quarta-feira, 13 de maio de 2015

...uma cidade que tinha um futuro promissor, ser assolada pelo vírus da corrupção...

INFAMIA





E assim aos poucos Valmir da Integral vai trocando seus comparsas. Não esta ficando só, apenas continua defendendo os mesmos bandidos que o destruíram. Não é apenas manter e reeleger Valmir da Integral. O pior vem depois, quando não terá mais acesso a documentação, quando sua fortuna e a de seus filhos estiver mais expostas. Quando possivelmente o gosto da solidão será de uma cela em Marabá ou Belém. Um momento para suas mais profundas reflexões. Como pode se aviltar tanto e acreditando em blindagem num momento em que  a nação procura extirpar seus males e dores. E logo, corrupção. Ah, coitado do Valmir. O universo coloca em suas mãos a chance de se redimir das bobagens feitas a vida inteira e ele se atola mais, se entrega a esta sucia que nunca soube o que era gerir uma cidade.

Queiroga se vai e nada realmente vai mudar. Nunca deveria ter entrado neste governo. Piorou a percepção de que Parauapebas era apenas uma parte da  Integral. Apenas tornou o prefeito mais prisioneiro de jogatinas, mais perdido e iludido com poder, voto, sabedoria, gestão. Tomara que não se perca a oportunidade de descobrir para onde foi parar todo o dinheiro do lixo que ele, em conluio com  Vanterlor e Gláucia levou. E mesmo o dinheiro, os milhões de tudo que passou pelas mãos desse foragido que não estará e nem será achado pela policia quando a bomba estourar. Seus conselhos e intervenção levaram  o prefeito a cancelar todo o  trabalho meu e de André Rosa, entregando  a coleta para a Usimig. Provando mais uma vez que não tinha amigos ou parceiros, apenas exploradores de sua santa ignorância em gestão publica. Presenciei reuniões criminosas entre Marconi, Queiroga e outros, quando viajavam para pagar ou obter favores de autoridades e a fazer negociatas. A parceria criminosa de Marconi segurando processos para aliviar as empresas, a compras sem a entrega de mercadorias que este ex-secretário  realizou. Ou a pagamentos com verbas federais que foram feitos, causando a paralisação da creche nas Casas Populares. Prevaricou igual ao Dr. Romulo e agora se vai assim, sem punição, sem culpa. Deixa tudo nas costas de Valmir da Integral que não pode pagar tudo sozinho. A melhor saída agora para o velho prefeito seria e é a delação premiada.

Prisioneiro de varias quadrilhas altamente especializadas em fraudes, crimes contra o patrimônio publico, ambientais e sociais, talvez a delação premiada antecipada o livre da prisão vexaminosa aos 68 anos de idade. As quadrilhas ainda estão ativas dentro do governo. Continuam praticando crimes, agora em marcha lenta, mas ainda com ímpeto.  Poderia citar nomes e esquemas, conheço todos e posso atestar que Valmir da Integral também conhece. Trabalhamos juntos num projeto de devolução de poder em que nomeei este Queiroga, Vander, Marconi, Zé de Fátima,  Mendes,  Adir e Romulo numa conspiração aberta contra as ações do prefeito. Não tivemos tempo de agir, acabou eu saindo e eles continuam até hoje.

Queiroga sai mais milionário do que já é. Com tanto dinheiro surrupiado nestes dois anos, praticamente dobrou seus recursos e agora da uma banana para nos e parte tranquilo. É um premio a ousadia  e a desonestidade. O que sociedade precisa saber é que não podemos deixar isto assim. Queiroga roubou, extorquiu, e agora abandona o governo. Tranquilamente. E já esta nos Estados Unidos.

Nada mais é surpresa numa cidade em que o líder do governo confessa seus crimes abertamente, na tribuna e mesmo sob vaias tem a coragem de repetir que é bandido. Odilon perde as estribeiras ao tentar defender o indefensável. Valmir é sedutor. Acaba com o que resta desse vereador que há muito deveria estar em casa. Não sei se é pior, a arrogância do Major ou a “sinceridade” da confissão de Odilon. Major esquece que logo  logo estará atrás de quem hoje esta recebendo o seu “...cagando e andando” para suas vaias. Quem vaia hoje foi seu eleitor e jamais – se tiver vergonha na cara – voltará a sê-lo. Major jamais mereceu este cheque em branco e deve realmente desesperar ante as falcatruas cometidas na venda irregular do seu terreno  para Valmir. Ou no contrato de seu “irmão” para a manutenção da ambulâncias e da frota escolar. Ou mesmo de seus prediletos colocados em postos chave na educação, na gestão  publica. Herdeiro de fato do Odilon, completam uma dupla de irresponsáveis ao se colocarem lado a lado com Valmir da Integral. Ajudam a afundar a cidade, a destruir o pouco de esperança numa mudança que altere o destino final da comunidade. Seus discursos se complementam, um tipo de escoria politica que infesta este pais, onde fala-se em encarcerar crianças e mantem em liberdade ladrões que roubam milhões sem hesitar, que matam crianças, que impedem o florescimento da educação, da universalização do saneamento básico, do turno integral nas escolas de todo o pais.
Mas o mais lamentável é ver uma cidade inteira que tinha um futuro promissor, ser assolada pelo vírus da corrupção, do desatino e da imprudência... lamentável.

