vereadores nunca cumpriram sua missão de proposição de leis, de propostas reais para o desenvolvimento de Parauapebas. E de real responsabilidade com o que representam. E quando puderam também meteram a mão no alheio. Fico estranhando porque ela não falou nada ainda da prisão do Odilon, do Arenes ou porque não saiu em defesa do dileto Joseneto. É o que a comunidade quer saber. Afinal havia o mensalinho e porque ninguém ainda propôs a cassação de pelo menos Odilon, por falta de decoro?

A fala do Miquinha é estupeficante. Vejam: Israel Pereira Barros (PT): “Quero falar da situação em que nosso município hoje está passando que não é fácil. Sabemos da crise que atravessa o Brasil e também no Governo do Estado e agora o nosso município que vive um momento de crise profunda principalmente na política e a gente não vê uma reação por parte do poder público para resolver o mínimo do mínimo.
O problema de nossos bairros mergulhados na sujeira, no lixo. E outra questão que não tem mais jeito; será que precisaremos fazer “vaquinha” para recuperar as estradas vicinais? Não dá mais para você andar dois, três quilômetros. Imagine o tanto de estradas rurais que temos! Me lembro que em reunião com a presença de vereadores e secretários de governos na Vila Brasil, o prefeito Valmir Mariano disse que o contestado tinha dois prefeitos. Mas agora digo o contrário: não tem nenhum! Moro na Palmares e posso garantir que se a gente sair do asfalto não consegue rodar de jeito nenhum. Então não dá pra entender porque que as coisas são assim. E em Parauapebas, infelizmente, a situação está precária”.

Pergunta-se é hora para replicar o obvio. Este vereador costumaz bezerro do executivo, justamente num governo onde ele se deu melhor que no governo do seu próprio partido, com mais de 2600 indicados em diversas secretarias e invasiva participação em parte das verbas da agricultura é um dos principais culpados pela crise no meio rural. O lixo na cidade é relação direta com o silencio covarde e a falta de iniciativa em apoiar o antigo G5 e cassar de vez Valmir da Integral. Não pode criticar Valmir, tem fortes laços com ele, não tem direito, por sua omissão covarde e interesseira de reclamar de nada. As coisas estão assim por causa do mensalinho que segundo o próprio MPE era liderado por Joseneto e distribuídos aos vereadores. Logo, logo saberemos quais. Fica a pergunta: porque o silencio em relação a prisão de Odilon, de Arenes, de Edmar e a toda a operação Filisteu? A população precisa de respostas do vereadores e eles parecem até agora não terem nada a entregar.

 Bruno Soares (PP): “Já farei um reclame e na próxima sessão apresentarei requerimento pedindo providências. Trata-se da situação da Praça da Juventude no Bairro Populares II. Problema que já foi veiculado em veículos de comunicação mostrando que aquele logradouro está fora das condições de uso para a comunidade que tanto precisa do local de entretenimento. Vamos investigar o que aconteceu. Se o material foi de má qualidade ou se foi depredado pela própria comunidade “.

Me espanta vindo desse jovem e promissor político uma colocação tão ingênua num momento desses. Antes inflamado e buscando prisões, de repente tornou-se macambuzio e solitário. Talvez desista da carreira política por uns anos, mas seu silencio ao vendaval que fustiga a câmara é preocupante. Cadê as palavras, o posicionamento social, moral e político. Afinal o que temem os vereadores de Parauapebas, porque seu silencio inquietante frente a situação atual de Parauapebas? ACHO QUE bem mais que “praças midiáticas” esta população precise mais de creches, de transporte decente e de segurança. Perda de tempo do vereador ou idiotice.

Josineto Feitos (SDD): “Há algum tempo estamos alertando da problemática que vem acontecendo, mas não esperava que iria chegar ao ponto que chegou. E hoje não é só as estradas da zona rural, não. Quero saber o que ainda funciona neste município, que até agora não estou vendo?!
O negócio está tão escrachado que um secretário de governo foi na Rádio Arara Azul botar culpa no povo, dizendo que as ruas estão sujas porque o povo de Parauapebas é mal educado e disse que a culpa do lixo na rua é do povo. O sujeito vem não sei de onde, leva nosso dinheiro, mora em nosso município e ainda culpa o povo dizendo que se a cidade é suja, é porque o povo é quem suja a cidade. Aí fico me perguntando: até quando nós moradores vamos nos submeter a esses forasteiros que vêm para cá ridicularizarmos moradores de Parauapebas? É isso que quero entender e não deixar que um irresponsável desse vá em um veículo de comunicação para dizer que a culpa da sujeira das ruas de Parauapebas é do povo”.