sábado, 2 de maio de 2015

A sociedade tem que se posicionar e exigir continuidade. São mais de dois anos de paralisia.

Irmãos em guerra.
Porque temos que acelerar o entendimento social e politico. E porque precisamos pressionar os órgãos repressores para resolverem como vão tratar os desmandos e a ilegalidade do governo Valmir da Integral. A sociedade tem que impor uma trégua ou o fim da queda de braço entre executivo e legislativo. Por sua própria salvação.





leia mais em:



Já durou tempo demais. Afinal são dois anos e cinco meses, restando pouco mais de um ano e meio para encerrar uma gestão que vamos precisar de preces e muita complacência para esquecer. Afinal a imobilidade executiva de Parauapebas já causou estragos demais, todos estão perdendo. Nem estamos mais buscando,  se houvesse, o bom senso do grupo de Valmir da Integral em renunciar ou ao menos reformular completamente, reciclando pessoas e atitudes. Foram longe demais. O pior é que todos os agentes envolvidos nesta paralisação assustadora de Parauapebas não terem maturidade o bastante para perceberem que foram longe demais. Afinal , nossas convicções afetam a todos e precisamos entender que para resolver o impasse de gestão vamos precisar de mais do que temos feito até agora e nem surtido efeito prático.

O único – a saída de Valmir da Integral e sua trupe desonesta. Esta paralisia compromete para sempre o futuro de Parauapebas. É neste momento, enquanto a VALE ainda pode que devemos iniciar conversações sobre sua responsabilidade sobre os destinos da cidade. É neste momento que todos os agentes de desenvolvimento e crescimento econômico tem que estar dispostos a sentar, discutir e encontrar a melhor saída para o fim de uma era de recursos abundantes e desperdícios. Parauapebas não pode continuar perdendo seu rumo, caminhando para o caos.

Originalmente a guerra seria contra a corrupção. Mas todos se corromperam ao longo do processo e não temos mais saída. O G5 ampliado para G7 ainda não conseguiu mostrar a que veio. Sem a sociedade civil a partilhar e empurrar o processo, podemos ver este estado de coisas por mais longos 18 meses, até a eleição do novo prefeito. As sessões da câmara se tornaram cenário de filme medíocre, uma disputa que nem mesmo os vereadores sabem porque a travam. Assim vemos que não tem mais vencedores, apenas um bando a cada dia maior de deserdados, de prejudicados, de perdidos. Penso na tragédia dos últimos dias públicos de Odilon, de Brás, e dos aliados de Valmir – tentando defender o indefensável.  Será apenas pelo dinheiro roubado da população? Enquanto se perdem em suas misérias publicas, com Valmir da Integral acuado mas ainda à frente de todos, este se locupleta num ambiente seu a vida inteira – o caos.
Enquanto isto crianças morrem a míngua no hospital da prefeitura. Enquanto isso as mortes violentas triplicam nos finais de semana e feriados. Enquanto isso vemos a cada dia o estado de direito mais e mais ameaçado por grupos de pressão, por mortes de encomenda (Dr. Jackson), por perseguições.

Ou teremos que mobilizar as massas, as ditas lideranças para darmos um basta a tanta dissidia e loucura? O que esta prevalecendo agora nos corações e mentes desses “políticos”? Dessas “lideranças” de nada, que infelizmente nunca tivemos oportunidade de gerar, lideranças realmente comprometidas com o desenvolvimento desta cidade, estão pensando o que? Devemos continuar esperando por eles, encontrarem um paliativo, uma possível saída para tao grave momento social?

A história tem sido cruel com este sitio.  Primeiro Faisal, agora encostado e com graves acusações de trabalho escravo nas costas. Elegeu a primeira prefeita biônica da Nova Republica, sua ex-esposa, que se voltou contra ele e entregou a cidade as máfias, Welney à frente. Cometeu crimes e se impôs por longos oito anos. Sua característica eram festas e mais festas, arrumando uma popularidade que mais foi real. Depois vieram Darci e agora Valmir. Dois tresloucados “líderes” plugados justamente pela falta de liderança, que confusão. E foi realmente este os acontecimentos. Salva e redime este mapa de gente ruim, a presença isolada de Chico das Cortinas e Meire Vaz. Tudo que temos hoje surgiu sob a gerência desses dois e até hoje permanece. Não víamos tanta desgraça acontecendo, mesmo guardado as proporções históricas e o desenvolvimento. Era moral, era gestão, era boa vontade.

Agora vemos a cada semana a mesma novela mexicana. A trupe de Valmir ainda sem saber salva-lo da bancarrota, ainda metidos e arrogantes, a turma da Ângela ainda à espera do milagre, em reuniões recorrentes, em juntada de documentos, em apelos de ajuda e em promessas, se endividando desnecessariamente, sem foco, sem rumo.

O G5 vitaminado mas ainda débil e presa mesmo se esforçando para formar o até então desnecessário G7, com uns dois membros tão ou mais enrolados que Valmir. O crescimento do   grupo partiu da ideia desproporcional de trazer dois irresponsáveis para uma luta de longa duração.  Também sob investigação, ambos não sabem a quem recorrer e fazem a aposta de suas vidas. Os advogados, de ambos os lados nem sabem para onde apelam, chega a ser divertido ver tanta gente metida a besta sem saber o que fazer. É o que demonstram. Eles não tem a solução, ficará o mal feito, o mal acabado. Ainda bem que as eleições estão próximas, fazendo os partidos agirem como tal: agremiações de semelhantes, em prol da sociedade.
Mas agora enfrentamos dois pesadelos limítrofes: a queda brutal da capacidade de caixa da VALE e a má gestão publica se cruzarem. A crise instalada não será passageira, é uma renovação, uma mudança no sentido de existir de Parauapebas. A velha pujança não voltará. Apesar de nunca termos sido uma cidade rica, tínhamos a impressão de sê-lo. Pelo volume de pessoas, de veículos, de comercio. Que ao primeiro tropeço da mineradora, ficaram todos órfãos. A esperança de ser dormitório de Canaã não se realiza, não sabemos se o S11D ira vingar, se vai realmente produzir num cenário de excesso de oferta de minério. O comercio parado, os hotéis vazios, vazias as ruas, avenidas, supermercados, praças. Em breve vazias e desertas as casas e os novos loteamentos, lançados na bolha imobiliária que esta para se romper no pais inteiro.

Enfrentando o primeiro refluxo populacional de sua curta historia, Parauapebas enfrenta desafios que redefinem sua trajetória. E num momento de lideres mortos ou inexistentes, de reduzida capacidade de reação e enfrentamento, sua sociedade dividida e suas associações pesadas e mal acostumadas com o antigo.

É justo neste momento que o executivo e o legislativo se funcionassem, estariam traçando planos e buscando novas matrizes, estudando e propondo a nova arrumação da casa. Mas estamos inertes e estamos em guerra.

E nem temos capacidade de reação. Porque os anos e anos acostumados a esperar pelos repasses do CEFEM nos tornaram acomodados e confiantes demais que a usina atrás do morro sempre nos manteria na ilusão de não termos problemas, que tudo se resolveria. Agora, pegos na surpresa da falta, recrudesce nossas diferenças e  o melhor caminho se torna o do aeroporto ou das estradas. A grande maioria pensa em partir, mas como deixar para trás investimentos do melhor de suas vidas? É uma sociedade tão egoísta e medíocre que ninguém pensa em articular grupos para propor soluções e recomeço.

Nossa matéria Novas Matrizes Econômicas (http://nossosservicos1.blogspot.com.br/2014/08/a-oportunidade-de-propor-uma-nova.html não empolgou, não iniciou nenhuma discussão ou conversa e não temos noticias de ação semelhante.

Assim, vereadores, prefeito e secretários precisariam, se não houvessem estas brutais e praticamente inegociáveis diferenças,  iniciar esta conversa, burilar pensamentos, buscar saídas. Ainda temos a VALE que seguramente, não sei por quanto tempo neste formato, que é de seu interesse participar e propor. Mas com esta disputa de poder, talvez amanha seja tarde. Ou pode ser que nem tenhamos um amanha.