A fala desse membro da câmara não resiste a uma boa analise simbólica: não diz nada. Busca no vácuo trazer novos elementos para uma batalha perdida. Há provas cabais de sua liderança neste momento inoportuno e terrível que estamos vivendo. Liderou uma fraude, nas palavras do procurador fulan de tal, equivalente ao mensalão do PT. Há farta e precisa documentação de suas ações e seus gastos, inúmeras testemunhas. Ele sempre vociferou que, se caísse levaria todos juntos. O que lhe dava tanta certeza disso: seria a distribuição dos lucros da câmara, resultante do aluguel de 200 veículos? Ou das 9 toneladas de café e biscoitos? Porque ele não se manifestou, não desmentiu o procurador, não convocou uma coletiva para dar explicações e preferiu o silencio e continua neste faz de contas miserável? Porque seu silencio em relação ao mandato de Odilon e a prisão do Arenes? Como foi a operação do MPE na sua residência? E atenção. Observem a mudança da expressão facial desse vereador. Por favor, comparem com fotos de 2014. E comentem.

Luzinete Batista (PV): “A respeito do Governo Municipal, não tenho mais nem o que falar, pois já expomos todas as mazelas. A cidade está em coma, a saúde na UTI e o lixo na rua. Mas vou falar sobre o Pro Paz Integrado. Parabenizo primeiramente a mim, pois esta foi uma luta minha e para conseguir, fiquei um ano indo para Belém de avião, correndo o risco do avião cair. Disto Parauapebas precisa saber. Não vou dar mérito meu para os outros”.  Expor mazelas dos outros dos quais fizemos parte por interesse é muito complicado. Esta vereadora está tão perdida em si que parabeniza ela mesma. Uma atitude provocada pela falta de méritos e plateia, cansada de tanto fingimento, oportunismo e esperteza. Postura negativa, sem fé. Tenta fazer o público ter pena de seus “esforços” e “medos”, mas esquece que ganha para isto. E não ganha pouco. Não deveria estar expondo as mazelas de Valmir da Integral. São também, em grande parte, suas mazelas.

Lendo diverso veículos e comentando com pessoas, ninguém até agora ouviu dos próprios vereadores explicações sobre o vendaval que sopra sobre a câmara, arrastando-a ao lodo, a desconfiança e a dúvida. Todos sabiam das mazelas da Câmara Municipal de Parauapebas. Todos conheciam as ações fraudulentas e covardes da maioria dos vereadores ali alocados. Há anos esta câmara opera um esquema miserável e abusado contra todos seus eleitores. Nunca tiveram preocupação em fazer direito, nunca se sentiram ameaçados pela lei e a ordem. Sempre acreditaram que tinham poderes divinos e que estavam acima do bem e do mal. A prisão de Odilon e a negativa do habeas corpus demonstram para nossa sociedade o tamanho do problema. Seus pares, num estranho conluio, não citam nada. Se o silencio é concordância, podemos entender que este silencio é uma confissão de culpa? Ou é espirito de grupo? Ou é posição e aconselhamento de advogados?

Acredito que eles deveriam entregar os anéis para preservarem os dedos. Os suplentes deveriam estar se organizado para reivindicar seus mandatos. Estarão aguardando o desfecho da operação Filisteu para então serem presos, perderem seus mandatos e serem limados da vida política? Porque será que eles não esboçam reação, não acusam, não transferem responsabilidades, nesta atitude assumindo coletivamente crimes inaceitáveis no momento pela sociedade brasileira. Preferem trair milhares de eleitores por conta de uns vereadores na pele de malfeitores? É uma pergunta inquietante e que não quer calar.

Teremos que esperar pelo capitulo seguinte. Não vejo motivos para qualquer vereador afirmar que já fizeram tudo. Ainda não arrumaram a própria casa. Este momento é apenas mais um recomeço para a sociedade de Parauapebas. Estes vereadores ainda não fizeram nada que possamos orgulhar. Muita gente esteve envolvida nestas denúncias e nesta luta par deter a corrupção e o crime organizado encastelado na prefeitura Parauapebas. Não agiram sozinhos, de modo algum. Não fizeram o dever de casa ainda. Apenas nos impõe este silencio camuflado. Sacripantas!

Parte do texto foi interpretado sobre falas retiradas Pebinha de Açúcar, Francesco Costa. Meus comentários não tem nada a ver ou quaisquer permissões ou posições deles. Apenas utilizo falas que agora são públicas, tal como o vídeo utilizado.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Câmara de Vereadores Parauapebas sob controle do executivo: crimes, golpes e arranjos com dinheiro público.

FILISTEUS








Quando Josineto assumiu num golpe a presidência da câmara de vereadores de Parauapebas, completamente despreparado e com ânsias de consumo causada pela longa temporada longe de comida – dinheiro, era previsível que fosse cometido toda sorte de desatino. Um governo fraco e imoral estaria sujeito  e a mercê dos vereadores gulosos e seu presidente, Josineto era a figura ideal para executar o processo de exploração do desavisado prefeito.
  Esperaram uma resposta de Valmir por longos 60 dias. Contrataram e colocaram dentro da casa do prefeito o dileto amigo  de sua concubina Glaucia, ninguém menos que Vanterlor  Bandeira. O mesmo ex-diretor da câmara que tanto fez por ele e por Euzébio agora com acesso irrestrito ao prefeito, sabendo de tudo em primeira mão, aconselhando Valmir, respaldado pela esposa.

Percebi quanta merda estava sendo empurrada goela abaixo dele, mas não se podia fazer nada. A cidade e a sociedade teria que pagar mais este preço. Desde a candidatura de Valmir, publicamos matéria de como seria este governo.
Uma completa loucura eleger Valmir para cargo com tantos desafios. Os eleitores não leram. Minha crença pessoal é que, uma sociedade de bandidos elege bandido. Não  há escapatória ou saída. Quando somos forçados a pagar preço tão absurdo, não podemos culpar ninguém além de nos mesmo. Elegemos e vamos para casa, pela cor da pele, pela simpatia. Não pedimos bons antecedentes de ninguém e nem voltamos para cobrar.

Este momento histórico foi construído por Valmir unicamente. Sua arrogância e forma de governar transformou seus amigos de longa data em inimigos ferrenhos. Ódio, inconformação, raiva. E ele acreditando que escaparia impune a tanta revolta. Sem grupo, sem proteção, exposto às vísceras, é uma questão de tempo sua prisão e exílio. E de seus comparsas que compraram  gato por lebre. Valmir não merece defesa ou apoio, pode parecer duro, mas é assim que ele devolve gentileza e fidelidade. Não fara nada por Odilon.

Foram dois anos de muita lambança aqui na câmara. Repentinamente parecia que não havia freios para nada, haja visto a transferência obrigatória de muito recursos para a manutenção da casa. A primeira forma para retirar dinheiro de caixa e pagar seus financiadores foram as reformas e manutenções urgentes : vidros, piso, jardinagem, caminhonetes, consultorias de contabilidade,  jurídicas e outros. A segunda forma de driblar a lei era o apoio ao presidente do tribunal de contas Zeca Araújo. Tornaram amigos íntimos a ponto de Josineto afirmar que não precisa de conselhos e sim da “amizade” desse conselheiro.
Era evidente o esquema montado. Mas Valmir não deixaria  barato. O inferno começou ali. Quando o representante e único do seu partido e então líder do governo renunciou – por não aceitar as falcatruas e isolamento em curso Odilon Rocha que ansiava por esta situação abocanhou o cargo, acumulando poder. A  articulação com  Glaucia e Vanterlor promovendo sua aproximação danosa a Valmir dera muitíssimo certo. Dois malucos e experientes ratões comunicando, viralizando  a possibilidade de maior estoques de roubos, mercadorias e malversação de dinheiro público.

Mais a vontade, os vereadores impuseram varias condições a Valmir. Não o conheciam. Não sabiam que eram apenas imposições e que nunca seriam cumpridas. A longa percepção desses elementos, em sentir um prefeito conturbado, preso a referencias estritamente pessoais, elevou a capacidade de manobra e exigência. Este prefeito proprietário de uma grande empresa então não sabe nada? Seus secretários estão meio perdidos, porque também esperam sua ação administrativa.

E era pertinente a espera dos vereadores, secretários e sociedade, afinal Valmir ganhara o  titulo de  EMPRESARIO DO ANO, pouco antes da eleições. Não sabiam que todos estes prêmios são comprados e com muito dinheiro. Assim como o MÉRITO LOJISTA, principal e único evento do CDL de Parauapebas. A sociedade apenas finge que não  é. Não observam que são as mesmas empresas e pessoas que os ganham, ano após ano.

Mas a sociedade também deixou passar em branco os fracassos seguidos da INTEGRAL ao longo  do tempo. Furtos, roubos, greves, expulsões da mina de ferro, ações trabalhistas, escândalos com Célia, escândalos com Pavão, traições, brigas familiares.  Na grande maioria das vezes – crises abafadas e resolvidas por  uma certa consultoria de Parauapebas, que nunca recebeu pelos serviços. 

Então, depois de uma divisão cínica e acintosa das secretarias entre os vereadores, ou seja quem deveria vigiar, controlar e fiscalizar, briga para assumir e assume a gestão com um prefeito já na berlinda, e que é obrigado a entregar – sob severas  imposições e brutal aconselhamento de Glaucia e Vanterlor, dentro de sua casa. Numa crise imposta por sua inépcia em gerir recursos e bens de terceiros.

Tudo acontecendo quanto estávamos iniciando uma co-gestão, nossa empresa e o prefeito. Nesta altura estávamos desenvolvendo um trabalho dentro da gestão que prometia resultados eficazes. Neste curto período a sociedade começou a acreditar na gestão. Valmir iniciou  um voo de popularidade. Um curto período em que as coisas começaram a dar certo. Quando decidimos fazer ANALISE DE PODER, quando a obra ficou pronta, com todos os planos de trabalho, caminhos e sua estratégia de controle e gestão  prontos e entregues, saímos do governo. Naquele  momento, os grupos de poder que identificamos e impomos controle, reuniram e o fizeram escolher – eles ou nossa  presença. Era o momento de inaugurar a feira do Altamira. Construída pelo Darci, sem sistema de esgoto, sem infraestrutura para feira, sem nada. E com elevadíssimo custo de manutenção não poderia ser inaugurada naquele momento, sem as obras necessárias.

Naquela altura o prefeito já sabendo que estava perdido, entregue seu governo a este grupo de seis a oito “secretários” e sob controle de dois ou três “empresários”, de certa forma Valmir da Integral capitulou. Já não tinha moral ou animo para seu trabalho. Era o que realmente comandava e percebeu ai que o melhor a fazer era tomar parte do butim, entregando apenas a merda que estamos recebendo.

A câmara dividida e em luta:  De um lado o G5 fazendo o correto, cobrando, investigando, decidido a corrigir o demasiando errado porque não era possível corrigir tudo e o restante dos vereadores apostando tudo na sacanagem, na aliança destruidora do tudo, na formação de quadrilha para o grande saque: Euzébio, Miquinha, Major, Odilon, João do Feijão, Luzinete, Brás, Devanir, Maride e Josineto.   Definido os lados, de fato o executivo passa a comandar as ações do legislativo numa aberração indecente e incapacitante. Vereadores eleitos e que deveriam enxergar, fiscalizar e definir a gestão, passam  a gerir a cidade numa inversão de funções que daria no que deu, infelizmente.

Neste meio tempo favorecimentos impensáveis estavam em curso para vereadores “fundamentais”: a desapropriação de uma casa do vereador Devanir por R$794.000,00 em maio de 2014 é o que vem a tona primeiro. Poxa, comprou vereadores, procuradores e juízes e mesmo assim esta cercado e sozinho?

Toda a relação “comercial” e de interesse privado dos vereadores com o prefeito – cita a desapropriação da casa do Devanir, a compra da área da Mactra por R$2.113.900,00, propriedade do vereador Major da Mactra, a entrega das secretarias para Odilon, Devanir, Maquivalda e tantas benesses e repasses criminosos, é assunto e tema de investigação, tipificação, crime, punição. Isto não é nada do que Miquinha, Euzébio, Brás e todos receberam. Ainda vai aparecer muita coisa ruim.

E não havia neste momento grupo ou pessoa capaz de compreender os acontecimentos e intervir. Aquele era o ponto de salvação, já relativo. Foi quando saímos do governo e passamos a montar a estratégia da renovação.

Sempre afirmamos aqui e em outros blogs que controlamos que não há e não haveria perdão. Todos estes criminosos serão presos ou condenados. As evidencias falam por si, estão fartamente documentadas e os processantes irão até o fim. As investigações  sob segredo de justiça não permitem acesso. É como o pessoal do Sol do Carajás afirmou, todos os envolvidos devem por as barbas de molho, se prepararem para o pior. Não tem nada certo, correto ou licito no governo Valmir da Integral. Todos que relacionaram com esta gestão tem culpa no cartório. Com o aprofundamento  das investigações, muita coisa ruim vai aparecer. Personagens serão expostos.

A multiplicidade de crimes envolvem uma miríade de órgãos, em todas as esferas de poder – municipal, estadual e federal. São tantos órgãos de controle que a máquina do bilhão não conseguira comprar todos. A investigação, o amplo e irrestrito direito de defesa e a sentença sairão. Sabemos do tempo da justiça. Nela nada é resolvido de imediato e a bala, como fizeram com o Grande, com Dr. Jakson e Dr. Dacio.

Há uma fila de “autoridades”, vereadores e secretários e empresários que sabem de seus erros e compromissos. Deveriam se antecipar e pedirem a delação premiada. Vão responder por seus  atos, por seu enriquecimento ilícito. É uma questão  de tempo. E os  familiares de Valmir, seus  filhos, devem se unir para pagar as dividas do pai. Quando a justiça mandar devolver os milhões juntados de forma ilícita é a fortuna deles que pagarão as contas. É a lei. Apesar de saber que ele não participou de tudo, apenas permitiu que espertalhões fizessem a limpa. Mas por saber e permitir vai responder  por seus atos e de todos eles. Era o prefeito, foi eleito para governar e não
ser governado. É a lei. Réquiem para Valmir da Integral, seus gananciosos secretários, coordenadores e vereadores diletos. Matraca!